Pare de fumar sem sofrimento



Antes de começar a transformar em texto para livro as anotações quase que diárias sobre minha experiência vitoriosa na luta contra o cigarro, questionei se a tarefa teria utilidade, o que me levou a trocar ideias com pessoas que deixaram de fumar e com especialistas em cessação de tabagismo.
As opiniões, com diferentes enfoques, foram unânimes: sim, valeria a pena, porque a iniciativa poderia ser útil a quem deseja largar o cigarro, seria mais uma voz a gritar contra a criminosa agroindústria do fumo e enriqueceria a bibliografia brasileira de experiências antitabagistas.
Há milhares de pessoas nas trincheiras da guerra contra o tabaco. A maior parte delas dedicam-se à causa profissionalmente em órgãos públicos, em empresas e em organizações não-governamentais (ONGs). São pessoas que vivem do combate ao tabagismo, seja no atendimento à saúde pública, nas denúncias contra a agroindústria do fumo ou nas pesquisas em relação aos males do tabaco à saúde humana e ao meio ambiente.
Outro tanto atua na área de forma voluntária, com participações periódicas, em meio aos compromissos profissionais de diversas natureza; são médicos, jornalistas, psicólogos, religiosos.
A partir do interesse em escrever o livro e de contatos com antitabagistas militantes, passei a fazer parte desse time de voluntários.
Constatei então a importância de ampliar-se a literatura contra a agroindústria do fumo, cujo investimento na produção de informação em benefício próprio e, sobretudo, na divulgação pela grande imprensa, incluindo rádio e TV, é grande icógnita.
O livro tem compromisso explícito com quem já é vítima da agroindústria do fumo e que, consciente da armadilha em que caiu, quer abandonar o cigarro.
A disponibilização da obra em download no site http://www.paredefumarsemsofrimento.com deverá certamente ampliar o acesso de interessados em abandonar o tabagismo.
O livro relata alternativa para o fumante deixar o vício, mostra numerosas opções de cessação do tabagismo, a partir de métodos já consagrados e que podem ser adaptados à vontade pessoal, e deixa evidente que a luta contra a agroindústria do fumo mantém-se em campo aberto e as vitórias dos antitabagistas são de todos, fumantes e não fumantes, individualmente ou em grupo.
Autor: Antonio Carlos da Cunha


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