Educação: onde tudo começa



Infelizmente vivemos em um mundo onde estão predominando a violência, contra tudo e contra todos, as drogas, as futilidades e a hipocrisia. Não sou uma pessoa retrógrada, muito pelo contrário, sou futurista até demais, mas me vejo obrigada, mesmo que por um instante, a concordar com aquela frase que normalmente é pronunciada por nossos pais ou avós, ou mesmo pessoas que ainda compactuam com o estilo de vida pacato de décadas atrás: o mundo está perdido.
Ao assistir um noticiário ou ler um jornal, temos acesso à informações lastimáveis e cada vez mais incompreensíveis: crianças se preparando para serem mães aos 13 anos, filhos matando pais, e agora também, pais matando filhos. Tudo isso se deve à falta de educação, mas aquela educação que deveria vir de berço ou que deveria vir pré-inserida em todos, e também existe uma falta de informação e de comunicação entre pais e filhos, e também uma falta de comunicação com o mundo. E sou obrigada a salientar que a tendência disso tudo que estamos vendo é sempre piorar já que quase nada é feito para melhorar esse quadro.
Digo quase nada, porque felizmente em nossa cidade, o policial Laércio, auxiliado por uma equipe fantástica, pensam no futuro das crianças do nosso município e realizam anualmente o Proerd – Programa de Resistência às Drogas e a Violência, que forma centenas de crianças que são orientadas e educadas para serem pessoas de bem no convívio social. Eu acredito muito nesse trabalho, e com certeza é preciso fazer algo pelas crianças enquanto existe tempo, porque elas assimilam as informações e passará a agir corretamente no futuro. Outra coisa bem notória e que me emociona bastante, é o carinho das crianças pelo policial Laércio e o carinho dele para com elas também.
O reflexo de uma falta de instrução está no desemprego, na gravidez precoce, nos adolescentes que se drogam, e a tudo que exige um mínimo de cultura.
Por isso digo, a educação é o princípio e a base de tudo. Não adianta em nada oferecer alimentos, ou seja, “oferecer o peixe e não ensinar a pessoa pescar”, informar, sem dizer o porquê daquela informação, e não adianta também dar dinheiro sem educar as pessoas para o trabalho. E também não adianta em nada ficar falando em reformas (até porque nunca fazem mesmo) sem antes fazer uma reforma na educação, no sistema de ensino, que repito, é base de tudo.


Gabriela Lourenço
Autor: GABRIELA LOURENÇO


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