A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA INGLÊS PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS DOS HOSPITAIS BRASILEIROS



Seria muito importante que nos hospitais brasileiros todos os funcionários e profissionais da saúde falassem o idioma inglês, não somente porque o Inglês é considerado atualmente a língua universal, mas também pela participação do Brasil em eventos importantes e de cunho internacional, como os Jogos Panamericanos de 2007, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Uma solução interessante seria contratar um serviço de uma consultoria especializada em Terminologia Médica para que fosse feito um mapeamento das necessidades do hospital, quanto ao uso que seus funcionários e demais profissionais da área da saúde devem fazer da língua inglesa, de acordo com a área de especialização, para depois definirem-se as metas a serem alcançadas e com isto traçar um plano de ação estrategicamente elaborado, a fim de atingir o objetivo e atender à expectativa destes hospitais. Se o hospital achar interessante, também pode contratar os serviços de intérpretes especializados em Terminologia Médica bilíngües (Inglês-Português) no mínimo, ou funcionários trilíngües que dominem outros idiomas, além do Inglês, se assim o hospital achar necessário.

Atualmente o número de estrangeiros no Brasil vem aumentando, devido não só ao crescimento econômico do Brasil, fazendo com que eles invistam mais no país, abrindo empresas, ou vindo fazer negócios no país, etc..., além dos visitantes habituais (turistas). E como todos nós, os estrangeiros também necessitam de cuidados com a saúde, porém quando eles não falam o português ou falam o básico, como dar um atendimento diferenciado a estes pacientes ? É claro que existem muitos profissionais médicos e outros profissionais da saúde, além dos funcionários administrativos da recepção, que são os primeiros a terem contato com os pacientes, familiares ou acompanhantes, e portanto deveriam conhecer o idioma Inglês e se possível outros idiomas, que dominam o idioma inglês, porém não é obrigatório que todos conheçam o idioma Inglês ou outro idioma qualquer, além do nosso. Para termos uma idéia do quadro atual, pesquisei sobre o assunto e descobri que além das clínicas e consultórios, muitos hospitais também verificam um crescimento no atendimento a estrangeiros. Um exemplo é o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, que até maio registrou um aumento de 83% nas internações desses pacientes em relação a 2007.

O que fazer então se alguns funcionários ou pessoal técnico da saúde (médicos, enfermeiros, pessoal administrativo, etc...) não dominar o Inglês, pois este atualmente é considerado o idioma universal, e provavelmente é o idioma mais falado pelos estrangeiros aqui de passagem ou que vivem aqui.

Atento a essa demanda internacional crescente laboratórios e clínicas também passaram a contratar pessoal mais qualificado. A de Ivo Pitanguy, por exemplo, tem secretárias trilíngües.


SAÚDE PÚBLICA

Ainda que em menor escala, o fluxo de estrangeiros pode ser constatado também no sistema público de saúde. É o caso de pacientes com Aids, que vêm em busca de atendimento gratuito e de boa qualidade. "Muitas pessoas, diante da possibilidade de mudar para outros países, optam por ficar no Brasil ou retornam rapidamente ao país por conta do tratamento que têm disponível aqui", diz Eliana Gutierrez, diretora da Casa da Aids do Hospital das Clínicas de São Paulo.

No Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, também em São Paulo, a situação não é muito diferente. Assim como o público nacional, os estrangeiros se beneficiam de acompanhamento médico e acesso gratuito ao coquetel anti-Aids.

Entre 1985 e 2005, 658 estrangeiros foram atendidos no centro. Em 2006 e 2007, foram 37 ao ano. Angolanos e bolivianos, seguidos de argentinos e portugueses, aparecem no topo da lista no último biênio.

Fonte: Ciência e Saúde


O EXEMPLO DOS EUA

Nos EUA, muitos hospitais já dispõe de serviço de Intérpretes Inglês-Espanhol, Inglês-Português, etc..., devido ao grande número de imigrantes que vivem no país, e curiosamente, apesar do inglês ser a língua oficial e nativa dos E.U.A., muitos imigrantes não falam inglês.

Em Boston,Massachusetts,nos EUA,"os intérpretes treinados em terminologias médicas, especialmente aqueles que falam espanhol, são muito requeridos a medida que a população do país se diversifica cada vez mais, disse Cindy Roat, da Associação de Tradutores dos EUA. Apesar disso, também há demanda por intérpretes de outros idiomas.”


DEMANDA

“Em Alburquerque, Novo México, há grande demanda de pessoas que possam falar em navajo (dialeto) e vietnamita. Em Seattle, no estado de Washington, se requerem intérpretes de russo, vietnamita, cantonês e o idioma do Camboja.
Em Boston, com uma população ampla falante de português, incluindo principalmente portugueses e brasileiros, há necessidade da ajuda dos tradutores. Na Flórida, além de falantes de espanhol, necessita-se tradutores em creole, a variante do francês falado no Haiti.
"Certamente num ambiente médico compreender (o idioma de outra pessoa) é uma questão de vida ou morte", disse Leni Kirkman, porta-voz do Hospital Universitario em San Antonio, onde são muito requeridos os intérpretes de idiomas asiáticos.”


MEDIDAS ADICIONAIS

“Alguns hospitais estão adotando medidas adicionais para atrair empregados bilingües. No hospital Parkland Memorial, de Dallas, os empregados recebem um salário mais alto se falam outro idioma, disse Linsey Purl, porta-voz do hospital.”
Tanto o hospital Parkland como o sistema de saúde pública de Houston oferecem aulas de terminologia médica em espanhol. Mas persiste uma grande demanda de intérpretes.


"A ALMA DO PACIENTE”

O médico Roberto Andrade, do Centro de Saúde Thomas Street, em Houston, que fala inglês e espanhol, disse que os intérpretes podem fazer o importante contato pessoal com o paciente.
“Os médicos obtêm a maior parte do diagnóstico de um paciente em uma conversa sobre seu histórico clínico, não de laboratórios ou de máquinas, disse.”
"Você não obtêm as emoções ou sentimentos do paciente", disse Andrade. "Você não consegue a alma do paciente". Tudo é muito frio, muito rápido. É muito incômodo, quando se fala com um paciente sobre problemas que ele não deseja que se tornem públicos, seja como for, "o intérprete é o encarregado de transmitir estes problemas".


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por todas estas questões apresentadas aqui, fica evidente a necessidade dos hospitais em terem funcionários que dominem o idioma Inglês ou se não for possível, ao menos seria muito importante que tivessem um intérprete especializado em Terminologia Médica Inglês-Português, já que o Inglês é considerado atualmente a língua universal.Uma solução interessante seria contratar um serviço de uma consultoria especializada em Terminologia Médica para que fosse feito um mapeamento das necessidades do hospital, quanto ao uso que seus funcionários e demais profissionais da área da saúde devem fazer da língua inglesa, de acordo com a área de especialização, para depois definirem-se as metas a serem alcançadas e com isto traçar um plano de ação estrategicamente elaborado, a fim de atingir o objetivo e atender à expectativa destes hospitais. Se o hospital achar interessante,também pode contratar os serviços de intérpretes especializados em Terminologia Médica bilíngües (Inglês-Português) no mínimo, ou mais idiomas, se assim o hospital achar necessário.
Autor: Marcos Fleury


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