ABORTO



ABORTO

Um assunto que tem causado muita polêmica entre os hominais. Afinal, o que seria o aborto? Antes de focalizarmos o assunto propriamente dito queremos enunciar que toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o ser humano, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidades. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, por isso significa que cede aos maus instintos. Quem pratica o aborto ilegal são tão criminosos quanto os que tiram a vida de seus irmãos em consequências diversa, bem como os “pseudoprofissionais” que executam o aborto como intuito de usufruir os “bens materiais” do vil metal ganho com ações criminosas e perniciosas. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? Uma pergunta que poucas pessoas possuem o cacife necessário da resposta. “Preferível é que se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe”.

Em afirmarmos que o ser não existe é porque ele está no útero materno em formação e tem vida, mas não veio ao orbe terrestre ainda. Muita gente sem consciência e quiçá sem escrúpulos faz duras críticas a Doutrina Espírita e ao Espiritismo, talvez pelo fato de confundo com outras crenças que praticam certos rituais, mas mesmo assim pela nossa imperfeição humana jamais poderemos julgar a crença de nossos irmãos. Jesus em suas narrações sempre afirmava: “não julgueis para não serdes julgados”. O Aborto delituoso – ignominioso ato de anular, consciente e brutalmente, uma vida que se inicia, prenhe de esperanças, e que encontra formal repulsa em todos os princípios espírita-cristãos. O aborto delituoso é a negação do amor. A visão materialista da vida e ausência de fraternidade legítima concorre para a onda sombria e crescente do aborto injusto. Este ato abominável é a prova mais contundente do desprezo pela vida, a qual vem de Deus, que é a sua causa primeira.

Neste crime a vítima é totalmente indefesa, pois não tem condição nenhuma de se proteger, defender ou fugir das mãos dos algozes assassinos. O receio de não gerar um filho saudável e perfeito é comum a todos os casais. A evolução da ciência permite hoje que se façam exames detalhados sobre a saúde do bebê, mesmo antes do nascimento. O aborto provocado é crime doloroso. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumeração cancerosa, flagelos esses com os quais muita vez, desencana, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado.

Pela justiça humana ela pode até ser absolvida de imediato, pois essa justiça além de falha existe os defensores que buscam defender para receber altos honorários da clientela. Esses defensores também não estarão isentos de pena pela Justiça Divina. Existem tipos de abortos e aqui iremos citá-los. Podemos também dar outra conotação em termos de definição. O aborto é a interrupção de uma gravidez. É a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento em condições extrauterina. Como citamos nas entrelinhas ele pode ser espontâneo e induzido. São várias ou inúmeras causas e motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, nos dois casos. O induzido é realizado com ações de medicamentos com o recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas, como a aspiração, dilatação e curetagem. O aborto to induzido realizados por médicos experientes e com todo aparato médico ao seu dispor e condições necessárias, o aborto induzido apresenta altos índices de segurança.

A palavra induzido tem a seguinte sinonímia: Que se induziu; provocado (parto induzido); suscitado. Que é ou foi persuadido, instigado. Na filosofia lógica diz-se que é ou foi inferido, concluído (conceito induzido), deduzido. Além dos abortos já expostos temos ainda o ilegal. Aborto Ilegal - O aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito. O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de mortalidade e de morbilidade maternas. O aborto clandestino é um problema de saúde pública. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.

A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre são distúrbios de origem genética. Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, má formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos). Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorreia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorreia, a aspiração deve ser realizada sobre efeito de anestesia e com um aspirador elétrico. O miniaborto é feito quando a mulher está a menos de sete semanas sem menstruar. O médico faz um exame manual interno para determinar o tamanho do feto e a posição do útero.

