A Educação em São Paulo; dizer que o professor é culpado, virou argumento fundamentalista



Bom, já estou na educação publica e privada há alguns anos, vi muitos problemas e por muitas vezes gostaria de resolvê-los sozinho para satisfazer o meu sincero amor pelo magistério.
Nos últimos dois anos, o governo do estado de São Paulo implantou uma política de avaliação do ensino publico, embora não aceito pelos profissionais da educação, se fosse feita com o puro desejo de melhorar o processo de ensino aprendizagem no ambiente escolar, eu seria um dos adeptos desta política. Mas na verdade os meios usados e o objetivo deste governo são de índole não muito confiável, não me comprometo em apoiar. Contudo, assumindo uma oposição ao magistério, o governo paulista partiu para o ataque direto aos profissionais da educação, chamando-os de incompetentes e incapazes, alem disto aplicando avaliações que não contempla a prática de ensino, apenas teorias. O que sai de regra, já que um aluno deve ser avaliado a partir das habilidades e competências, portanto, para avaliar é preciso observar as habilidades às práticas, assim deve ser a avaliação dos professores.
Nesta semana, uma repórter, como sempre observando o fato a partir de dados superficiais, comentou que foram feitas pesquisas e os resultados davam conta de promover uma mudança na base da educação; segundo a pesquisa, os professores especialistas não são capazes de ministrar aulas adequadamente e deveriam ser substituídos por pedagogos. Um completo absurdo, a educação que queremos tem que passar por uma revisão sim, mas esta revisão deve considerar fatores predominantes que causaram a péssima qualidade de ensino na rede publica do estado de São Paulo.
É verdade que existem profissionais educadores que não exercem suas qualificações de acordo com um interesse universal, a de formar o cidadão e o futuro. É verdade também que o estado sucateou a educação publica e que existem profissionais educadores que são tão mal formados a ponto de atrapalhar mais do que formar um individuo, porem quem aprovou as universidades que formaram este profissional, foi os professores. Alem disto a influencia da mídia não pode ser negada, a televisão, sobre tudo, influencia e muito o comportamento e também o aprendizado dos indivíduos. Ainda bem que não estamos aqui numerando os problemas, porque nesta conta a avaliação, sobre tudo prática deveria ser de âmbito social e partindo da avaliação da ação do estado de São Paulo e também do estado do Brasil. Pense bem! Somos cobaias dos partidos políticos, a principio faremos assim, dizem os políticos, mas se não der certo é só acusar os fracos!
Autor: Marcio de Castro Domeneguetti


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