Em busca do primeiro lugar no Google e Yahoo!



No início do ano, o site alemão da montadora BMW foi banido do Google porque os programadores trapacearam, segundo a principal empresa de busca do mundo. Eles teriam criado um mecanismo que enganava as milhares de máquinas que varrem a internet, conhecidas no jargão tecnológico como robôs. O código garantia que o site bmw.de aparecesse sempre em primeiro lugar na lista de resultados em determinadas pesquisas. A fabricante de eletrônicos Ricoh, também da Alemanha, foi penalizada pelos mesmos motivos. Ricoh e BMW cometeram o deslize ético porque sabem que os mecanismos de busca tornaram-se a principal vi trine online para qualquer empresa que queira exposição na rede. Oito em cada dez internautas usam ferramentas de busca como Google ou Yahoo! para encontrar de tudo, inclusive empresas cujo endereço na rede é óbvio - como no caso da montadora alemã. E não basta ser exibido no meio da lista. Quanto melhor for a colocação, maiores as chances de que a empresa seja encontrada. Essa necessidade de adequação - por meios legítimos - dos sites rapidamente deu origem a um novo negócio, o de otimização de sites. No ano passado, mais 1,2 bilhão de dólares foi investido em SEO (sigla em inglês para search engine optimization). Neste ano, o total deve aumentar 150%, segundo a consultoria especializada Semp.
E não há sinal de que esses valores parem de crescer tão cedo. Os métodos que os sites de busca usam para criar seus rankings mudam periodicamente. “É uma corrida de gato e rato”, diz Cíntia Steijntjes, gerente de marketing e internet do Guia Mais, o catálogo online da Telefônica. Entre os administradores de sites, as alterações são conhecidas como a “dança do Google”, embora os efeitos sejam mais parecidos com um furacão - nas discussões entre webmasters na web, as mudanças nos algoritmos do Google recebem nomes, como as tempestades atlânticas. Empresas que tinham uma boa classificação podem, do dia para a noite, ir parar na décima página de resultados, e vice-versa. “Nem se alguém conhecer o primo do engenheiro do Google vai ter a garantia de boas colocações”, diz Alexandre Hohagen, presidente da empresa no Brasil. “Com a automatização do processo de varredura e indexação, não há a menor chance de manipular o resultado.” A única maneira de manter-se em boa colocação é acompanhar as alterações de perto e fazer os ajustes o mais rápido possível.
O classificado MercadoLivre, um dos maiores sites de comércio eletrônico do país, destinou cinco pessoas de seu depar tamento de marketing e quatro programadores para garantir um bom lugar nas buscas. “O trabalho é dinâmico e interminável”, afirma Stelleo Tolda, presidente da empresa. De dois anos para cá, o site melhorou significativamente sua posição. Se no passado alguém fizesse uma busca procurando termos como DVD player ou celular, o nome MercadoLivre dificilmente apareceria na primeira página do Google. Hoje, dependendo da categoria, ele surge logo nas cinco principais colocações. Segundo Cíntia Steijntjes, o Guia Mais está no primeiro lugar da lista do Google para a palavra “guias” e aparece até a 30a posição para um total de 128 palavras. O resultado foi tão positivo que a empresa praticamente abandonou a publicidade tradicional na internet. O contra-exemplo são as montadoras. Metade dos interessados num carro novo faz pesquisas na rede antes de decidir a compra. Mas basta procurar por um modelo específico e são enormes as chances de que os primeiros resultados não sejam os sites oficiais.
Os algoritmos usados pelos mecanismos de busca para decidir quais são os resultados mais relevantes para a pesquisa dos usuários estão entre os maiores segredos do mundo da tecnologia. Mas uma coisa é certa: eles estão muito longe da preocupação estética que costuma nortear a criação dos sites das grandes empresas. “Essa é uma mudança fundamental, que só agora começa a acontecer no Brasil”, diz Marcelo Sant´Iago, diretor de projetos especiais da Agência Click, especializada em publicidade online. Existem inúmeros fóruns virtuais dedicados à especulação sobre as técnicas mais eficientes para levar a melhor sobre os buscadores. E, claro, existem os trapaceiros. Sabe-se, por exemplo, que o número de links que levam a um site é uma das melhores medidas de sua reputação - apontar para um site é a principal forma de recomendação na web. Inevitavelmente, surgiram sites fantasmas, geralmente blogs, criados somente para dar links para outros. A novidade tem nome: splog, mistura de spam com blog. Estima-se que diariamente 10 000 novos splogs sejam criados na web.
Mas há quem reclame de trapaça justamente por parte dos mecanismos de busca. Segundo uma queixa muito freqüente - e impossível de ser comprovada -, os buscadores relegam os sites oficiais de algumas empresas a posições mais baixas para que elas sejam obrigadas a comprar links patrocinados. Esse tipo de publicidade garante exposição privilegiada na página de resultados - mas é pago. Haveria um conflito de interesses dos buscadores entre os links patrocinados e o que se convencionou chamar de “busca natural”. As empresas de busca, naturalmente, negam. De qualquer maneira, há pelo menos um alívio à vista para os webmasters. O Yahoo! anunciou recentemente uma nova versão de seu sistema de links pagos, o Overture, com o objetivo de aumentar a eficiência para os anunciantes, que ainda investem mais no concorrente Google. O novo código levou dois anos para ficar pronto e exigiu a atenção de boa parte dos desenvolvedores do Yahoo! Para aumentar as receitas, as empresas de busca têm de dividir esforços no aperfeiçoamento tanto da busca comum quanto do sistema de exibição de links patrocinados. Isso pode, pelo menos por enquanto, diminuir a intensidade dos furacões.
POLE POSITION
Obter boa colocação em sites como Google e Yahoo! é fundamental.
Veja por quê:
- 8 bilhões de buscas são feitas mensalmente na internet
- 85% dos usuários encontram o que precisam na web via sites de busca
- 60% dos internautas clicam nos três primeiros resultados da busca
- 80% dos internautas não vão para a segunda página dos resultados da busca
Fonte: Revista Exame nº 8668
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Precisamos divulgar essas técnicas para as empresas, pois elas podem tornar essas empresas muito competitivas no mundo virtual, contribuindo enormemente para o desenvolvimento do país.
Autor: Reinaldo


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