O Que Podemos Aprender com a Crise – 2ª parte



Outra definição interessante da palavra CRISE que possibilita a reflexão, se refere ao:

Grego: a palavra krisis significa também de - cisão que leva ao enfrentamento positivo da situação. Acabar o impasse dos prós e dos contras, separar o autêntico do não autêntico (crise designa critério que propõe dis – cri - minação), mudar o rumo após um julgamento (krinein em grego, quer dizer julgar).

Tratamos também do que se chama a peneira dos gregos que designa passar pelo crivo, escolher os grãos de feijões bons, os outros devem ser lançados fora – este é o critério das demissões organizacionais – veja se você é um grão que deve permanecer na peneira. São nas crises que realmente podemos saber quem são as pessoas e se vamos contar com elas ou não.

A crise é necessária à vida, seja ela econômica, social, política, religiosa, psicológica, entre outras, pois propõe novas retomadas em relação aos padrões arcaicos estabelecidos na sociedade.

Como diz Ortega y Gasset, em seu livro Esquemas de las crisis y otros ensaios: “A crise é um momento histórico em que não muda algo no mundo, mas em que o mundo inteiro muda.” (1942).

A crise é um sintoma de vida, de organicidade, em que aglutina forças para mudanças consistentes. Estamos, de fato e direito, precisando de um novo mundo econômico-social e organizacional. Agora é o tempo.

Perfis Adotados na Crise:

Apocalípticos: vêem a crise como uma catástrofe e o fim do mundo. De fato acaba um tipo de mundo, aquele no qual vivem e se beneficiam.
Arcaizantes: se agarram às fórmulas do passado; tratam os problemas de palavra CRISE que possibilita a reflexão, se refere ao:

Grego: a palavra krisis significa também de - cisão que leva ao enfrentamento positivo da situação. Acabar o impasse dos prós e dos contras, separar o autêntico do não autêntico (crise designa critério que propõe dis – cri - minação), mudar o rumo após um julgamento (krinein em grego, quer dizer julgar).

Tratamos também do que se chama a peneira dos gregos que designa passar pelo crivo, escolher os grãos de feijões bons, os outros devem ser lançados fora – este é o critério das demissões organizacionais – veja se você é um grão que deve permanecer na peneira. São nas crises que realmente podemos saber quem são as pessoas e se vamos contar com elas ou não.

A crise é necessária à vida, seja ela econômica, social, política, religiosa, psicológica, entre outras, pois propõe novas retomadas em relação aos padrões arcaicos estabelecidos na sociedade.

Como diz Ortega y Gasset, em seu livro Esquemas de las crisis y otros ensaios: “A crise é um momento histórico em que não muda algo no mundo, mas em que o mundo inteiro muda.” (1942).

A crise é um sintoma de vida, de organicidade, em que aglutina forças para mudanças consistentes. Estamos, de fato e direito, precisando de um novo mundo econômico-social e organizacional. Agora é o tempo.

Perfis Adotados na Crise:

Apocalípticos: vêem a crise como uma catástrofe e o fim do mundo. De fato acaba um tipo de mundo, aquele no qual vivem e se beneficiam.
Arcaizantes: se agarram às fórmulas do passado; tratam os problemas de hoje com soluções de ontem. Permanecem na crise.
Escapistas: encontram uma solução somente para a sua classe, escapam e se isolam na sua casta. Fecham-se sobre fórmulas tecnocráticas e não são receptivos às sugestões dos outros. Enfraquecem na crise.
Futuristas: as vanguardas sectárias, os críticos mais audazes. Porém, suas soluções não integram os principais elementos dos problemas, são capazes de criar um consenso novo e promissor.
Podem ser brilhantes, mas geralmente são estéreis.
Res – ponsáveis: procuram dar uma res – posta (responsum em latim) adequada à situação. Aprendem com o passado, mantêm-se abertos ao futuro, não temem as rupturas necessárias, sem perder a visão do todo; vêem na crise a chance para crescer e mudar, decidem ser melhor.

Superar a crise implica em:

1 - Identificar com lucidez o gargalo.
2 - Optar pela de – cisão: fazer o corte necessário e decompor.
3 - Criar e renovar: implantar nova estrutura adequada ao momento.

Fonte: Instituto Equilíbrio, 2007.

A escolha é sua. Qual perfil você prefere? Seja organização ou pessoa permaneçam sempre na peneira.
Autor: Vera Lúcia da Conceição Neto


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