CURA PROVIDENCIAL EM LONDRES



CURA PROVIDENCIAL EM LONDRES

Estava me preparando para ir à Inglaterra, para uma missão especial, quando comecei a sentir uma dor incômoda nos joelhos.

Não sou muito de ir ao médico quando sinto algum mal estar, mas aquela dor começou a me incomodar muito.

Resolvi consultar um famoso ortopedista do Recife e recebi a péssima notícia do diagnóstico:

Eu estava com artrose!

Logo fiquei sabendo que era uma doença incurável. No natural eu teria que conviver com ela o resto dos meus dias, vivendo com paliativos e analgésicos.

Fiquei triste, mas orei ao Senhor e resolvi fazer a viagem.

Fui recebido no aeroporto de Londres pelo Pastor Roberto, em cuja casa eu iria passar dois meses.

Como sempre o pastor André, meu segundo filho, estava comigo.

Nos dias seguintes tivemos que ir a vários lugares. Cada vinte ou trinta passos que eu dava, a dor recrudescia e eu tinha que encontrar um lugar para sentar.

O Pastor Roberto e o André preocupavam-se muito, mas nada podiam fazer.

Os dias foram passando e eu fiquei imaginando como seria minha vida e ministério quando voltasse ao Brasil.

Certo dia, por volta de oito horas da noite, estávamos todos em casa, quando alguém bateu à porta.

O Pastor Roberto foi atender com cuidado, pois estávamos nomeio de árabes e muçulmanos naquela parte de Londres.

Era uma senhora idosa, magrinha.

O Pastor Roberto cumprimentou-o e, em seguida, apresentou-a como a irmã Maria Luisa, portuguesa, que residia oficialmente na Inglaterra há vários anos.

Com seu sotaque de Trás-os-Montes, ela falou:

- Pr. Roberto, eu já estava indo para a minha casa, mas o Espírito Santo me incomodou para vir à sua casa para orar por uma pessoa enferma.

- Bem, irmã, creio que a única pessoa enferma aqui é o Pastor Paulo. Ele está com artrose nos dois joelhos. Ele veio do Brasil com o diagnóstico de um especialista que esta doença é incurável.

- Não para Deus, Pr. Roberto, não para Deus.

Ela tirou o pesado capote, colocou-o em uma cadeira, junto com sua bolsa, e veio em minha direção.

Eu estava sentado em uma poltrona. Ela a princípio ficou de pé na minha frente, em seguida ajoelhou-se de frente para mim.

Colocou as duas mãos, uma sobre cada joelho, e começou a orar.

À medida que orava, lágrimas rolavam pelo seu rosto enrugado. Quando terminou a oração, olhou para mim e perguntou:

- Onde estão as dores, pastor?

Fiquei de pé quase de um salto e descobri maravilhado que a enfermidade tinha batido em retirada.

Logo em seguida convidou-nos à sua casa. Nós fomos com ela e ela nos serviu um excelente lanche.

Quando terminamos de lanchar, agradecemos, despedimo-nos, mas a irmã pediu que eu esperasse um pouco. Voltou com um envelope, entregou-mo e disse:

- Toma, pastor, uma ajudazinha para o teu ministério.

Agradeci, guardei o envelope no bolso e fomos para a casa do Pastor Roberto.

Chegando lá,para matar a curiosidade de todos, abri o envelope onde encontrei 900 libras.

O Senhor, além de proporcionar a cura, ainda mandou aquela ajuda, que veio bem na hora, porque ainda íamos à Suíça, antes de voltarmos.

Para honra e glória de Jesus, neste momento faz 12 anos que não sinto qualquer problema em meus joelhos!
Autor: Paulo de Aragão Lins


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