Por que o horóscopo não dá certo para todo mundo?



Dentre os grandes problemas da humanidade encontramos o recorrente equívoco de confundir o conhecimento com o senso comum. Diariamente, enganamos a nós mesmo ao pensar que temos uma opinião formada sobre algo que ainda não experienciamos de fato. A maioria das pessoas comete esse equívoco com relação à astrologia. A primeira associação que temos ao pensarmos em termos astrológicos é o horóscopo. Mas o que é o horóscopo além das concepções mundanas?


O horóscopo na verdade, é a mandala do mapa natal, é o formato circular onde estão designados os signos, as casas planetárias, os planetas e os aspectos formados entre eles, porém este nome ficou conhecido culturalmente como a previsão diária dos signos, que encontramos habitualmente nos jornais, revistas, programas de rádio, etc. Mas, por que em alguns dias o horóscopo não condiz com os acontecimentos diários de uma pessoa?


Primeiramente vamos entender o que é o horóscopo. O horóscopo é á análise dos aspectos planetários de um determinado dia, de uma determinada hora e de um determinado local. O astrólogo que escreve o horóscopo, o faz com o intuito de transmitir as considerações que estiverem mais evidentes naquele dia, e isso não significa que todas as pessoas do planeta as vivenciarão. Para que alguém vivencie o que está designado no horóscopo diário, é preciso avaliar o mapa natal dessa pessoa e ai sim fazermos uma comparação com os trânsitos do momento. Se todo astrólogo escrevesse o horóscopo individual nos jornais, seria inviável compra-los. (risos)


Por ser uma descrição geral, o horóscopo não indicará as potencialidades adequadas para todas as pessoas, e infelizmente, é aqui que mora o problema. É nesse momento que a astrologia não funciona e que os horóscopos tornam-se charlatanismo. A primeira reação das pessoas ao não entenderem (não conhecerem), algo é considerar que esse algo não tem validade, que é algo inútil, e isso tem um nome: enganar-se.


A astrologia não é uma ciência que se encaixa nos padrões científicos estipulados pelos conselhos federais; ora, os órgãos que definem esses padrões estão apenas selecionando critérios que julgam apropriados para que um conhecimento seja científico, no entanto os conhecimentos que não pertencem a esses padrões não deixam de ser verdadeiros.


Precisamos ter a mente aberta para não deixar que equívocos como esses governem as nossas vidas. Não custa nada investir no conhecimento, o conhecimento é o único bem que ninguém pode tirar de ninguém, portanto devemos aproveitar a nossa capacidade para nos esclarecer a respeito daquilo que ainda não conhecemos ou que não conhecemos tanto assim. Só dessa forma podemos nos constituir como pessoas em evolução intelectual e não nos considerarmos pessoas alienadas.
Autor: Elaine Nabeth


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