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Ranking AE Previdência
Fonte: O Estado de São Paulo
Data: 08/12/2006

A previdência privada conquistou o pequeno investidor, mas a variedade de fundos aumenta o desafio de escolher o mais adequado.

A procura por previdência privada cresce continuamente mais os interessados enfrentam dificuldade para escolher o plano que melhor atenda a seus interesses. Afinal, como escolher, num mercado novo e que oferece centenas de opções, um produto financeiro que ficará com o poupador durante anos ou décadas, e que poderá ter efeito direto sobre sua qualidade de vida na velhice? Os investidores ainda se ressentem da escassez de parâmetros adequados para decidir. Para ajudar o leitor a tomar a melhor decisão, Estadão Investimentos traz o Ranking AE Previdência.

O estudo foi feito pela consultoria RiskOffice* e avaliou 221 fundos de investimento, com base em rentabilidade e taxa de administração. Eles foram agrupados em PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre), VGBL (Vida Gerador de Beneficio Livre) e cambiais. O estudo classifica os fundos de acordo com sua rentabilidade bruta e taxa de administração. Este segundo fator ganha relevância num ambiente de economia estável, com inflação e juros decrescentes. Os dois fatores devem ser ponderados pelo investidor, porque de ambos resultará a rentabilidade liquida colhida, alerta o sócio-diretor da RiskOffice, Fernando Lovisotto.

Segundo Lovisotto, o poupador deve avaliar a rentabilidade apresentada pelos fundos, mas sempre lembrando que ela não é o único fator importante. Um gestor extremamente eficiente, que consiga alta rentabilidade mas cobre valores relativamente altos, pode não ser a melhor opção para o investidor interessado em previdência privada. "O ranking dá um referencial importante ao interessado, por incluir os dois fatores", explica o especialista. "Além disso, o poupador precisa ficar alerta às regras de cada plano, porque um mesmo fundo pode servir a vários planos diferentes", afirma.

Outro item que o interessado precisa observar com cuidado é o valor da taxa de carregamento, cobrada do investidor a cada nova aplicação no plano. Essa variável é especialmente importante para quem pretende fazer alocações extras e volumosas - por exemplo, empresários, que podem ter fluxo de receita irregular e maior disponibilidade de recursos em determinado período. "Depois da rentabilidade e da taxa de administração, é preciso analisar o plano e avaliar o efeito da taxa de carregamento. O interessado deve tentar negociar para ela seja a menor possível", completa Lovisotto.

De acordo com sócio-diretor da RiskOffice, a rentabilidade dos fundos previdenciários caiu na avaliação de 2006, em comparação com o ranking do ano passado. A queda se deve à redução das taxas de juros e do CDI, indexador da grande maioria dos papéis que compõem a carteira dos fundos. "A maior parte dos fundos está na categoria renda fixa. Com a queda dos juros, os retornos foram menores. Se o CDI cai, os ganhos nos papéis são menores", resume. "Uma parte menor dos fundos oferece a possibilidade de alocação em renda variável". Esse critério foi decisivo na rentabilidade dos fundos e na construção do Ranking AE Previdência. Finalmente, Lovisotto alerta que os interessados em investir em fundos previdenciários devem ficar atentos aos itens do contrato relativos à fase de pagamento. "Alguns planos prevêem a cobrança de um percentual sobre os rendimentos na fase do pagamento do beneficio", avisa. "Há contratos em que todo o rendimento acima de 6%, descontada a inflação, é dividido entre o cliente e o fundo".



Elaboração do Ranking

Na construção do Ranking, os fundos previdenciários foram divididos pelo tipo de plano de que recebe aplicações: PGBL e VGBL. Dentro de cada um desses grupos, os fundos, foram subdivididos em subgrupos, em função da taxa de administração cobrada ao ano e de alocação em renda variável. Em cada subgrupo, os fundos foram classificados quanto à rentabilidade bruta.

Alguns fundos podem receber aplicações tanto de planos do tipo PGBL quanto de planos do tipo VGBL. Por esse motivo, é possível que um mesmo fundo apareça nas duas listas - PGBL e VGBL.

Na categoria PGBL, foram formados oito subgrupos. O maior deles foi o subgrupo C, com taxa de administração entre 1,50% e 2,25% e sem renda variável. No total, entraram na categoria PGBL 200 fundos.

Na categoria VGBL, foram formados cinco subgrupos. O maior deles foi o foi subgrupo C, com taxa de administração entre 1,50% e 3,00% e permissão de alocação em renda variável de até 49% dos recursos. No total, entraram na categoria VGBL 71 fundos.

Na categoria PGBL, foram confrontados entre si os subgrupos A, C e F, que prevêem investimento apenas em renda fixa (chamados neste Ranking de "conservadores"); depois, os subgrupos B, D e G, que permitem investimento em renda variável (chamados de "moderados"); e, por fim, os subgrupos E e H, que exigem investimento em renda variável (chamados de "agressivos").

Na categoria VGBL, foram confrontados entre si os subgrupos B e D, que prevêem investimento apenas em renda fixa (chamados de "conservadores"); e os subgrupos A, C e E, que permitem investimento em renda variável (chamados de "moderados").

Os fundos cambiais, com atrelamento à moeda estrangeira, foram avaliados em separado. Devido a forte valorização do Real, os fundos perderam rentabilidade e recursos. Se fossem colocados junto aos outros fundos, ocupariam os últimos lugares. Por isso, e por também atenderem a interesses específicos dos interessados em atrelar seus recursos ao dólar, eles foram classificados à parte, de acordo com a rentabilidade bruta.

A base de informações foi obtida pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), no período de 31 de agosto de 2005 a 31 de agosto de 2006.

*A RiskOffice é dirigida por Marcelo Rabbat, consultor de investimentos especializado em risco de crédito e risco de mercado
Autor: Assessoria de Imprensa Web


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