PROSTITUIÇÃO AO VIVO



PROSTITUIÇÃO AO VIVO

A palavra prostituição tem derivação latina prostitutionis e sua sinonímia relaciona-se com a ação ou resultado de prostituir-se, realização de ato sexual ou libidinoso em troca de dinheiro, bem como o modo de vida que inclui a realização de tais atos como principal fonte de renda. Quer dizer viver na prostituição, vida desregrada, figura pejorativa da degradação moral e material, corrupção e aviltamento. A prostituição apenas ganhou destaque durante o Império Romano. Soldados vinham de todas as partes do mundo saqueando cidades à procura de alguma baranga para uma noite no alojamento. Na Idade Média, reis encomendavam prostitutas de outros reinos para lhes proporcionarem prazer, uma vez, já que a rainha não tinha essa capacidade. Durante as Grandes Navegações, portugueses trocavam seus homens por mulheres indígenas para o rei D. João se divertir. Falar de prostituição e em prostituição não é muito fácil, pois estão inseridos muitos fatores sociais nesse ramo de vida.

Não há documentos oficiais ou verdadeiros que indiquem como ocorreu o surgimento da prostituição no mundo. Entretanto há indícios, de que em 1.200 A.C., (Antes de Cristo), quando a humanidade já sabia ler e escrever, na Palestina, há a história de Joano (a), um travesti que exercia diferentes serviços tanto para homens (de dia) e para mulheres (à noite). Seus serviços eram geralmente encomendados por puro prazer, tanto para festas de aniversário e despedidas de solteiro (a). Embora não se possua absoluta certeza, Joano (a) se tornou um símbolo Cult para todas as prostitutas atuais que exercem essa profissão. A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e da moral aplicável no meio em questão. A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DST), por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados).

Na cultura silvícola de algumas regiões, inclusive no interior da Amazônia, Brasil, e em algumas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e, por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes. Já onde houve a entrada da civilização ocidental o fenômeno da prostituição passa a ser observado com a troca de objetos entre brancos e índias em troca de favores sexuais. Segundo o que afirma o site Wikipédia na antiguidade, em muitas civilizações, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade. No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais. Mais adiante, na época em que a Grécia e Roma polarizaram o domínio cultural, as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário, eram severamente castigadas e punidas.

Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas de hetairas, ou heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Eram muito ricas, belas, cultas e consideradas de extrema refinação; exerciam grande poder político e eram extremamente respeitadas. Já em Israel a prostituição era severamente reprimida dentro da cultura judaica. Segundo a lei judaica, a lei de Moisés, as prostitutas poderiam ser sujeitas a penas severas até com a morte. No entanto, verifica-se que na prática houve situações de tolerância, como se vê na história de Raabe contada no livro de Josué durante a conquista de Jericó. Como citamos antes nas entrelinhas a prostituição existe desde a mais remota Antiguidade, seja nos templos onde assumia um caráter sagrado, seja nas casas públicas. Algumas prostitutas eram escravas e obrigadas a comercializar seu corpo, outras eram cortesãs, ricas, cultas e muito admiradas. Todas essas frases são de representantes de uma das classes trabalhadoras mais polêmicas das cidades brasileiras: os motoboys (elas aparecem no documentário - Vida Loca). Mas elas são comuns nos discursos que tratam de outra profissão mais antiga e polêmica do que a retratada no filme: a prostituição.

No Brasil, prostitutas e motoboys ainda são vistos da mesma maneira pela legislação. São trabalhadores informais e autônomos, sem leis específicas que determinem seus direitos e deveres ou que regulamentem sua atividade. Não pagam impostos e não recebem benefícios. No entanto, prostitutas são estigmatizadas de forma bem mais negativa que motoboys. Por quê? O que determina esse estigma? Por que duas atividades igualmente não regulamentadas, igualmente arriscadas, são tratadas de maneira tão diferente pela polícia, pelo governo e pela população? Até que ponto o uso comercial do seu próprio corpo é legítimo e inofensivo? Nas últimas décadas, a tentativa de responder a essas perguntas tem dividido governos, acadêmicos e trabalhadores em todo o mundo. O tema é complexo o suficiente para tornar quase toda conclusão questionável. Mesmo quem conhece profundamente o assunto tem dúvidas sobre como lidar com ele. “Acho que a legalização é um passo necessário, mas não estou segura de que irá melhorar a vida dessas mulheres”, diz a historiadora Margareth Rago, autora de Os Prazeres da Noite: Prostituição e Códigos da Sexualidade Feminina em São Paulo.

