Artigos Religiosos Catolicos - Frei Galvão e a Terra Santa



Quando um ser humano resolve, bem cedo em sua vida, potencializar o dom da graça que Deus lhe auferiu e põe-se, a serviço de seus semelhantes em pleno voto de pobreza, aí está a santidade. Frei Galvão, o santo brasileiro, veio ao mundo com essa vocação.
Desde cedo, tinha, Frei Galvão uma admiração espiritual, muito intensa pela aura-celeste do marianismo, oportunidade ascética, que um franciscano como (ele), tivera o privilégio da dedicação da seguinte carta a Virgem Maria, quando de seu voto, aos 27 anos de idade.
O voto marial da Ordem de São Francisco que Frei Galvão fez era um juramento de defender, se preciso fosse, até o derramamento do próprio sangue pelo privilégio de defender a Imaculada Conceição, Mãe Santíssima.
Nossa Senhora e Santa Ana eram suas prediletas padroeiras, e, assim Frei Galvão escrevia (na íntegra), e no final assinava com o próprio sangue.
“... Saibam todos quantos esta carta e cédula virem, como eu Fr. Antonio de Sant´Anna ,me entrego por filho e perpétuo escravo da Virgem Santíssima Minha Nossa Senhora,com a doação livre,pura e perfeita de minha pessoa,para que se mim disponha conforme sua vontade,gosto e beneplácito ,como verdadeira Mãe e Senhora minha...
“Nas vossas piedosissima mãos entrego meu corpo, alma, coração, entendimento, vontade e todos os mais sentidos, porque de hoje em diante corro por vossa conta e, todo sou vosso... para o que vos ofereço desde agora todos os meus pensamentos, palavras e obras, e tudo o mais meritório que fizer e indulgências ganhar, para que apresenteis junto com o vosso merecimento a vosso Filho Santíssimo, dispondo vós de todos eles conforme for vossa vontade...”.
“E para que conste que esta minha determinação foi feita em meu perfeito juízo, faço esta Cédula de minha própria letra, e assinada com o sangue de meu peito...”.
Quem leu esta carta e não conhecia o jovem Antonio Galvão de França (Frei Galvão), ficaria atônito com a condição de vida do jovem, e sua “renúncia”, próprio de quem tem a graça de Deus para a santidade.
Frei Galvão era de uma família de Pindamonhangaba muito nobre e rica, de muita influência política em São Paulo e no Reino. Mesmo assim, pelo seu alto pendor humanista e cristão, ele preferir fazer todos os estudos necessários para se tornar um dos mais vocacionados religiosos do mundo. Estudou Teologia, Filosofia e autodidatismo em tudo que perscrutasse a alma humana.
As virtudes de Frei Galvão, sua espiritualidade, sua devoção e predileção por Nossa Senhora e por Santa Ana combinavam muito bem com seu espírito de santidade: piedoso, humilde, caridoso e obreiro.
Com certeza Frei Galvão devia, viver espiritualmente, aquele “espírito” lá da Terra Santa, Palestina, onde Santa Ana deu á luz a Maria,...Que mais tarde, conforme anúncio desde Daniel, viera a conceber o Menino Jesus, por obra do “Espírito Santo”. Daí, a Imaculada Conceição, sem pecado original.
Frei Galvão, por Jesus, pela Virgem, por Santa Ana e São Joaquim -avós do menino Jesus-, deixava fruir em seu espírito aquela atmosfera divina da Terra Santa.
Quando os milagres e êxtases começaram a acontecer em torno de sua taumaturga (santidade), Frei Galvão, sabia que ele era apenas um “instrumento espiritual” de Deus aqui na terra.
Sabia também, que sua intensa fé franciscana em Maria, Santa Ana, Jesus, fazia dele um verdadeiro “espírito itinerante”, com suas “pílulas” a desembaraçar problemas pessoais mundo afora e a curar doenças pela força de sua fé em Deus.
• Frei Galvão hoje.

Frei Galvão, o santo brasileiro, fez muitos milagres, curas, porque Deus lhe concedeu essa “Graça” primordial de santidade.
Hoje, suas pílulas – as pílulas de Frei Galvão – cada vez mais são procuradas por fervorosos de todo Brasil.
Essas “pílulas” são elaboradas sob uma supervisão espiritual religiosa. Pelas Irmãs de Caridade da Capela do Mosteiro da Luz, São Paulo.
Frei Galvão, sua santidade, suas pílulas, é hoje, sem divida a maior esperança de cura para a maioria dos males espirituais que viram doenças físicas, bem como, para o encaminhamento de solução de problemas de ordem conjugal, espiritual, e da busca de harmonia nos problemas da vida.
Pois tudo o que for possível, e que for em nome de Deus e, pelo bem, Deus não faltara. Frei Galvão foi um exemplo de fé e doação espiritual.
Hoje temos fácil acesso a esse Santo Brasileiro, pois temos diversos artigos religiosos católicos, como o Oratório Frei Galvão que nos permite rezar olhando para quem tanto fez bem.
Autor: T. Ranto Rochar


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