A LEI E A GRAÇA



A LEI E A GRAÇA

Jesus disse: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. A Graça tem sido um dos assuntos menos falados nos arraiais cristãos. Vamos começar nosso estudo lendo Efésios 2.5-9 – “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela Graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua Graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”

A mensagem da Graça de Deus é vital para a salvação. É a única maneira que qualquer um de nós pode ser salvo. Pelo fato de ser tão importante para a salvação, satanás tem trabalhado para fazer desta doutrina a menos compreendida da Bíblia. Em Quarto Evangelho 1.17, lemos: “Porque a Lei foi dada por Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”

Moisés foi sepultado em um local desconhecido: Deuteronômio 34.5,6 - “assim, morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, segundo a palavra do Senhor. Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura.”

Isto foi providencial. Há muitos, hoje, tentando desenterrar Moisés e trazê-lo para as igrejas cristãs. Conheci um pastor que se blasonava, dizendo: “minha igreja é 10% de Graça e 90% de Lei.”

Existem duas grandes e, por que não dizer, duas cruciais diferenças entre o velho concerto e o novo concerto, entre a Lei e a Graça. Vamos observar estas duas perspectivas e buscar entendimento das mesmas.

A primeira diferença: a Lei ou a pessoa? Sob as condições do velho concerto a Lei era mais importante do que a pessoa. Se alguém saísse da linha, se alguém quebrasse a Lei, esta era mais sagrada e mais importante do que a pessoa, então a pessoa tinha de morrer. E não devemos nos espantar, porque isto não era sequer uma questão de mera interpretação humana. Dentro da economia divina isto funcionava sob a permissão do próprio Deus! Vejamos alguns exemplos: Uzá (II Samuel 6). Tentou ajudar, mas foi morto. Alguém que fosse encontrado fazendo algum trabalho no sábado – era morto.

O novo concerto trouxe uma perspectiva completamente diferente. As pessoas tornaram-se mais importantes do que a violação da Lei! A mulher que foi apanhada em adultério. Pela Lei tinha que ser apedrejada, mas Jesus mostrou um caminho mais excelente do que o da Lei para lidar com o problema dela.

Zaqueu – era um publicano, digno de ser punido, mas Jesus resolveu honrá-lo. Jesus falou muito claro a respeito “do novo e vivo caminho” que ele veio apresentar, quando declarou que “o sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado”. Quando Jesus mostrou que a pessoa era mais importante, isto chocou terrivelmente os fariseus e saduceus, que passaram a planejar sua morte.

O maior choque do evangelho foi a simplicidade! Jesus juntou a Lei e os profetas e disse que tudo isto se resumia apenas em duas coisas: “amar a Deus e ao próximo!” Veja o que diz Mateus 22.37-40. “E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar; e um deles, doutor da Lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: mestre, qual é o grande mandamento na Lei? E Jesus disse-lhe: amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas.”

Veja o exemplo do filho pródigo – o pai não disse: vá se lavar, vá se perfumar, depois venha cá que eu lhe abraço! O plano do novo concerto permite que a pessoa seja mais importante do que o problema! Quem sabe, se o irmão do filho pródigo fosse o primeiro a vê-lo, o coitado ainda hoje estaria cuidando de porcos. Em muitas igrejas e comunidades hoje, regras e padrões, leis, princípios e programas, são mais importantes do que as próprias pessoas por quem Jesus morreu. “Se a pessoa não se medir de acordo com nossa medida, e de acordo com nossa opinião, estará para sempre perdido!”

Vivemos hoje a terrível síndrome do irmão gêmeo! E o que é isto? Se meu irmão não falar do mesmo jeito que eu falo, não é meu irmão. Se não se vestir da mesma maneira que eu me visto, não é meu irmão. Se não aparentar a mesma coisa que eu aparento, não é meu irmão. Se não pensar da mesma maneira que eu penso, não é meu irmão. Se meu irmão não for tão rico quanto eu, não é meu irmão. Se meu irmão não for pobre como eu, não é meu irmão. Se meu irmão não é tão letrado quanto eu, não é meu irmão. Se meu irmão não for ignorante como eu, não é meu irmão. Se meu irmão não for da minha cor, não é meu irmão. Se meu irmão não for do mesmo sexo que eu, não é meu irmão. Se meu irmão não é da mesma denominação que eu, não é meu irmão. Se meu irmão não pertencer à mesma igreja que eu freqüento, não é meu irmão.

