Você faz toda a diferença.



Nos tempos de hoje vivemos a era do conhecimento. Ela surgiu em função da alta competitividade do mercado global, iniciado no Brasil no início dos anos noventa com o processo de abertura econômica do país, que teve como protagonista o então presidente Fernando Collor de Melo, que governou o país de 1990 a 1992, que exige velocidade, estratégia e eficácia nas decisões de negócios. Como principal responsável pelo desenvolvimento do conhecimento, tem-se: a evolução nas comunicações, principalmente com o surgimento e popularização da internet que proporciona a troca rápida e sistemática de informações. Sabemos em tempo real o que acontece do outro lado do mundo e com mesma velocidade sofremos, em escala maior ou menor, conseqüências, “on line”, de atos estúpidos e inconseqüentes, mercadologicamente falando, que ocorra em qualquer lugar do planeta.
Essas características contemporâneas de negócios trás consigo a necessidade da evolução incondicional das pessoas em suas características pessoais e profissionais. No âmbito pessoal precisamos desenvolver características importantes que possam influenciar positivamente nossa condição emocional na convivência com a família e com os amigos, proporcionando um bom nível de equilíbrio emocional para estabelecer uma relação mentalmente estável com ambiente em que vivemos. Já profissionalmente, devemos buscar desenvolver aquelas que possam gerar resultados positivos com a realização das atividades que desenvolvemos na organização. Algumas características tem se mostrado como um diferencial no mundo corporativo tais como: pró-atividade, facilidade de aprendizado, fácil relacionamento interpessoal, trabalhar bem em equipe, ter objetividade, entre outras. Mas existe uma especialmente valorizada como característica individual em um profissional contemporâneo: a consciência clara de nossa importância no organismo empresarial o qual pertencemos.
No mercado existem relações de troca entre empregador e empregado. Normalmente o que se percebe no ponto de vista do empregado é que ele espera que o empregador cumpra todas as suas obrigações, fortemente, também, obrigada por lei específica que regulamenta essa relação, e que sua obrigação se resume exclusivamente em cumprir seu expediente e realizar suas tarefas da rotina diária, não se preocupando com as condições de sobrevivência do empregador e se ela conseguirá manter o seu emprego. Já do ponto de vista do empregador, muitos percebem os colaboradores de forma mecânica e acham que eles são facilmente substituídos quando apresentam desvios de conduta ou falta de motivação na realização de suas atividades. Falta humanização.
É importante perceber esta relação como de troca mutua, onde há união de forças que convergem para um objetivo comum: a sobrevivência e o crescimento em um mercado globalizado. O colaborador deve entender que ele é fundamental para a empresa e que se ele der o melhor de si, não só estará colaborando para o crescimento organizacional, mas estará principalmente garantindo, no mínimo, sua própria sobrevivência. Na percepção do empregador é importante entender que o empregado possui necessidades e que para satisfazê-las, objetivando melhor desempenho, deve-se garantir a qualidade nas condições de trabalho, promovendo ações e ou benefícios que garantam a boa saúde, identificando as afinidades de cada um na realização das tarefas para obter maior satisfação pessoal dos colaboradores e maior produtividade, definindo uma política adequada de bonificação ou participação nos lucros e incentivando a participação de todos nos processos de solução de problemas.
Assim, as duas partes compreendendo as suas interdependências poderão: o empregado desenvolver melhor suas atividades promovendo o crescimento pessoal, profissional e da organização. E o empregador proporcionar as condições necessárias para o satisfatório desenvolvimento das atividades organizacionais promovendo o crescimento mutuo.

(Márcio Silva) 29/11/2009
Autor: Márcio Silva


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