Uma prova de que, quando o assunto é prostituição, as interrogações são bem mais frequentes do que qualquer ponto final. (http://super.abril.com.br/cotidiano/vende-se-sexo). A realidade é menos rósea, menos pitoresca. Quantas prostitutas são idiotas, preguiçosas e mesmo más e cúpidas. Existem prostitutas responsáveis, sabendo se comportar em qualquer ambiente, de um grande coração, existem as arrependidas, as que frequentam faculdades e trabalham vendendo o corpo para adornar a beleza, mas numa situação conflitante, pois os familiares as têm como boas filhas que irão conseguir um bom marido, uma excelente profissão para ter uma vida saudável e feliz. Ledo engano! Uma das primeiras autoridades a investir contra a prostituição foi o rei da França Carlos Magno. Ele tinha quatro esposas legítimas, seis concubinas oficiais e um grande número de amantes, quis proteger seus súditos das mulheres de má-vida. Surgiu um édito que tornou as prostitutas passiveis das penas de flagelação e banimento. Outro rei da França de nome São Luiz XI, também contraiu luta contra essas mulheres, mas não obtendo o êxito esperado e por isso estipulou locais de onde elas não poderiam sair. Somente no ano de 1948 foram proibidos os prostíbulos na França.

Afirmava-se que a exploração era vergonhosa, o controle sanitário era severo e regular, mas não estava imune quem transassem com elas e as doenças venéreas aumentaram. Os prostíbulos foram proibidos em toda a Europa e o fim do amor venal não aconteceu. O modo peripatético de passear nas calçadas, de atender telefones ou ao volante de um automóvel está muito difícil de desaparecer. Esses prostíbulos já foram batizados e conhecidos por várias sinonímias entre elas, cabaré, boite, pensão para mulherão, lupanar, cinza, curral, casa de recurso, boite e churrascaria, mas hoje com o advento da globalização os nomes mudaram para casas de massagem, as boites ainda existem, shows eróticos, strip-tease, e as prostitutas hoje são acompanhantes, garotas de programas, comercializam seus corpos por horário, meia hora, uma hora, duas horas e a famosa rapidinha. Na Rede Mundial de Computadores (a Internet) visualizamos diversos sites dessas garotas cujo cachê varia de R$ 250 reais a R$ 500 reais. As universidades e faculdades particulares estão cheias delas. O aliciador normalmente é um fotografo profissional ou um empresário que através da técnica da informática deixam as moçoilas com um corpo escultural e as fotos têm como preferência luxuosos motéis e praias afastadas. A figura do gigolô foi “extinta”, mas a da Cafetina ainda existe. Algumas delas conseguem casamentos com seus clientes prediletos e se transformam em boas esposas. Perfeitamente fiéis. Hoje alguns pais iniciam a vida sexual de seus filhos com essas garotas de programa. Os riscos da droga e do excesso de bebidas existem e para isso é preciso muito cuidado para quem frequenta esses redutos.

De qualquer maneira poderemos dizer que são mulheres corajosas, pois saem com qualquer homem sem pelo menos conhecer sua índole. Tem muito cara de pau ganhando fortunas a custo dessas jovens. Só para expor as fotos no site elas pagam uma bela quantia mensal e ainda pagam pelas fotos. O nosso corpo é nossa riqueza cada um faça bom uso ou mau uso dele, visto que as mulheres que transam com muitos homens normalmente quando a idade começa a avançar e os sinais de senilidade começam a brotar à depressão vem e normalmente e o fim poderá ser fatal. O prazer se é que existe é passageiro e nenhuma delas mesmo com cachês altos não conseguirá amealhar grandes quantias em dinheiro. Não condenamos ninguém Pois quem se insere nessa prática merece o nosso respeito como ser humano. Essa matéria serve apenas de alerta para os perigos que estas jovens correm e que as famílias procurem realmente saber onde suas filhas estão trabalhando, visto que os pais são os últimos, a saber.

Através da esperteza normalmente os familiares se deixam levar pela confiança e na verdade estão sendo iludidos pelas próprias filhas (os) e quando tomam conhecimento e se acercam da verdade a Inês já estará morta e sepultada. Pobres pais que pensam que suas filhas estão nas faculdades e universidades, mas na realidade estão no curso de extensão da prática do sexo por dinheiro. Queremos lembrar que a beleza física e facial é passageira e se elas não levarem uma vida bem regrada o fim será tráfico. Infelizmente. Muitas vezes os familiares pensam que suas filhas estão bem empregadas e são pegues de surpresa quando um imprevisto acontece e o filme é estampado nas páginas policiais. . Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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