Em outras palavras, a síndrome do irmão gêmeo está tomando conta dos arraiais cristãos de tal maneira que as igrejas estão cheias de guetos espirituais. E como sabemos que, mesmo gêmeos univitelinos não são semelhantes em tudo, a pessoa que tem a síndrome do irmão gêmeo, vive totalmente isolada, sem ter um verdadeiro irmão.

Estes erros situam-se nos níveis de padrões de santidade, padrões de companheirismo e padrões de compreensão. Por exemplo: será que existem irmãos nossos que não freqüentam qualquer igreja?

Será que existem pessoas que tiveram as mesmas grandiosas experiências espirituais que nós tivemos e, ainda assim, são nossos irmãos e são tão amados por Deus como nós o somos? Será que somos os únicos que conhecemos a verdade? A grande verdade é a seguinte: se alguém teve uma experiência com Deus, só pôde ser pelo Espírito Santo e se o Espírito do nosso Pai celestial está fazendo uma obra em sua vida, ele é meu irmão, não importa quanto isto possa parecer aborrecido.

Mas, será possível que alguém possa se converter fora da minha igreja?

Conheci um pastor que sempre dizia para termos cuidado. Ele dizia: Deus pode fazer uma prostituta ou um ébrio, de repente, transformar-se em um crente bem melhor do que você! Quando Ananias foi se encontrar com Paulo, ele não viu ali o grande apóstolo dos gentios, não viu ali o grande paladino do evangelho, não viu ali aquele que sofreu tantas injúrias e prisões por causa do evangelho. Ele viu o terrível perseguidor dos cristãos, aquele homem horroroso que permitiu que um homem tão santo quanto Estevão fosse apedrejado. Mas, qual foi a primeira palavra que Ananias falou para ele? Irmão Saulo! Ananias e Saulo eram filhos do mesmo Pai.

Há membros de outras igrejas que provavelmente oram mais do que nós, lêem mais a Bíblia do que nós e dão mais do seu tempo e do seu dinheiro para a obra do que nós e, ainda assim, achamos tão difícil chamá-los de “irmãos”, porque somos um pouquinho mais “piedosos” do que eles, ou porque “entendemos” melhor as doutrinas do que eles, ou porque a aparência deles não é tão “santa” quanto a nossa. Isto tudo por causa da nefanda síndrome do irmão gêmeo!

Talvez precisemos de uma visão daquele objeto que desceu na frente de Pedro, cheio de animais que ele chamou de comuns e imundos. E Deus falou aquela palavra tão dura para ele: “o que Deus purificou, não consideres comum.” Talvez precisemos disto para arrancar de nós nosso ranço teológico e esnobismo denominacional.

Se Deus fez alguma coisa na vida de alguém, devemos ser os primeiros a nos regozijar! Ajudá-lo! Amá-lo! Darmos o exemplo! No devido tempo, aquele que começou a boa obra há de aperfeiçoá-la. Se o jogarmos fora, ele vai demorar mais a crescer. Muitas de nossas igrejas até parecem tribunais. Até são arrumadas em forma de tribunal. Cultos, pregações e sessões, parecem, muitas vezes, batalhas judiciais. Ninguém precisa de um dedo em riste, dizendo quanto somos miseráveis e pecadores.

Nós o sabemos. Eu sei! Eu sei quanto minha conflitante natureza decaída me impede de ser aquilo que eu gostaria de ser! Então, meu irmão, seu dedo em riste é desnecessário, não vai me ajudar em nada. Eu preciso é de sua mão estendida, em um gesto elegante de companheirismo, dizendo: vem, meu irmão, eu te recebo e quero te ajudar!

Quando José recebeu sua túnica de muitas cores, marcando-o como o favorito e colocando-o em todas as gerações como tipo de Cristo, todos querem identificar-se com ele, todos querem ser identificados como o povo especial e favorito de Deus.

Tenho ouvido pregadores exaltarem sua exclusiva denominação, e sua exaltada posição teológica, embora esqueçam que o messias não veio através da linhagem de José, mas veio pela linhagem de Judá. Da mesma maneira, coisas grandiosas podem ser produzidas por irmãos que não têm qualquer “túnica de muitas cores”.

