A arte de fazer bem feito



Cena 1: Um funcionário de 15 anos de empresa, trabalhando em uma multinacional altamente conceituada acorda numa segunda feira, toma seu banho, seu café e se dirige ao seu trabalho. No caminho a mesma coisa passa pela sua mente: “preciso sair desta empresa, me sinto muito preso, sei que tenho capacidade de produzir mais, porém não tenho coragem”. Ao chegar ao trabalho, encontra com uma noticia que vai mudar sua vida: haverá demissão voluntária. Motivo: crise mundial.

Cena 2: Outro funcionário, também com 15 anos de empresa em uma multinacional, não está mais se sentindo bem trabalhando no mesmo local. Ele quer algo novo, mais desafiador, porém o medo e a incerteza o fazem pensar duas vezes quando o assunto é pedir demissão. Então um dia ele se olha no espelho e se convence que o que faz durante muito tempo já é com maestria e que ta na hora de seguir em “carreira solo”.

Eles saem de suas empresas e começam seus trabalhos como donos dos próprios negócios.

O que esses dois personagens têm em comum? Várias coisas: O tempo de empresa, a dedicação, o sentimento que do jeito que estava não dava mais, e o pior de tudo: a ousadia e o erro de iniciar um negócio sem a devida preparação.

Com certeza, meus amigos, vocês no mínimo conhecem ou já ouviram falar de alguém que viveu ou vive uma das duas cenas acima. É comum se tomar uma decisão de sair do emprego com o sentimento de que não dá mais e partir para algo sozinho. Até ai tudo bem, o problema é quando nos deparamos com situações dentro de nosso novo empreendimento que demonstram nosso despreparo e aí a ficha cai.

Muitas empresas neste país iniciam e terminam em seu primeiro ano de atividade, seus donos iniciam algo por sentimento que se deu certo para seu “vizinho” vai dar certo para ele também. O fato é que é difícil crescer por osmose, o “vizinho” em algum momento procurou se capacitar e aprender para poder chegar onde está e esta é uma regra que não pode ser diferente para ninguém.

Durante duas semanas entrei em mais de vinte empresas do mesmo segmento para prestar consultoria. Algumas estão muito bem estruturadas, seus caixas, suas planilhas e suas finanças estão muito bem controladas. Outras possuem pouco controle ou quase nenhum. O que elas têm em comum é que seus donos têm muita disposição, garra para vencer e isso é algo muito positivo apesar de não ser o suficiente.

Hoje em dia ninguém deve iniciar algo sem conhecimento de gestão. O SEBRAE (www.sebrae.com.br) oferece cursos e treinamentos, alem de seu balcão de negócios que ajudam a ter um direcionamento melhor sobre o que você quer fazer para iniciar corretamente. Outro instituto de referência é o IDE (www.idebrasil.com.br) que de forma prática e simples oferece aos seus alunos ferramentas exatas para gerenciar seu negócio. Estes são somente dois exemplos, há muitas outras instituições sérias no Brasil que podem agregar muito a empresas novas no mercado.

Pra terminar quero lhe dizer, caro leitor, que ao iniciar algo bem você terá grandes chances de dar vida longa ao que você se propõe a fazer. O importante é aprender sobre gestão, saber o que seu contador faz e acompanhar todos os processos. Sendo assim, o caminho não será tão tortuoso como tem sido para os dois personagens do inicio do artigo. Sucesso a todos!
Autor: Amandio Bastos da Silva Junior


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