O MEDO



O MEDO

A sabedoria dos mais idosos é de suma importância para os mais novos. Eles afirmam: “O mais importante não é crer, é, sim fazer. Em contraponto confirmam que: “O mais importante não é ver, é, sim, compreender”. “Fazei o bem e alcançareis a sabedoria dos simples de coração”. Se nós cremos e acreditamos na Divindade, a palavra “medo” pode soar como escolho podendo esfacelar o que trazemos de bom no coração. Para muitos seres humanos o medo é estocante, um paradoxo que o nosso consciente já deveria ter absorvido, que ele não seja em nossas vidas ervas daninhas, no desalinho e que não provoquem ações missivistas de ações estereotipadas associadas ao esfacelamento humano. Apesar da nossa imperfeição não podemos deixar a dominação de ações deleterianas transformarmos em escravos do sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror. A análise da consciência é uma questão importantíssima no contexto de nosso cotidiano e o assustar-se ou apavorar-se por qualquer motivo, não está nos parâmetros na normalidade. Estamos inseridos no contexto da Civilização Ocidental, vivemos em épocas de crises, local e global envolvendo todos os aspectos de nossa vida.


Crise econômica, crise política, crise na ciência, na sociedade, crise comportamental, crise de sentimentos e crises na vida humana. Você chega a perceber esta crise no seu dia a dia? Por que ela está acontecendo? Sentimos a crise de diversas formas e seu desdobramento é bastante doloroso. Para assimilarmos melhor a sinonímia de crise diríamos que a palavra é de origem latina crise e do grego krísis, uma alteração (melhora, ou piora) que sobrevém no curso de uma doença, acidente repentino que sobrevém numa pessoa em estado aparente de boa saúde ou agravamento súbito de um estado crônico, manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio, manifestação violenta de um sentimento, estado de dúvidas e incertezas, fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias, momento perigoso ou decisivo, lance, Conjuntura, tensão, conflito, deficiência, falta, penúria, mesmo diante de tantas sinonímias o maior medo, aquele que ocupa o primeiro lugar segundo pesquisas não é o da morte e sim o de falar em público. A crise que causa o medo convive em nossas vidas e às vezes torna-se sem situações dolorosas, mas é preciso compreendida para que possamos superá-la, principalmente, porque ela não é individual, mas social.


Temos a obrigação de procurar as nuanças e o dever de compreender nossa vida, nossa existência, nossa inserção neste orbe tão cheio de surpresas. Um momento de crise significa passarmos por mudanças, contrastes, buscas de soluções, com a intenção de substituir um mundo de incertezas por outro onde os valores sociais anteriores não tem mais significação e não respondem aos nossos anseios. É um processo de transformação integral e de ações rápidas e profundas que sentimos influenciados pelas circunstanciais dos ábacos. As idéias e os sentimentos que temos são questionados a todo instante, muitas vezes sentimos tristezas, desânimos, apatias é como nos faltassem uma integração interior, como se o nosso Centro de Força não mais nos pertencesse, isto é, conotações fora dos padrões e valores que deveríamos cumprir com denodo e satisfatoriamente. No entanto, estes padrões e valores perderam o sentido, se esvaziaram, mas ainda não existem outros para substituí-los. É normal, natural que estas situações geênicas provoquem medo por toda insegurança, ansiedade que geram, por tudo que possa trazer de novidade e que possa assustador a nossa sociedade. Pensem conosco? Se realmente a consciência dessa situação fosse ponto forte e se estivéssemos preparados para o enfrentamento, nos os construtores desse medo precisaríamos temê-lo a ponto de perder a noção da importância da vida? Talvez as circunstâncias das dúvidas inerentes ao desconhecimento de como viemos parar aqui na Terra e para onde vamos sejam os vieses ou vetores desse medo. O pior é que não somos donos de nada, nem dos nossos destinos, apenas colaboramos para atenuar e termos condições melhores de viver e assegurar um futuro mais promissor. Deus é a inteligência causa primária de todas as coisas e nos Espíritos somos o princípio inteligente criados por Deus que habitam a Terra, enquanto encarnados.


A desencarnação não nos tira a condição de princípios inteligentes. Se o infinito é desconhecido, o mundo espiritual já não é, pois muitos Espíritos desencarnados mantiveram e mantém comunicação com médiuns encarnados, através da psicografia, da psicofonia, da escrita mecânica e da direta (pneumatografia). Pneumatografia é a escrita direta, ou pneumatografia, é aquela que se produz espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Pode pegar um papel e colocá-lo de sua confiança que um espírito poderá manter manifestações para você, mas para isso ocorrer e preciso que haja merecimento, mas muitos deles têm escrito em paredes ou locais sólidos. Poderíamos dizer que Deus é infinito? Definição incompleta. Pobreza de linguagem dos homens, insuficiente para definir as coisas que estão além da sua inteligência. Ao lançar os olhos sobre as obras da criação você chegará à conclusão da existência de Deus. “O nada não existe. Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa, procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos responderá. (LE) Deus é perfeito, senhor de todas as coisas, duvidar jamais.


O Universo existe, ele tem, portanto, uma causa, duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e avançar, que o nada pode fazer alguma coisa. O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz das forças deprimentes, congestionantes. À semelhança do ódio, aniquila os que cultivam, desorganizando-os de dentro para fora. Alçapão traiçoeiro abre-se, desvelando o fundo poço do desespero, que retém demoradamente AS vítimas que colhe. (O Espiritismo de A – a - Z). O jargão popular diz que: “Deus dá o frio conforme o cobertor” e as provações para aquilatar as nossas reações e forças. Assim, Ele proverá as bonanças devidas, pois Ele é Pai Todo Poderoso, Onipotente, Onipresente e Onisciente e está presente na consciência de todos. Cabe-nos a execução das boas causas para que haja a interação entre nós. Se essa interação não corresponder a realidade Ele se retira por momentos e deixará os que assim procedem ao sabor do livre-arbítrio. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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