A COMISSÃO DE ÉTICA SEM ÉTICA



A COMISSÃO DE ÉTICA SEM ÉTICA

A Comissão de ética do Senado Federal demonstrou que desconhece o que venha a ser ética. A palavra ética tem como a maioria da língua portuguesa derivação latina ethica e do grego ethiké. Na filosofia a palavra ética se insere no estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Não conseguimos vislumbrar ética no Senado Federal brasileiro. A ética é a parte da filosofia que trata das questões e dos preceitos que se relacionam aos valores morais e à conduta humana, bem como o conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar. Será que o presidente do Senado o ex-presidente José Sarney tem esses predicados e quem arquivou os processos que acusavam Sarney de corrupção ativa e passiva pode ser nominado de ético? Jamais!

“Uma reportagem do jornal americano New York Times afirma que o escândalo provocado pelas denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney, ameaça paralisar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.” O líder do Senado do Brasil está sob forte pressão para renunciar em meio a um escândalo de nepotismo e corrupção que ameaça paralisar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o último ano do seu mandato", afirma a reportagem. O texto intitulado "Escândalo pressiona um líder brasileiro a renunciar" é assinado de Brasília pelo jornalista Alexei Barrionuevo. 'Controle sem precedentes' "As acusações contra Sarney envolveram o Senado em mais uma batalha intensa sobre o destino da sua liderança", lembrando as denúncias que levaram à renúncia de Renan Calheiros da presidência da Casa, há dois anos. "O mais recente 'débâcle' vem em um momento difícil para Lula, que aguentou escândalos no seu próprio Partido dos Trabalhadores que obrigaram grandes autoridades a renunciarem."

O jornal diz que apesar de sua alta popularidade, Lula continua em sua aliança com o PMDB de Sarney para manter a "maioria magra" no Senado. O diário afirma ainda que o governo está preparando uma proposta que daria à Petrobras "controle sem precedentes do desenvolvimento de grandes poços de petróleo em águas profundas [na camada pré-sal] que poderiam transformar o Brasil em uma superpotência, segundo uma pessoa que conhece a proposta de lei". Além disso, o jornal afirma que Lula precisa de apoio dentro do Congresso para a candidatura da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência em 2010. Segundo o New York Times, os escândalos envolvendo Sarney também complicariam as investigações do Senado sobre possíveis erros cometidos pela Petrobras - "um inquérito que poderia durar até 180 dias". As conotações aqui colocadas são de responsabilidades da BBC Brasil.

Estamos levando ao conhecimento da população por se tratar de assunto escabroso e que envergonha a política brasileira aqui e alhures. Por isso, estamos solicitando a compreensão dos que fazem a BBC do Brasil< visto que esta matéria não tem fins comerciais. A preocupação do presidente Lula tem uma razão de ser, pois foi Sarney quando presidente da República do Brasil regulamentou e regularizou a situação políticos do PT (Partido dos Trabalhadores e do PC do B(Partido Comunista do Brasil). A discussão no Senado envolvendo os senadores Tasso Jereissati, Renan Calheiros foi mais uma gota dágua na situação caótica por qual passado o parlamento brasileiro. Lá ninguém é respeitado. O ex-presidente Collor com os olhos esbugalhados parecendo mais um débil mental mostrava a sua face também e já começa a colocar as unhas de fora. Meus amigos dos que estão lá qual você escolheria para ser candidato a presidência da República do Brasil? A resposta seria geral, nenhum com certeza. Muita baixaria na discussão entre Tasso e Renan.

“Os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) travaram no fim da tarde no plenário do Senado um agressivo e tumultuado bate-boca que fez com que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), interrompesse por alguns instantes a sessão e a TV Senado suspendesse momentaneamente a transmissão da reunião. O tumulto começou assim que Renan terminou pronunciamento e retornou à sua cadeira. Nesse momento, um estranho invadiu a tribuna e passou a fazer declarações de apoio a Renan. O senador Jereissati pediu a Sarney que o intruso fosse retirado. Renan, por sua vez, passou a defender a permanência do manifestante e, enquanto falava, apontava um dedo para o senador cearense. Começou o bate-boca: - Tasso Jereissati: "Não aponte esse dedo sujo para cima de mim." - Renan Calheiros: "Dedo sujo é o do senhor, que paga jatinho com dinheiro do Senado" - Tasso: "O dinheiro é meu, o jatinho é meu. Não é igual ao que você anda com seus empreiteiros. Coronel, cangaceiro de terceira categoria!" - Renan, fora do microfone, fala uma frase, que, segundo alguns senadores, foi: "Coronel de merda!"- Tasso grita: "Me respeite!" Renan também: "Me respeite!' E Renan aponta para Tasso: "Você é minoria com complexo de maioria." Tasso se dirige ao presidente Sarney e diz que Renan está-lhe dirigindo palavras de baixo calão e pede que seja feita representação contra ele por falta de decoro. Renan se dirige a Sarney e pede a retirada à expressão "minoria com complexo de maioria".

