INFAUSTA CONSEQÜÊNCIA



INFAUSTA CONSEQÜÊNCIA

Não existe loucura maior do que entrar numa luta sabendo que vai perdê-la.

A pergunta de Jó é bastante pertinente. Jamais homem algum endureceu sua cerviz contra Deus e teve paz.

O homem sempre deseja antepor sua vontade falha e terrena, à vontade bendita e soberana de Deus. Este é um caminho tortuoso e perigoso.

Como é bom obedecer… procurar o centro de Sua vontade para, assim, viver em tranqüilidade!

Até mesmos notáveis servos do Altíssimo entraram nessa desventura de se endurecerem contra o Senhor. Sua paz desapareceu imediatamente e, depois, tiveram que gramar o espinhoso caminho do retorno, com clamor, suspiros e ais.

Aqueles a quem Deus preordenou para a vida eterna, mesmo depois de endurecerem o coração contra Ele e perderam a paz, voltaram celeremente à Fonte esplendorosa de toda bênção.

O próprio Jó, que fez esta pergunta, chegou a dizer coisas duras Cintra Deus e, talvez, a pior delas, foi a seguinte:

“Perecera o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem! Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz”. (Jó 3.3,4).

Jeremias, diante de sua comissão estranha, falou algo bem semelhante, algo horroroso:

“Maldito dia em que nasci: o dia em que minha mãe me deu as luz não seja bendito. Por que não me matou desde madre? Ou minha mãe não foi a minha sepultura? ou não ficou preocupada grávida perpetuamente?” (Jeremias 20.14,17).

Moisés, diante da rocha de Meribá, passou à frente do Senhor e falou inadvertidamente com seus lábios:

“Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?” (Números 20.10).

Por causa disto, e por ter, em seu endurecimento, ferido a rocha duas vezes, teve tolhido seu intento de entrar na Terra Prometida.

Balaão ouviu a majestosa voz de Deus orientado-o, dizendo o que ele devia fazer, porém não quis obedecê-la. Buscou atalhos, andou pelas veredas do engano e da rebeldia. Endureceu-se contra Todo-Poderoso e morreu grotescamente, traspassado pela espada.

Saul foi levantado como rei do povo de Deus, um privilégio que poucos tiveram, e viveu, durante algum tempo, em santidade e justiça.

Depois, enlouquecido pelo poder que tinha em suas mãos, rebelou-se contra Deus, perdendo o reino e a alegria da salvação.

Demas foi companheiro do apóstolo Paulo em inumeráveis experiências, contemplou a mão poderosa de Deus em ação e anteviu o próprio gozo dos céus, mas, ao final, endureceu o seu coração e eis o que Paulo diz a seu respeito:

“Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica” (2 Timóteo: 4.10).

São inúmeros os exemplos…

Um dos exemplos, porém, mais dantescos, foi o do próprio povo israelita.

Muitas vezes Israel pecou como povo. Mesmo sabendo que o seu Deus era o único, chegaram a adorar ídolos de ouro, de pedra, de bronze e de madeira.

O povo escolhido tem entrado para a História como um dos mais rebeldes contra seu Deus e contra seus guias espirituais.

Chegou a ponto do próprio Deus fazer esta dolorosa comparação:

“Os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guardaram o mandamento de seu pai, que ele lhes ordenou, mas este povo não me obedeceu”. (Jeremias 35.16).

É, ninguém que se endureceu contra Ele, teve paz, porém para os que lhe obedecem, eis a gloriosa promessa:

“Ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria”. (Eclesiastes 2.26).
Autor: Paulo de Aragão Lins


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