O PODER ALUCINA E MATA!



O PODER ALUCINA E MATA!

O homem está de olho no poder e deve existir um motivo especial para tal. O poder alucina, apaixona, vicia, e transforma o ser humano em orgulhoso, egoísta e invejoso. João Goulart, Carlos Lacerda, Paulo César Farias, Marechal Castelo Branco, Juscelino, Pedro Collor, Ulysses Guimarães, Luis Eduardo Magalhães, Celso Daniel, Toninho do PT (Partido dos Trabalhadores) autoridades políticas que o destino conspirou contra eles de uma maneira ou outra para eliminar os figurões da política brasileira.

Analisando as nuanças políticas e suas consequências à morte de qualquer político cria uma nova teoria da conspiração. A morte de um político muda a consciência e o comportamento de certos políticos quanto à figura dos que se foram. O prefeito de Santo André, Celso Daniel morreu em 2002 porque teve o azar de cair nas mãos de bandidos desastrados.

Ou então porque ele era outro que sabia demais. A morte do prefeito de Santo André causou um frenesi muito grande na política brasileira. As duas opções citadas quanto à morte de Celso Daniel se entrelaçam. “Os bandidos desastrados” não são bandidos comuns e o assassinato de Celso Daniel tem direcionamento político, pois o mesmo sabia demais. Caso idêntico ocorreu com o Toninho do PT (Partido dos Trabalhadores).

Outras mortes misteriosas e que ainda não sabemos os motivos vitimaram autoridades conhecidíssimas. Juscelino Kubitschek (muita gente não engole as versões oficiais da causa morte), Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, deputado federal Ulysses Guimarães, Presidente Tancredo Neves, que um dia antes de assumir a presidência adoeceu misteriosamente indo ao óbito dias depois (a não aceitação da causa morte de Juscelino é extensiva à morte de Tancredo Neves). A morte de cada um deles continua a despertar suspeitas, pelas mais diversas razões.

Há que afirme com todas as letras, ainda, que a agonia de Tancredo Neves, acompanhada com grande comoção por um país ansioso pela volta do regime democrático, foi causada por envenenamento, e não por diverticulite que o fez ser internado as pressas hora antes da posse como presidente, marcada para 15 de março de 1985. O anúncio da morte de Tancredo Neves se deu no dia 21 de abril. Seria uma conspiração do destino para que o bigode de José Sarney, o até então discreto vice-presidente eleito, fosse eternizado símbolo de uma época?

Um sabia demais, o outro pretendia denunciar esquemas de corrupção, e outro ainda foi vitima de vingança. “O folclore político brasileiro acumula algumas histórias clássicas de conspiração”. Basta lembrar-se de tudo o que já se falou, e se fala até hoje sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em agosto de 1976. Depois de ter os direitos políticos cassados pelo governo dos militares de 1964, JK despontava como um nome quase imbatível para voltar ao poder.

Até que aconteceu o estranho acidente automobilístico na Via Dutra, nas proximidades de Resende (RJ). Nas mesmas condições o ex-presidente Marechal Castelo Branco foi vitimado num acidente aviatório, quando retornava da fazenda “não me deixes” da escritora Raquel de Queiroz. Acidente provocado por um toque de um jato da FAB (Força Aérea Brasileira) no avião em que viajava o ex-presidente, o primeiro da revolução militar. Coincidência ou não nos cabe julgar.

O acidente de Juscelino tem como versão oficial a de que o motorista Geraldo Ribeiro teria perdido o controle da direção do veículo ao ser atingido na traseira por um ônibus da Viação Cometa, indo chocar-se contra uma carreta Scania que trafegava em sentido contrário. Tanto o motorista e o ex-presidente morreram no local. Ulysses Guimarães morreu num acidente de helicóptero e seu corpo sumiu não sendo encontrado até hoje. Paulo César Farias foi encontrado morto com sua namorada e a causa morte foi suicídio, mas muitas pessoas desconfiam que PC tenha sido assassinado juntamente com sua companheira.

João Goulart faleceu no dezembro de 1976, quatro meses da morte de Juscelino de um ataque cardíaco fulminante no Uruguai, mas há quem diga que ele foi envenenado. Cinco meses depois morre Carlos Lacerda ex-governador da Guanabara de infecção generalizada, da qual se descobriu a origem. Pedro Collor após denunciar as falcatruas do irmão veio a falecer pouco tempo depois vitimado por um câncer no cérebro.

Quando Fernando Collor de Mello conseguiu se eleger presidente da República, a república das Alagoas estava em alta. A maldição acontece a qualquer político vaidoso e não seria o Fernando Collor que iria escapar do velho e esquecido impeachment. Hoje o seu concorrente Luiz Inácio Lula da Silva já se encontra no final de seu último mandato e nem pensa passar pela maldição que acompanharam alguns ex-presidentes e parlamentares. Uma pergunta que não quer calar: onde estará o corpo do “Senhor das Diretas“? “Um dos enredos mais conhecidos é o do “assassinato” de Luis Eduardo Magalhães, em 1998”. O então presidente da Câmara dos deputados, forte candidato para a sucessão de Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de 2002, teria sido vítima da disposição de desbaratar esquemas de corrupção quando chegasse ao poder.

Ao menos é uma das versões que correram por Brasília à época e, vez ou outra, ressurgem nos corredores do poder. (Fonte: “O Livro das Conspirações – 2005”. Publicação da “Super Interessante- Editor Abril”.). Pelo andar da carruagem e os acontecimentos que foram expostos nas entrelinhas dessa matéria muitos fatos preocupantes se sucederam e ainda estão repercutindo nos dias atuais. Mortes misteriosas, corrupções que mereciam uma averiguação mais consubstanciada, pois pouca gente sabe o resultado o resultado dos inquéritos instaurados para apurar essas mortes misteriosas. Celso Daniel prefeito de Santo André assassinado em 2002. As primeiras investigações levaram a uma quadrilha que teria sequestrado o prefeito de “improviso”, atraída pelo luxuoso carro em que Celso estava, uma Pajero.

Foi aí que resolveram eliminar o político. Vemos esses fatos com certa preocupação, pois se medidas foram tomadas para apurar todos os casos, a população ainda se encontra alheia aos resultados das investigações. Qual teria sido o resultado das apurações de todos esses acontecimentos em datas diferenciadas. Queremos dizer que o que aqui está exposto não são nenhuma criação do escritor e sim afirmações jornalísticas de responsabilidade do jornalista Maurício de Oliveira. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E DA AOUVIRCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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