BRASIL, MOSTRA TUA CARA!



BRASIL MOSTRA TUA CARA!!

Paguemos pra ver um BRASIL restaurado, é hora de mostrarmos a nossa cara, se for precisar ir às ruas, que assim seja, mas deixar o leite do seu filho ir pelas cuecas abaixo, a roupa de sua mulher no bolso de um terno Armani, o aumento desejado não ser aprovado e a casa onde habitam os que nos representam vazia, isso sim é que não dá.
Esses dias tenho me perguntado muito se não está na hora ou pelo menos chegando à hora de voltarmos às ruas, parece que quanto mais piora, mas somos vendados, é como a morte, antigamente se alguém falasse em morte nossas avós logo se benziam, agora os jornais fazem tanta questão de mostrar tragédias que até fazemos piadas com chacinas e coisas do tipo.Somos o que está sendo mostrado ou somos o que realmente somos?Somos um bando de magrinhas de progressiva, calça corsário e batinha, um bando de calça caindo, fortões e boné? Ou somos o povo guerreiro, mais feliz do mundo, aqueles que não desistem nunca?Está na hora de tirarmos as fantasias, de pararmos de ser felizes apenas em quatro dias, de andarmos satisfeito só em uma avenida, é tempo de a farinha deixar de ser pouca e ter pirão pra todo mundo, de entre minha mãe e a sua, não chorar nem uma, tudo que se planta no BRASIL dá, por que o clima é tropical, mas limpar a terra é preciso, pois só tem brotado maus exemplos, a chuva é de lama, a cerca está com a banda podre, o arado se arrasta nas filas, parece que o sol só brilha para uma memória e o povo, sem leite, dá sua carne.Os jovens preocupados com quem vão dormir está noite ou quantas ices vão beber, os idosos preocupados se a pensão vai sair ou não, se vão agüentar a fila ou morrer ali mesmo, se o ônibus vai parar ou deixá-los no ponto, os adultos preocupados em como ganhar dinheiro, passando um por cima um do outro, assediando e tratando como cão seus funcionários e as crianças. O futuro da nação, assistindo a desenhos violentos, fazendo o que querem da vida, se não, é capaz de espernear, gritar e algumas até a bater no rosto da mãe. De redondo só a bola de neve de dívidas que vamos nos metendo, de boa só à quantidade de dinheiro que os políticos vão roubando, de amigos só os que podem fazer algo por nós, de bom senso só o de alguns que implantam projetos sociais, de crédito só o corpo torneado, de festa só a que propõe irregularidades e nesta somos convidados todos os dias, embora role muita grana continuam sendo pobres, somos convidados a permanecer na porta, na porta da justiça social, na porta do reconhecimento, na porta da admissão, na porta dos desesperados, mas não é aquela que quando abrimos tem um prêmio ou um simples monstrinho animado, é aquela que o mostro que sai nos atormenta 365 dias, nos olha com ar de riso no fim do mês, nos assusta a cada tosse dos nossos filhos, nos assombra nas prateleiras do mercado, nos arrepia a cada olhada do patrão. Ninguém paga pra agente ficar assim, recebem pra gente ficar assim, recebem nossos tributos, recebem cantadas dos chefes, recebem armas, drogas, propostas de dar um “jeitinho Brasileiro”, propostas de um cargo, mas tem que ser parente. O negocio o roubo, o sócio má educação, morte da saúde, baixos salários, negócio miséria, sócio fome, negócio sexo, sócio abandono infantil, DSTS. Grande pátria desrespeitada, desimportante no instante em que nos calamos, no instante em que saímos pela noite sem responsabilidade, no instante em que somos homens apenas entre quatro paredes de um motel, no instante em que enfiamos a cabeça na cabina da urna e o pensamento na praia, no instante em que odiamos político, mas somos governados por eles, no instante em que você acabar de ler este texto e disser: é texto bonito, e sua mente arquiva-lo como mais um texto. Quero ver quem paga pra gente não mais ficar assim, quem paga os direitos dos funcionários, quem paga os impostos, quem paga a pensão, quem paga o preço de não sair dormindo com todo mundo, quem paga pra ver, não pra ver um Brasil melhor, mas pra ver aquele que se mostra a você no espelho, mostrar a cara e dizer: confia em mim! Luciano p
Autor: LUCIANO PIERRE


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