Talvez isto possa parecer um pouco duro, mas Jesus tem sido apresentado ao mundo por muitos irmãos que não têm o mesmo cartão de identificação eclesiástica ou denominacional que nós temos. E, quer queiramos ou não, eles tem feito um portentoso trabalho.

A segunda diferença: servo ou filho? Lembram-se da primeira diferença? Vamos repetir: a Lei ou a pessoa? A segunda diferença é: servo ou filho? Voltemos à história do filho pródigo. Vamos olhar de perto o outro “pródigo”, o irmão mais velho. Ele não podia entender porque estava havendo folguedos, música e danças. Ele se queixou ao seu pai: Lucas 15.19. - “eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.”

Por que não havia alegria naquele coração naquele dia? Porque ele tinha a mentalidade de um servo, em lugar de ter a mentalidade de um filho! Só pensava em seu relacionamento como serviço e obediência rigorosa aos mandamentos! A palavra usada no original aqui é douleuo. Algumas traduções inglesas chegaram a traduzir a palavra como se expressa: “tenho sido teu escravo”. Era assim que ele se via: um escravo!

Existe pouca alegria na simples servidão. No simples ativismo. Nas simples obras. Veja o que Jesus disse um dia aos seus discípulos: Quarto Evangelho 15.15 e I João 3.2. “Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor, mas tenho-vos chamado amigos.” “Amados, agora somos filhos de Deus.” Até mesmo apóstolos, como Paulo, Tiago, Judas e Pedro, sabendo disto, iniciaram suas epístolas com a expressão “servos”.

A pergunta do carcereiro de Filipos foi: “Que devo fazer para que seja salvo?” A resposta é sempre a mesma: crê! Vamos ler um texto que sedimenta bem este pensamento: Quarto Evangelho 6.28,29. - “Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: a obra de Deus é esta que creiais naquele que por ele foi enviado.”

O pródigo que ficou em casa nem chamou o irmão que retornava de meu irmão. Chamou de “este teu filho”. Nunca entendeu que era co-herdeiro da fazenda. Nunca entendeu que a hora que quisesse fazer uma festa e matar um bezerro cevado, bastava querer. Tudo o que era do pai era dele. Diga: tudo o que é do meu pai, é meu!

O que foi que o pai deu ao filho pródigo? Um sapato, uma túnica e um anel! O sapato fala da salvação, a túnica fala do batismo com o Espírito Santo e o anel? Aquele era o anel de selar, o anel de sinete. A partir daquele momento tudo o que o filho ex-pródigo selasse, era mesmo que o pai estar selando. No Oriente antigo quando um filho atingia a maioridade, a huiostesia aos trinta anos, o pai chamava os parentes e amigos, fazia uma festa e lhe dava o anel de selar. Diga: eu tenho o selo de Deus!

A pior tradução que existe da palavra huiostesia é “adoção”. Você é filho adotivo de Deus, ou é filho legítimo? Huiostesai significa “filiação”! Diga: eu tenho o selo de Deus, porque sou filho legítimo de Deus! Quando pensamos em Deus, como o imaginamos? Meu Deus – objeto de adoração, então você é um adorador. Meu Senhor – alguém que deve ser obedecido, então você é um escravo. Meu Rei – majestoso demais, então você é um súdito. Meu Juiz – duro demais, então você é um réu. Infinito – longe demais, então você está distante dele. Meu Criador – grande demais, então você é uma criatura. Meu Redentor – dívida grande demais, então você é um inadimplente. Como precisamos conhecê-lo? Como Pai! – conhecendo-o como Pai, então você é um filho!

Este é o aspecto teológico mais negligenciado em nossos dias, muito difícil de ser entendido por muitos. Ele quer que tenhamos com ele um relacionamento de filhos e não de servos. Jesus disse que o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Jesus deixou muito claro que não somos servos, mas ainda assim existem muitos cuja única experiência religiosa é de “escravizar-se no cumprimento de mandamentos”. Toda a sua fé cristã está condicionada a desgastantes e frustrantes tentativas de obedecer “regras” e “evitar transgredir mandamentos”.

