Pertinência e Relevância



Você já sentiu a sensação de ler um texto (e-mail, relatório ou ata de reunião) e encontrar a informação de que você precisava em meio a muitas outras nada importantes – ou nem mesmo achá-la?

Isso acontece porque ainda há quem acredite que textos cheios de informações são textos ótimos, bem escritos, afinal, mostram todo o conhecimento de quem escreveu.

Felizmente, a redação empresarial moderna prega o contrário: quem escreve menos, escreve melhor. E “menos”, nesse caso, significa: escrever o que é necessário, sem enrolar. Em outras palavras, é ser conciso.

A concisão relaciona-se diretamente à escolha do conteúdo do texto. E essa é uma das maiores dificuldades da comunicação escrita: escolher entre “o que é necessário” e “o que não é necessário” comunicar para atingir o resultado desejado.

Para decidir isso, é preciso estabelecer um “filtro de conteúdo”, que deve levar em consideração o leitor – e não o emissor (que geralmente peca ao querer informar demais).

O leitor só aceita ler sobre informações e ideias de duas naturezas:

• Pertinentes: pertencem estritamente ao assunto da comunicação;
• Relevantes: fundamentais para compreensão/ conhecimento e tomada de decisão.


Toda comunicação escrita deve, portanto, ser produzida apenas com o que é pertinente e relevante, ao mesmo tempo.

Assim, o leitor encontra, sem ter que ler “n” páginas com informações desnecessárias, exatamente aquilo que lhe interessa. É como se houvesse uma agulha sob uma folha de papel e não mais uma agulha no palheiro, difícil de encontrar.
Autor: Vívian Cristina Rio


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