COXOS ESPIRITUAIS



COXOS ESPIRITUAIS

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (I Reis 18:21).

Elias estava diante de um povo em crise.

Após o aparecimento de vários reis infiéis, estava agora o ímpio Acabe no trono.

Marido dominado pela satânica Jesabel, talvez a mais selvagem e impiedosa inimiga de Deus de que fala a Bíblia.

Influenciados por monarcas tão afastados de Deus, começaram a capengar, semelhantes a aleijados, entre dois pensamentos, dois propósitos, dois cultos: o do Senhor e o de Baal.

Elias lançou diante do povo um desafio definitivo:

- Se Baal é Deus, servi-o. Mas, se Jeová é Deus, este é o que deveis servir.

Seria muito fácil decidir isto. Elias acrescentou:

- O Deus que responde com fogo, este é Deus.

Coxear entre dois pensamentos…

Desde que o homem teve contato com o conhecimento do bem e do mal, passou a encarar tremendas encruzilhadas.

A obrigatoriedade de opções.

A hecatombe de possíveis.

A carência de uma consciência perfeita do que seja à vontade de Deus.

Para isto é necessário entregarmos o corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional.

É necessário não tomarmos a forma ou aceitarmos os padrões estabelecidos pelos sistemas que Satanás teve a liberdade de estabelecer neste mundo.

O Espírito Santo esta constantemente pedindo definições.

Josué também apresentou diante do povo esta sublime e necessária vontade de Deus. Depois de chegarem à terra prometida ele lançou diante do povo a opção de jamais serem coxos espirituais. Disse-lhes:

- Agora temei ao Senhor, e serví-o com sinceridade e com verdade e deitem fora os deuses aos quais serviram os vossos pais dalém do rio do Egito, e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais, porém eu e minha casa serviremos ao Senhor”. (Josué 24:14, 15).

Parece incrível que na encruzilhada da existência, na confluência de dois caminhos eternos, o homem resolva escolher a pior parte.

Que possamos, a cada dia, fazer aquilo que Paulo afirmou de maneira tão inefável:

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo–me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. (Filipenses 3:13,14).
Autor: Paulo de Aragão Lins


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