A ÉTICA DO ADVOGADO



A ÉTICA DO ADVOGADO

A advocacia classifica-se dentre as profissões no rol das mais antigas e duradouras da historia da humanidade, era exercida em Roma há 2000 anos e atualmente já no terceiro milênio ela desponta com total esplendor. O exercício da advocacia no que se refere à ética nos exatos termos do artigo 1º do Código de Ética e Disciplina da OAB se caracteriza da seguinte forma; “O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os demais princípios da moral individual, social e profissional”.
A ética profissional do advogado consiste, portanto na persistente aspiração de amoldar a sua conduta, sua vida, aos princípios básicos dos valores culturais de sua missão e seus fins, em todas as esferas de suas atividades. Portanto, podemos concluir que a ética disciplina o comportamento do homem, quer o exterior e social, quer o íntimo e subjetivo. Prescreve deveres para realização de valores. Não implica apenas em Juízos de valor, mas impõe uma diretriz considerada obrigatória pela sociedade.
Este conjunto de preceitos morais deve nortear a conduta do indivíduo no ofício ou na profissão que exerce, devendo necessariamente contribuir para a formação de uma consciência profissional composta de hábitos dos quais resultem integridade e a probidade, de acordo com as regras positivadas num ordenamento jurídico Brasileiro.
Os princípios éticos e morais são na verdade os pilares da construção de um profissional que representa o Direito Justo, distinguindo-se por seu talento e principalmente por sua moral e não pelo efeito externo que possa dar causar.
De forma, também podemos dizer que a moral disciplina o comportamento do homem consigo mesmo, trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos homens para com os outros homens, segundo a justiça e a equidade natural.
A presunção de probidade que o advogado deve transparecer à sociedade, tem que ser encarada de forma solene e digna, assim, quem escolhe a profissão de advogado deve ser probo. Porque quem procura um advogado está quase sempre em situação de angústia e desespero. Precisa nutrir ao menos a convicção de estar a tratar com alguém acima de qualquer suspeita.
Finalmente, a ética profissional, todavia, esta deve ser estimada e desempenhada com máxima austeridade adotando-a antes mesmo de qualquer outro código, pois a moral juntamente com a ética deve ser cultivada para o crescimento profissional e da instituição.
O que vemos hoje, no cenário jurídico brasileiro, em relação à ética dos advogados e um tanto lamentável, ou seja, alguns profissionais estão violando todas as regras em busca de valores pecuniários, deixando assim, a ética de lado, desta forma, estes profissionais estão lesando clientes e promovendo ações em busca de valores materiais.
Desta feita, podemos dizer que a figura do advogado hoje esta um pouco arranhada, por esses profissionais que não tem nenhum pudor ético, deixando assim os demais em situação de desconforto profissional.
Autor: Ueder Alves


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