Estas pessoas, após completarem todas as exigências religiosas, ainda permanecem sem alegria, sem amor fraternal, sem misericórdia e sem qualquer compreensão de sua posição de filhos. Em Israel existia uma prática que ilustra bem esta situação. Vamos ler isto no livro de Êxodo 21.1,2,5,6.

“São estes os estatutos que lhes proporás: se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de Graça. Porém, se o escravo expressamente disser: não quero sair forro. Então, o seu Senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu Senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre”.

Pode parecer muito bonito, mas a realidade é que a pessoa teve a oportunidade de ficar livre e preferiu continuar como escravo. Se a ênfase maior de nossa vida cristã é “obedecer regras”, em lugar de nos posicionarmos como filhos, ou melhor, de nos conscientizarmos da posição de filhos que já temos, nada sobrará, além de amargura e confusão.

Jesus perdoou horrorosos pecadores, publicanos, que eram ladrões, prostitutas, adúlteros, enganadores. Só teve um grupo que ele não aceitou: os escribas e fariseus, que eram fiéis na obediência das regras, mas faltava-lhes a justiça, a misericórdia e a fé. Eles chegaram a cunhar, nos escritos rabínicos, uma expressão que achavam deslumbrante: “o sacratíssimo e pesado jugo da Lei.” Não era de admirar que ficassem tão aborrecidos, quando Jesus falou: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”!

Quando o legalismo começou a aparecer e foi feita a assembléia de Jerusalém, foi falado diante de todos o mesmo conceito, quando Pedro lhes perguntou “por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?”

Graças a Deus que existe um novo e vivo caminho. Vamos abordá-lo de forma positiva, lendo Tito 2.11-14 – “Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.”

A Graça de Deus tem de ser uma professora, para o crente, e nos ensinar a respeito das obras de justiça, que agradam a Deus e das obras de iniqüidade, que aborrecem a Deus.Muitos afirmam que Deus nos aceita da maneira como somos. Isto é bonito, parece até concordar com tudo o que dissemos até aqui, mas não é verdade. Em lugar disto Deus nos ama tanto que nos aceita como somos, dentro do investimento de sua economia.

Quem explicava isto muito bem era um colega de ministério, o Rev. Eliezer da Silva Ribeiro. Ele dizia: “Deus investiu muito em mim e sei que ele não vai jogar fora seu investimento”. Diga: eu sou um investimento de Deus!

Aquele índio nos Estados Unidos – ele se levantou no meio da congregação e disse: “Pastor, índio Pena de Águia pode dar um testemunho?” O pastor respondeu: “Pode, meu irmão.” Ele então falou: “Irmãos, eu, índio Pena de Águia, não sou como deveria ser, não sou como Deus gostaria que eu fosse, mas uma coisa eu sei – não sou mais como eu era.” Isto fala de um crescimento, de um aperfeiçoamento na fé.

Deus aborrece profundamente o pecado. Ele não aborrece o pecado em uma pessoa e o tolera em outra. Santidade não é uma lista do que fazer e outra lista do que não fazer. Santidade é o primeiro e grande mandamento: amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Quando alguém realmente ama a Deus, amará o que ele ama e aborrecerá o que ele aborrece. Amará tanto a Deus que não desejará ofendê-lo com o que ele não gosta.

É importante saber, porém, que os tribunais eclesiásticos têm falhado, durante vinte séculos, em consertar as pessoas. Isto é obra que somente o Espírito Santo pode fazer. Convicções pessoais jamais devem ser ensinadas como Sagradas Escrituras. Isto pode gerar o conflito que foi gerado nas igrejas da Galácia e na de Colossos. Vejamos:

Colossenses 2.18-23 – “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.” – outra tradução diz: “mas não tem valor algum contra a sensualidade.”

Um dos textos mais escondidos por muitos se encontra em Romanos 14.4 – “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme; porque poderoso é Deus para o firmar.”

Estamos acostumados a ver o irmão sempre em pé para o Senhor, mas achamos pavoroso o quadro que ele também pode estar caído para o Senhor! Diga: meu irmão caído também é meu irmão! Diga: o Espírito Santo conta comigo para levantá-lo! Diga: meu irmão não precisa ser meu irmão gêmeo para ser meu irmão! Diga: a pessoa é mais importante do que a Lei! Diga: já não sou mais um servo. Eu sou um filho!
Autor: Paulo de Aragão Lins


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