Problematização dos pacientes com doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo



Universidade Castelo Branco


PROBLEMATIZAÇÃO DOS PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO BRASIL E NO MUNDO
Allan Veiga Silvério Pinheiro
Estudante de Enfermagem da Universidade Castelo Branco


Resumo:
Este trabalho discute a abordagem aos pacientes com doenças cardiovasculares sob o olhar do enfermeiro, discutindo questões relativas às estratégias que serão aplicadas no futuro e os métodos terapêuticos e de prevenção que poderão estar sendo aplicados. Ao discorrer sobre as doenças cardiovasculares, abordo questões como a fisiologia do sistema cardiovascular, incidência destas doenças no âmbito nacional e mundial e as modalidades terapêuticas empregadas.

Palavras-chave:
Cardiovasculares. prevenção. fisiologia. incidência.

Abstract:
This paper discusses the approach to patients with cardiovascular diseases under the gaze of the nurse, the issues related to strategies that will be implemented in the future and methods of treatment and prevention that may be being applied. When addressing cardiovascular disease, addressing issues such as the physiology of the cardiovascular system, incidence of these diseases at the national and global therapeutic modalities employed.

Keywords:
Cardiovascular. prevention. physiology. incidence.


1. INTRODUÇÃO

O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de
vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. Este sistema participa de diversas atividades corpóreas, como: transporte de gases e nutrientes, transporte de hormônios, transporte de calor, coagulação sanguínea, distribuição de mecanismos de defesa, entre outras.
O coração tem a maior das responsabilidades em um ser vivo: fazer o sangue circular por todo o organismo, levar oxigênio e nutrientes para as células e sangue carregado de gás carbônico para os pulmões a fim de oxigená-lo. Qualquer desajuste nessa bomba - que deve funcionar com grande precisão - pode provocar problemas sérios e, muitas vezes, morte súbita, especialmente em homens e mulheres acima dos 40 anos. Todas as estatísticas de incidência da doença mostram que são bem menos freqüentes as complicações cardíacas antes dessa faixa etária.


2. EPIDEMILOGIA

Uma das maiores causas de óbito tanto no Brasil como em diversos países do mundo são as doenças cardiovasculares. E um dado que deve ser ressaltado é que a expectativa de vida no Brasil e em vários países, principalmente na Europa, tem aumentado, conseqüentemente também havendo um aumento no número de idosos. Mesmo quando não são fatais, as doenças cardiovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC – isquêmico e hemorrágico), doenças coronarianas, aneurisma de aorta, Trombose Venal Profunda, disfunções do coração (cardiomiopatia), doenças da válvula do coração, entre outras, levam muitas das vezes os pacientes à invalidez (parcial ou total), o que significaria uma diminuição do bem-estar, desequilíbrio homeostático corporal, baixa-estima, pois muitas das vezes os indivíduos trabalham, sustentam suas famílias e constatada a presença da patologia será necessário um tempo para a sua recuperação, afetando até níveis governamentais, pois pacientes com distúrbios cardiovasculares requerem maior cuidado comparado a outros pacientes.

3. AÇÕES DO GOVERNO

Com isso, daqui a alguns anos, a prioridade dos investimentos na área da saúde será de extrema importância, pois a prevenção destas doenças diminuiria os gastos com a hospitalização, que a cada dia fica mais cara devido aos equipamentos e instrumentos de última geração. Todos sabemos que existem vários fatores que contribuem para o aparecimento de doenças cardiovasculares, que incluem a pressão alta, cigarro, obesidade, diabetes e sedentarismo.

4. PREVENÇÃO E PROPEDÊUTICA

Logo, as atividades de prevenção devem ser focadas em: história e exame clínico, incentivo de consultas periódicas, para poder identificar precocemente qualquer alteração nos níveis pressóricos e circulatórios; ampliação das políticas de combate ao fumo, com propagandas educativas e realização de grupos de apoio; incentivo a prática de esportes de maneira a reduzir os riscos de uma vida sedentária, obesidade, pressão alta, estresse, doenças coronarianas, etc. Também estão envolvidas na prevenção o uso de medicações adequadas a cada paciente, orientando-o a não abandonar o tratamento prescrito e a ingerir a quantidade/dosagem prescrita. Em pacientes cardiopatas, que serão submetidos a procedimentos diagnósticos em hemodinâmica, cirurgia cardíaca ou sabidamente portadores de sopro/alteração estrutural cardíaca é importante argüir sobre alterações dentárias, tratamentos odontológicos em curso, presença de cáries importantes e extrações ainda não realizadas, como parte da prevenção da endocardite bacteriana. O estudo hemodinâmico requer a colaboração do paciente e é realizado através do cateterismo cardíaco, e para a sua realização é necessário a introdução de um cateter por uma artéria, por isso este exame é realizado com anestesia local, em uma sala própria com cuidados iguais a pacientes cirúrgicos.

CONCLUSÃO

Para que não tenhamos uma população idosa totalmente debilitada e dependente e evitemos o crescimento das doenças cardiovasculares, deve-se priorizar a prevenção desde já. Para isso nunca é demais relembrar que o paciente deve seguir rigorosamente as recomendações e prescrições médicas, que ele evite o fumo e as bebidas alcoólicas, seguir pontulamente a dieta prescrita, controle o peso com a prática de atividades físicas (por exemplo: caminhada, corrida), que ele procure se relacionar da melhor maneira possível com as pessoas de casa e no trabalho, evitando possíveis situações de estresse e que faça check-ups regulares aumentando os níveis de reversão da doença.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 10. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2002.

BERNE, R. B, LEVY, M. N. Tratado De Fisiologia Humana. 4 Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2000.

JOHNSON, LEONARD R. Fundamentos De Fisiologia Medica. 2 . Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2000.
Autor: Allan Veiga Silvério Pinheiro


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