Eu, Tu, Nós: O Cliente!



Hoje é nosso dia; é o dia do cliente. Não fui ainda olhar na minha caixa de correio, mas deve estar repleta de cartas me parabenizando pelo dia de hoje, o dia do cliente.

 

Mas por outro lado, algo me diz que não tem carta alguma, pois ainda está por nascer os administradores que vão se preocupar em mandar os parabéns pelo nosso dia.

 

Abri, agora, o correio eletrônico e nenhuma mensagem sobre o meu dia, o teu dia, o nosso dia.

 

Isto não deve ser importante para o comércio e para a indústria. Eles devem achar que temos obrigação de comprar.

 

Quantas vezes entramos em lojas e repartições públicas e temos de implorar para podermos ser atendidos, para poder gastar o nosso dinheiro. Já entrei e sai de diversas lojas, em diversos municípios sem gastar nada porque não tinha quem me ajuda-se.


São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, não foge a regra. Tem lojas que não deveriam ter as portas abertas. Aliás, antes de receberem o alvará, deveria haver uma auditoria por parte do CDL e do Sindilojas sobre o atendimento que será dado ao cliente. Com certeza muitas lojas não estariam abertas ou, haveria a preocupação na melhora do atendimento.


Por outro lado, como vendedor e gerente de vendas, também me preocupo quanto ao atendimento que presto, que meus subordinados prestam e pelo que a minha representada presta. Sou crítico feroz, mas mudar uma montanha e sozinho é difícil.


Tenho uma poderosa arma que é a facilidade de escrever o que presencio sobre o atendimento em si. O difícil é mudar. As pessoas não querem mudar. Temos medo de mudança, porque mudar exige novas ações e investimentos e quando mexe no bolso, piora a situação. Mesmo sem custos, não mudamos e se mudamos, levam muito tempo.

 

O cliente precisa de atendimento qualificado; quer ajuda na escolha do produto e serviço e que realmente satisfaçam suas necessidades e desejos. Ele quer, eu quero, nos queremos ser bem atendido. Nada mais. Quem decide o que comprar é o cliente e jamais o vendedor. Vendedor deve nos ajudar a bem comprar.


Portanto, análise como está sendo atendido o seu cliente. Converse com ele, pesquise seus gostos e desejos; surpreenda-o e verá o sucesso em sua caixa registradora.


É claro que sempre existiu e sempre existirão clientes chatos entre outros nomes, mas com a qualificação do pessoal e do atendimento em si e através de estratégias e táticas, podemos contornar as situações e satisfazer todos os tipos de clientes. Se menosprezar os ruins, logo ficará sem os bons, porque quem menospreza acaba menosprezando a todos.


Gosto e exijo ser bem atendido. Gosto de ser paparicado e surpreendido. Sou igual a todos os clientes; quando satisfeito, eu e você, com certeza consumimos mais, compramos mais, gastamos mais, e muitas vezes compramos o que não precisamos no momento, mas compramos por querer comprar, pelo atendimento dado, pela qualidade do vendedor, pelo ambiente acolhedor que uma loja ou restaurante me propicia naquele momento.


Quantas vezes vamos comprar algo e acabamos reformando a casa inteira? Isto acontece quando o vendedor sabe sobre o produto, sobre a empresa e sobre o cliente.


Oxalá eu seja atendido como mereço, como um cliente e não como um que tem obrigação de comprar, de sentar a mesa e comer o que me despejam no meu prato.


Parabéns a todos os clientes e a todos os vendedores e lojistas que sabem o valor que têm os seus clientes.


Oscar Schild, vendedor, gerente de vendas e escritor.

http://www.grandesvendedores.com.br


Autor: Oscar Marques Schild


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