O papel do Gestor na Pequena e Média Empresa



Não há uma definição universal precisa sobre Pequena e Média empresa, porém, para BARROS, 1978 é um conjunto de variáveis de emprego, de investimento, de vendas, de consumo de energia, para GONÇALVES, 1995 “As pequenas empresas, de um modo geral, são definidas como aquelas que, não ocupam uma posição de domínio ou monopólio no mercado, são dirigidas por seus próprios donos, que assumem o risco do negócio e não estão vinculadas a outras empresas ou grupos financeiros.” Sua classificação dependerá da quantidade de funcionários e do que afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística “são Pequenas e Médias Empresas, as empresas que, cumulativamente, preencham os seguintes requisitos: empreguem até 500 trabalhadores (600, no caso de trabalho por turnos regulares); não ultrapassem R$ 240.000,00 de lucro anuais; e não possuam nem sejam possuídas em mais de 50% por outra empresa que ultrapasse qualquer dos limites definidos nos pontos anteriores.” Sim, mas e o papel do gestor nesta pequena e média empresa?

O gestor é aquele que gere ou administra negócios, bens ou serviços, bem como afirma KELBER 2007, sim, o gestor bem como outros funcionários possui fundamental importância, seja na elaboração de projetos ou motivando um grupo, e para tal existência são necessários requisitos que perfazem desde sua atuação eficaz, ou a descoberta de talentos para tal função. Ser gestor é mais que isso, e numa Pequena e Média Empresa é o saber como tornar a equipe participativa e participar desta equipe, seja motivando, interagindo, tomando decisões, organizando, porém este, acima de tudo é um ser humano, se limitando a determinadas situações, não sendo polivalente, como pregam outros estudiosos.

É necessário observar que existem em todo o Brasil, cursos de Gestão de Pequenas e Médias Empresas (Portaria 1.647 de 25/11/99; Portaria 64 de 12/01/01; e Portaria 436 de 02/04/01, que rege a autorização e reconhecimento de cursos Tecnológicos; Portarias são: 2.905 de 17/10/02; Portaria 239 de 24/02/03 e Portaria de 691 de 15/04/03; Resoluções CNE/CES 968 de 17/12/98 e 01 de 27/01/99, que rege a autorização e reconhecimento de cursos Sequenciais), que focam a dinâmica de negócios e sua competitividade, mas não é só isto, não focam apenas as Pequenas e Médias Empresas, mas induzem ao pensamento de uma competitividade e reestruturação por parte do gestor e sua equipe com empresas maiores, se diferenciando seja em aspectos de qualidade, organização, ou seja, reflexo da gestão, não possuindo um mero chefe que comanda para obter resultados sem participar de toda a dinâmica de trabalho da empresa ou que sempre cobra resultados, ou seja, fortalecendo a empresa e se qualificando.

O papel do gestor nessa modalidade empresarial vai variar de empresa para empresa, não havendo padronização de atuações, afinal, somos todos seres humanos, não robôs, que colaboram para o sucesso das Pequenas e Médias Empresas, uma das mais importantes “máquinas” que movem a economia brasileira, estas que merecem um maior destaque e reconhecimento, não apenas pelos produtos ou serviços que podem oferecer, mas também seus profissionais, estes que fazem parte da sociedade brasileira.
Autor: RICARDO SANTOS DE ALMEIDA


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