O DIA DO ESCRITOR



O DIA DO ESCRITOR


O escritor é aquele ser humano que sabe lidar com a escrita. Tem o vernáculo fácil e o desenvolve muito bem, usando o que a mente lhe oferece. As palavras fluem naturalmente como se fosse um ser divino segurando na sua mão e colocando as ideias no papel. Muitos são elogiados e outros tantos criticados. A função do escritor é bela. Escrever um romance, uma bela crônica, um livro fabuloso o leva ao êxtase. O escritor não pode e nem deve ser tomado pela prepotência e pelo orgulho. O bom escritor é aquele que o leitor independente de classe social, absorve os seus ensinamentos com muita especificidade. Lívio Oliveira com sua inteligência peculiar fala sobre o dia do escritor e diz que em 1960, por Decreto Governamental, o dia 25 de julho foi instituído como o Dia Nacional do Escritor.


Tal iniciativa se deveu ao sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado naquele ano pela União Brasileira de Escritores - UBE, por iniciativa de seu presidente, à época, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, o célebre escritor baiano Jorge Amado. O nordestino tem a veia boa para a escrita quer seja ele letrado ou não. O caso mais típico desta raridade chama-se Patativa do Assaré. Este fenômeno é analfabeto, mas encantou o Ceará, o Brasil e o Mundo, visto que várias universidades fora do Brasil estudam como um homem analfabeto se transforma num fenômeno das poesias, dos cordéis e de muitos causos. “Uma composição dele cantada pelo Rei do Baião Luiz Lua Gonzaga faz sucesso ainda hoje, A Triste Partida”. Raquel de Queiroz a primeira mulher a tomar acento na Academia Brasileira de Letras, cego Aderaldo que encantou muita gente. José de Alencar é o grande nome da prosa romântica brasileira, tendo escrito obras representativas para todos os tipos de ficção românticos: passadista e colonial (O Guarani, 1857), indianista (Iracema, 1865), sertaneja (O Sertanejo, 1875).

Pode-se dividir, didaticamente, a obra de Alencar em indianista (O Guarani, 1857; Iracema, 1865; Ubirajara, 1874); urbana (Lucíola, 1862; Diva, 1864; Senhora, 1875), regionalista (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates (primeiro volume) , 1873). Seus grandes mestres são o francês Chateaubriand e o escocês Walter Scott. Mas também o influenciaram muito os escritores Balzac e Alexandre Dumas. Domingos Olímpio Braga Cavalcanti (Sobral, 18 de setembro de 1851 — Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1906) foi um jornalista e romancista brasileiro. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, exerceu a atividade jornalística no Rio de Janeiro, em periódicos como O Comércio, Jornal do Comércio, Correio do Povo, Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e O País.


Dirigiu o periódico Os Anais, semanário que contou com a colaboração de muitos escritores brasileiros e portugueses. Em Os Anais publicou o romance O Almirante e deixou incompleto O Uirapuru. Deixou diversos trabalhos, entre romances e peças, a maioria inédita em livro. Apresentou candidatura para a Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado pelo poeta Mário de Alencar, filho do romancista cearense José de Alencar, tendo contado apenas com o apoio de Olavo Bilac, que faria um elogioso necrológio de Domingos Olímpio, ou Pojucã, um de seus pseudônimos. Franklin Távora com o seu - “Índios do Jaguaribe”. Temos que parar por aqui para não cometermos injustiças. A todos os escritores brasileiros desejamos muitos sucessos e aqueles que não pertencem mais a este mundo a nossa gratidão pelos ensinamentos deixados.


Aqueles novatos como nós que Deus nos ilumine, para ter a vitória por fora, consiga por dentro. Nas paraolimpíadas, pessoas deficientes conseguem grandes feitos. Correm sem enxergar, nadam sem ter braços, arremessam pesos sem ter pernas. Mas, elas acreditam que podem vencer. E nós acreditamos em nosso potencial e quem sabe um dia possa nos tornar um grande escritor. Uma tarefa digna e que enobrece qualquer ser humano. Nossa homenagem póstuma ao grande escritor cearense Manuel Eduardo Pinheiro Campos, conhecido simplesmente por Eduardo Campos, (Guaiúba, 11 de janeiro de 1923 — Fortaleza, 19 de setembro de 2007) foi um escritor, historiador, radialista e jornalista brasileiro. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará e bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1948) pela Faculdade de Direito do Ceará.


Foi Presidente da Academia Cearense de Letras (1965 a 1974), da Academia Cearense de Retórica, da Comissão Cearense de Folclore, do Conselho Estadual de Cultura, além de fundador da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão e seu primeiro presidente; secretário de Cultura em dois Governos do estado do Ceará; Diretor dos jornais Correio do Ceará e Unitário, Rádio Araripe e TV Ceará Canal 2. Publicou mais de 70 livros, estando no segundo lugar em número de publicações dentre escritores cearenses, sendo superado apenas por Gustavo Barroso. Dentre suas obras destacam-se as peças teatrais O Morro do Ouro, A Rosa Lagamar, A Donzela Desprezada e Nós, As Testemunha; e textos dramáticos como “As Tentações do Demônio, O Amargo Desejo da Morte e A Morte Prepara o Laço”. A compreensão do fenômeno literário tende a ser marcada por alguns sentidos, alguns marcados de forma mais enfática na história da cultura ocidental, outros diluídos entre os diversos usos que o termo assume nos circuitos de cada sistema literário particular. Faleceu aos 84 anos devido a complicações de um acidente vascular cerebral. O escritor talvez queira dizer não precisa ser o redentor do mundo, o salvador da pátria ou o libertador da lua; não tem a missão de solucionar problemas e não carrega em seu coração a mensagem essencial dos santos e revolucionários, mas o que escreve vem da introspecção do coração e vem com amor, dedicação, responsabilidade e altruísmo. Parabéns ao escritor pelo seu dia.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- ALOMERCE E AOUVIR/CE.
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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