Nesse episódio senhores senadores quem merece respeito é o povo. A população brasileira vem sendo massacrada todos os dias e os tubarões do Senado engordando suas contas bancárias e o pobre cada vez mais pobre. Senhores senadores brigões tenham vergonha na cara e respeitem o povo. Achamos que nenhum dos dois tem razão. O senhor Tasso Jereissati quando governador do Estado do Ceará criou o slogan do governo das mudanças, mas o que fez foi dar vez aos empresários e sacanear com os funcionários públicos. Quase mata de fome muitos deles e ainda apelidou os barnabés estaduais de “Marajás”. Jogou para escanteio a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros jogando-os do primeiro para o terceiro escalão e quase dizimou o trânsito de Fortaleza quando extinguiu o Batalhão de Policiamento de Trânsito) Bptran) com a municipalização do Trânsito. “Por Fernando Exman”

"Coronel cangaceiro, cangaceiro de terceira categoria", gritou Tasso, acusando ainda Renan de ter lhe dirigido um palavrão, o que poderia resultar em um processo contra o peemedebista por quebra de decoro parlamentar. Sarney, que presidia a sessão, suspendeu os trabalhos do plenário por alguns minutos para que Virgílio tomasse a palavra para apresentar sua defesa. Na representação do PMDB contra Virgílio, um servidor do gabinete do líder do PSDB continuou recebendo salário depois que foi estudar no exterior. Virgílio também é acusado de usar dinheiro público para custear o tratamento médico da mãe. Já Sarney, que enfrenta uma série de denúncias e se mantém no cargo apesar das pressões contrárias, é acusado de ser responsável pela edição de atos secretos, desviar recursos por meio da fundação que leva seu nome e empregar pessoas ligadas à sua família. Antes do episódio desta tarde, a sessão já estava tensa. Durante o discurso em que lia a ação contra Virgílio, Renan aproveitou para mandar recados aos demais adversários de Sarney, pois soube que parlamentares de diversos partidos preparavam uma carta para formalizar o pedido de afastamento do presidente da Casa.

Assina o documento endereçado a Sarney senadores do PSDB, DEM, PSOL, PDT e inclusive do PT. "A ética, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), não é retórica. A ética é prática. Ninguém é dono da ética", disparou o líder do PMDB. "O que as pessoas têm feito com o presidente Sarney, senador Cristovam Buarque, é uma maldade", complementou. Depois do bate-boca, a carta com o pedido de afastamento de Sarney foi lida em plenário por Cristovam Buarque. "Não tem como, sinceramente, com toda a sua (Sarney) experiência, competência e respeitabilidade, conseguir trazer a paz no Senado, onde uma tropa de choque tomou de assalto o funcionamento da Casa", criticou Cristovam. Na verdade o presidente do Senado dirigindo a sessão do Parlamento parece mais um boneco sem força nenhuma para apaziguar as brigas que ainda serão muitas. Como o povo pode acreditar num Senado sem compostura onde quase execram o senador Pedro Simon um dos grandes senadores da República. “O todo poderoso Collor! Quase mata Simon com olhos abugalhados de cachorro doido. Como poderemos acreditar nesse Senado que está aí. O Senado deveria ser fechado para que todas as denúncias de corrupção fossem apuradas e os culpados fossem punidos. Cadeia neles é essa a vontade do povo brasileiro. Já chega de tanta roubalheira e de sofrimento da sociedade brasileira. Agradecemos aqui a matéria do NY Times que nos ajudou bastante na confecção desta crônica política. Só Deus resolverá os problemas brasileiros. Vem mais coisa feia por aí. Tem o caso da governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yedda Crussis. E as novas acusações de corrupção que apareceram nas obras faraônicas que estão paralisadas, visto que o Tribunal de Contas da União descobriu que muitas delas foram super-faturadas.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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