ESPÍRITOS GLÓBULOS



ESPÍRITOS GLÓBULOS



Uma terminologia quiçá desconhecida, para milhões de pessoas espalhadas por este orbe terrestre. Destacar a importância da espiritualidade na vida das pessoas, é de suma importância. Se todo hominal procura-se um meio, um caminho, uma diretriz, um azimute, um viés para descobrir porque o mal está sempre presente em sua personalidade, no seu ego, superego e id, com certeza a sua vida, sua conduta, seu lidar com amigos, parentes e aderentes, seria mais operante e lhe traria inúmeros benefícios e a perturbação psíquica se afastaria do seu caminho e da sua vida. A harmonia no lar, uma psicosfera monumental em seu local de trabalho, o afago amigo com os companheiros (as) da labuta diária, traria consequências apregoadas de complacência e o resultado seria uma harmoniosa ligação entre seus pares que seria dotados de benefícios e o trabalho tornar-se-ia mais prazeroso. Encontre um trabalho que lhe dê prazer que nunca mais terás preocupação na vida.

Com o trabalho prazeroso jamais teremos desprazer, ócio coletivo e nossa jornada serão impulsionadores da produtividade. O trabalho dignifica o homem e fortalece o Espírito. Falamos em Espírito ele pela sua essência espiritual é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. Segundo a Doutrina espírita e o Livro dos Espíritos de Allan Kardec os Espíritos possuem classes e ordens de acordo com o grau de perfeição que tenham alcançado. Esse grau de perfeição pode ser maior ou menor, dependendo das qualidades que os Espíritos já adquiriram e das imperfeições de que ainda não se despojaram. “Como não há linhas de demarcação definidas entre essas diferentes ordens, o seu número é ilimitado, podendo ser aumentado ou diminuído, conforme o critério adotado”. Considerando-se, todavia, os caracteres gerais dos Espíritos, podem-se classificá-los em três ordens principais, a saber.

Primeira Ordem: Espíritos Puros: os que já chegaram à perfeição, aqui como espelho redentor colocamos a figura de Jesus Cristo, mas existem outros Espíritos Puros na mesma dimensão de Jesus, ou superiores, pois ele mesmo afirmava que: “Na casa de meu Pai existem muitas moradas”. Segunda Ordem: Bons Espíritos: são aqueles nos qual o desejo do bem é predominante. Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos: aqueles em que predomina a ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso. Esta classificação geral pode desdobrar-se em nuances que variam ao infinito. Existem, contudo, caracteres bem definidos que permitem agrupar os Espíritos de acordo com suas tendências e aptidões, constituindo-se numa escala ou num quadro que, no dizer do Codificador, (...) é, de certo modo, a chave da ciência espírita, porquanto só ele pode explicar as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos acerca das desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. (...) Com base nessas considerações, Kardec subdividiu as três ordens supracitadas em dez classes, como segue: Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos: os Espíritos Imperfeitos têm características gerais, o predomínio da matéria sobre o Espírito; propensão ao mal, intuição voltada para Deus, mas não o compreendem, pois apresentam ideias pouco elevadas, são os hominais que vivem na Terra.

Vejam só a Terceira Ordem é dividida em cinco classes de Espíritos. Décima Classe: Espíritos Impuros: o mal é o objeto de suas preocupações; sua linguagem é grosseira e revela a baixeza de suas inclinações; Nona Classe: Espíritos Levianos: são ignorantes e inconsequentes, mais maliciosos do que propriamente maus com linguagem alegre, irônica e superficial; Oitava Classe: Espíritos Pseudo-Sábios: possuem grande conhecimento, mas julgam saber mais do que sabem; sua linguagem tem caráter sério, misturando verdades com suas próprias paixões e preconceitos; Sétima Classe: Espíritos Neutros: apegados às coisas do mundo, não são bons o suficiente para praticarem o bem, nem maus o bastante para fazerem o mal. Sexta Classe: Espíritos Batedores e Perturbadores: podem pertencer a todas as classes da Terceira Ordem; sua presença manifesta-se por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas e deslocamento de corpos sólidos; são agentes dos elementos do globo; deles se servem os Espíritos Superiores para produzir esses fenômenos físicos do planeta. Alguém pode estranhar a ordem decrescente na ordem, mas a divisão está corretíssima e foi assim que Kardec mencionou no Livro dos Espíritos.

Segunda Ordem: É composta pelos Bons Espíritos tendo como características gerais o predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem; compreendem Deus e o infinito, mas ainda terão de passar por provas; uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais. Esta ordem apresenta quatro classes principais: Quinta Classe: Espíritos Benévolos: seu progresso realizou-se mais no sentido moral do que no intelectual; a bondade é a qualidade dominante. Quarta Classe: Espíritos Sábios: amplitude de conhecimentos aplicados em benefício dos semelhantes; têm mais aptidão para as questões científicas do que para as morais. Terceira Classe: Espíritos de Sabedoria: elevadas qualidades morais e capacidade intelectual que lhes permitem analisar com precisão os homens e as coisas.

Segunda Classe: Espíritos Superiores: reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade; buscam comunicar-se com os que aspiram à verdade; encarnam-se na Terra apenas em missão de progresso e caracterizam o tipo de perfeição a que podemos aspirar neste mundo. Já a primeira ordem que é o ponto mais elevado na escala espiritual denomina-se de Primeira Ordem e são componentes desta ordem os Espíritos Puros, se ficam abaixo do Pai Todo Poderoso, nosso Deus. Eles têm características especiais, não sofrem nenhuma influência da matéria; superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens. Observe-se que esta ordem só apresenta uma classe, a Primeira e Classe Única. Nela os Espíritos que a compõe percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma da perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.

Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. (...). Excetuando os Espíritos Superiores, os Puros, os de classes e ordens mais baixas, além desta classificação podem receber diversas nominações, mas aqui queremos chamar a atenção para o Espírito Glóbulo. É de se estranhar este nome, pois a esquisitice está presente na nominação e vejam a sinonímia dele (es). Aqueles pontos escuros ou moscas amauróticas do globo ocular, que, por credulidade ou ignorância, são confundidos com seres espirituais. Allan Kardec considerou ainda que as visíveis correntes de moléculas aeriformes, aclaradas por raios de luz e agitadas pelo calor, são tomados por aglomerações de espíritos. Assim também com os artefatos do humor aquoso, são corpos opacos em suspensão que, com a refração da luz, parecem com pequenos discos. Não há como confundir todas essas manchas da vista cansada com espíritos (Livro dos Médiuns, Capítulo VI nº. 108 de Allan Kardec). Muita gente pode até pensar que seja coisa inventada, mas é real, por isso não devemos confundir com o embaraço da visão quando ela se encontra muito cansada e estressada. Pensem Nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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