A assepsia consta da lavagem da vagina como soluções antisséptica e com agulha fina, anestesia o útero em três pontos prendendo o órgão como um tipo de fórceps chamado tenáculo, uma sonda liga-se a um aparelho de sucção e remove-se o endométrio e os produtos da concepção. A mulher que realiza o miniaborto depois da operação pode ter cólicas uterinas, náuseas, suor e reações de fraqueza. Não pode ter relações sexuais e nem usar o conhecido tampão nas primeiras quatro semanas para evitar complicações como as infecções. My god será que a mulher que vai se submeter a um aborto estará ciente dos sofrimentos que advirão da prática deste aborto? Não sei, mas queríamos saber de quem já praticou esse ato condenável. Todo trabalho de pesquisa normalmente se faz através de fontes seguras e conseguimos pinçar no site: http://www.aborto.com.br/ as consequências psicológicas para a mãe e outras pessoas ligadas ou não a família tais como: “a) Para a mãe:- queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho; - frigidez (perda do desejo sexual); - aversão ao marido ou ao amante; - culpabilidade ou frustração de seu instinto materno; - desordens nervosas, insônia, neuroses diversas; - doenças psicossomáticas; - depressões; O período da menopausa é um período crucial para a mulher que provocou aborto. b) Sobre os demais membros da família: - problemas imediatos com os demais filhos por causa da animosidade que a mãe sofre. Agressividade - fuga do lar - dos filhos, medo destes de que os pais se separem sensação de que a mãe somente pensa em si. c) Sobre os filhos que podem nascer depois: - atraso mental por causa de uma malformação durante a gravidez, ou nascimento prematuro. d) Sobre o pessoal médico envolvido: - estados patológicos que se manifestam em diversas formas de angústia, sentimento de culpa, depressão, tanto nos médicos quanto no pessoal auxiliar, por causa da violência contra a consciência.

Os abortos desmoralizam profissionalmente o pessoal médico envolvido, porque a profissão do médico é a de salvar a vida, não de destruí-la. As consequências sociais - O relacionamento interpessoal, frequentemente, fica comprometido depois do aborto provocado. a) Entre os esposos ou futuros esposos: - antes do matrimônio: muitos jovens perdem a estima pela jovem que abortou, diminuindo a possibilidade de casamento; - depois do casamento: hostilidade do marido contra a mulher, se não foi consultado sobre o aborto; hostilidade da mulher contra o marido, se foi obrigada a abortar. O relacionamento dos esposos pode ficar profundamente comprometido. É evidente que as consequências, a longo prazo, sobre a saúde da mãe podem complicar seriamente a Estabilidade familiar. b) Entre a mãe e os filhos: - muitas mulheres temem a reação dos filhos por causa do aborto provocado; - perigo de filhos prematuros e excepcionais, com todos os problemas que isso representa para a família e a sociedade. c) Sobre os médicos - sobre os médicos que praticam o aborto fora de um centro autorizado: correm o perigo de serem denunciados.

Todos, em geral, estão sujeitos a denúncias por descuidos ou negligências na prática do aborto. d) Sobre os médicos e o pessoal de saúde envolvidos em abortos legais: - possibilidade de perda de emprego se negarem a praticar aborto por questão de consciência; - possibilidade de sobrecarga de trabalho, por causa do aumento do número de abortos.e) Sobre a sociedade em geral:1. Sobrecarga fiscal sobre os cidadãos que pagam impostos: - aborto pago pela previdência social; - preço pago por crianças que nascem com defeitos em consequência de abortos provocados. 2. Relaxamento das responsabilidades específicas da paternidade e da maternidade; o aborto, com freqüência, substitui o anticoncepcional. 3. Tendência ao aumento de todo tipo de violência, sobretudo contra os mais fracos.

Consequência: infanticídio e eutanásia. 4. Aumento das doenças psicológicas no âmbito de um setor importante para a sociedade, particularmente entre as mulheres de idade madura e entre os jovens. 5. Aumento considerável do número de pessoas com defeitos físicos ou psíquicos, com todas as consequências que isso significa para a sociedade em geral. De todos esses fatos anunciados pelo menos uma reflexão deve preponderar e deve ser analisado com todos os cuidados possíveis. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO D ACI- DA ALOMERCE E AOUVIRCE.
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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