O SONHO QUE VIROU TRAGÉDIA



O SONHO QUE VIROU TRAGÉDIA

O vírus da gripe surgiu no Estado do México, causando a gripe suína, pois alguém teria se contagiado com o contato direto com o animal, o porco. O vírus começou a se propagar e os casos de gripe aumentaram substancialmente. Na realidade a gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3. Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndrome gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarréia.

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias. Um dos aspectos preocupantes desta virose é que causa mais preocupações em crianças, gestantes e idosos. No México esse vírus causou preocupação geral. Colégios suspenderam as aulas, a população passou a usar máscaras como proteção, o cuidado em não permanecer em locais fechados e com muitas pessoas, lavar as mãos por diversas vezes ao dia eram os cuidados básicos que a população deveria ter. Mesmo a vigilância sanitária afirmando que o consumo da carne não haveria risco para população muitas pessoas deixou de consumir carne suína. A situação se complicou e os primeiros óbitos começaram a aparecer.

As autoridades do governo mexicano pensavam se tratar apenas de uma endemia à medida que o número de óbitos aumentava foi anunciado de que o México estava sob o efeito de uma pandemia de gripe A. Pelo que constatamos e nos chamou a atenção é que a gripe suína naquela região parece ser normal e controlável. A gripe suína é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quênia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental. O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar, contudo grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos; no entanto, existem casos esporádicos determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto direto e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área.

A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma direta ou indireta, através das secreções respiratórias, ao contatar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal, a influenza do vírus H1N1. Pergunta-se porque agora a transmissão ocorreu tão rápida, causando óbitos e pandemia como afirmam autoridades do País. Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana - o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009. Contamos mais uma vez com o apoio da Wikipédia para realizarmos esta matéria. Assim como pelo vírus da influenza aviário. A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e carne de porco corretamente cozida não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais. Então pelo visto a gripe humana afeta o porco e a gripe do porco afeta o homem.

É bom que se frise que quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse gênero foram registradas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos. Pelos dados e pelas informações aqui enunciadas e pela baixa infecção humana é de se estranhar que a gripe suína tenha causado tanta preocupação à população mundial. Como estamos sujeitos a maldade humana pensamos em caso de sabotagem, isto é na fabricação de vírus e cepas em laboratórios com um único intuito a de faturar bem alto. Pelo que denotamos o nome da gripe é mesmo suína zoonótica, e já tem alguém afirmando que pessoas neófitas teimam em falar em gripe suína e o certo seria gripe A ou H1N1.

A nominação A é uma denominação nova e a H1N1 é a influeza comum, isto é a gripe normal. Quando do surgimento dos óbitos o pânico se instalou. Aulas foram suspensas, a população passou a usar máscara indiscriminadamente e os países fronteiriços passaram a controlar a entrada de turistas e mesmo de americanos que estiveram a serviço no México, supermercados foram fechados e aglomerações de pessoas deveriam ser evitadas. O fato que causou certo transtorno e que pegou muita gente de pires na mão foi o acontecido com a jovem Jacqueline Ruas, 15 anos, que viajou aos Estados Unidos para cumprir um sonho e um presente de aniversário de 15 anos. Conhecer Disney, em Orlando na Flórida. Filha única de Maria Aparecida Ruas e do gerente de informática Danilo Ruas. Todos os esforços estavam voltados para o bem da menina que fez a viagem tão esperada. Na véspera de retorno ao Brasil, Jacqueline parecia bem, ao falar por rádio com os familiares.

A família informou que a jovem apresentou durante a viagem sintomas de um gripe comum, corriqueira, mas na realidade o quadro pendia para uma pneumonia grave. A menina teria sido atendida nos Estados Unidos e liberada para voltar ao Brasil. Teria acontecido alguém erro médico questionam familiares, pois o inesperado aconteceu. “O sonho que virou tragédia”. Com a rotina de sol forte, banhos de piscina, ar-condicionado integrantes do grupo adoeceram e 29 deles apresentaram sintomas de gripe. Lá nos Estados Unidos a menina foi receitada por uma médica que indicou o tamiflu, tylenol para dor de cabeça e controle da febre, o antibiótico azitromicina e a liberou. No dia do retorno todos pensamos que a garota estava bem, mas Jacqueline reclamava de dores abdominais. Jaqueline precisou da ajuda das amigas para fazer as malas. Enquanto as amigas faziam compra ela ficava sentada.

Não precisamos ser médicos para afirmar que esta jovem não tinha condições de viajar, mesmo com a liberação do médico. Faltou experiência da coordenadora da viagem. A jovem que era para chegar viva ao Brasil, foi constatado durante a viagem que a mesma estava inerte. um médico que também fazia a viagem tentou reanimá-la, mas sem sucesso. A mãe e o irmão que foram recepcionar a jovem entraram em pânico, pois Jacqueline conseguiu chegar ao Brasil, mas sem vida. Daí para frente foi só sofrimento para a família da Jovem. Teria Jacqueline sido vítima da gripe suína? Ninguém sabe. O certo é que os imprevistos acontecessem e a alegria de 15 anos de uma jovem se transforma em tristeza e desespero para toda a família. O que fazer? Não sabemos. Deus dará com certeza a consolação. O certo é que a morte quer sempre uma desculpa. Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE.
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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