Tempo Bem Administrado, Meta Atingida
Diz o Prof. Masaharu Tanigushi: “O êxito ou o fracasso de uma pessoa depende da habilidade com que ela utiliza o tempo. O período de estudo na escola e o da atividade no local de trabalho é limitado, mas nessas condições, o problema de como valorizar o tempo depende de quão hábil consegue se utilizar os intervalos. Nas férias tendemos à preguiça, e os membros da família também desejam aproveitar esse período de folga para manter conversas informais, passeios e divertimentos. Assim, um período determinado para as férias é mais propenso a ser perdido. É mais fácil utilizar os pequenos intervalos de tempo entre um serviço e outro, a hora que passa em uma condução ou a hora em que lê notícias banais de jornal.”
Se deixar uma estante de livros bem próxima de você, que possa a qualquer momento pegar o livro que te interessa, ajudará muito a utilizar bem os minutos de intervalo. Se a mesa se acha em desordem você vai perder muito tempo para achar um trabalho para terminar ou um dia inteiro para achar uma carta perdida. Isto seria uma perda inútil de energia mental, pois quando não encontramos a coisa perdida, ficamos com os nervos realmente abalados. Quem deseja progredir sempre não deve gastar os nervos em coisas tão fúteis. Conta-se que mulheres japonesas, ao começar um trabalho de coser, perdem mais tempo procurando a tesoura ou a linha do que costurando realmente. Se deixar bem ordenado os objetos pessoais, de modo que tudo esteja à mão, será enorme a soma total do tempo que se economiza em toda a vida.
Falando sobre meta: a experiência mais marcante foi a do Prof. Gretz, que ele conta em um de seus vídeos que tive a oportunidade de assistir. Era um resumo de várias palestras e seminários, mostrando conceitos e experiências para tornar nossa vida melhor. A experiência é a seguinte:
Ele estava hospedado em um hotel onde iria realizar um seminário. Não se sentia bem. Estava irritado, cansado e, não sabia exatamente o que estava acontecendo. Passando ao lado da piscina resolveu testar seu fôlego. Mergulhou de roupa e tudo. Tentou nadar o máximo que podia debaixo da água. Na escuridão de seus olhos fechados só ouvia o barulho da água e imaginava o quanto já teria nadado. Já sem fôlego, abriu os olhos e saiu da piscina. Ficou mais irritado ainda porque não tinha conseguido nadar nem três metros. Viu então um garoto que por ali estava com um óculos para mergulho na mão. Pediu emprestado e, sem mais, pulou novamente na água, desta vez com os olhos abertos protegidos pelos óculos. Foi nadando por baixo olhando a parede onde queria chegar e, atravessou toda a piscina por baixo da água. Saiu dela, entregou os óculos ao garoto sorrindo. Calmo e bem tranqüilo foi para o seu quarto trocar de roupa.
Esta lição ele jamais esqueceu e nos transmitiu o ensinamento: “Na primeira vez não consegui porque não estava vendo onde eu tinha que chegar. Na segunda, minha meta era clara e, sabendo onde tinha que ir, nadei e consegui.”
Quando você estabelecer uma meta, tenha ela bem clara e saiba o caminho a ser seguido para que possa chegar lá. Guarde esta frase do Dr. Theodore Levitt que vou repeti-la sempre que for oportuno: “Para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.”
Para ser feliz, creia em si, controle seus nervos, levante-se nas quedas, sustente o entusiasmo e aperte a trilha do egoísmo. Não combina querer viver bem, ser feliz e deixar crescer o desânimo, perder tempo, desprezar a paz, o crescimento interior, recolher dentro de si os fantasmas da ilusão e do medo.
Você foi feito e está no mundo para ser alegre, ter ânimo, sensível, chegar à doce paz, ser totalmente feliz. Faça um plano de vida e se ponha a caminho da felicidade. Quando você estabelece um roteiro, a felicidade fica logo à vista. Devido ao aperto financeiro, da exploração de uns sobre os outros, do grande desequilíbrio, você chega a pensar: Como ser otimista hoje em dia? Mas não se iluda, nem absorva o pessimismo. Recuse-se a ser um aflito e seja mais confiante. Escreva algum pensamento para repeti-lo várias vezes, onde quer que esteja, como: Não perderei o fôlego nem o otimismo. Tenho certeza que vou vencer e melhorar de vida porque sou confiante.
Sua força interior é invencível. Acredite nela e tudo sairá bem. Só é verdadeiro o otimismo quando a dificuldade é grande.
Minha intenção não é ensinar comportamentos. Só quero transferir aos interessados parte do que aprendi e que tenho certeza que funciona bem. Se conseguir motivar uma pessoa a ser um pouquinho melhor, já valerá a pena. Se não está satisfeito, parta para uma nova vida, busque a felicidade que você merece ter. A natureza sempre está do nosso lado, não vá contra ela que você estará indo contra você mesmo.
Felicidades e sucesso!
Autor: Aristides J. Gomes Freire Filho
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