O Sucesso como Desafios
Abraham Maslow, influente psicólogo, citou em um dos seus artigos: “Pode-se escolher entre voltar para a segurança (zona de conforto) ou seguir em frente com o crescimento. Crescer e ter sucesso deve ser sempre a escolha para nossos desafios; o medo deve ser controlado sempre”. Maslow deixou-nos essa máxima porque sabia que em geral o ser humano tem a tendência em adiar compromissos, protelar sonhos e projetos em longo prazo.
Não há dúvidas que nosso sistema mental encontre meios que nos “proteja” o tempo todo de ameaças vindas do ambiente, seja por situações ou pessoas.
Esse sistema de segurança mental está equipado por sentimentos que muitas vezes nos impedem de avançar na vida em busca do sucesso e das nossas realizações; faz-nos, a maioria das vezes, recuar diante de raras oportunidades. Ficamos como que à deriva em nossa "zona de conforto" a espera que algo de bom venha acontecer. Um grande e enorme engano.
A vida abomina o vazio e na comodidade nos impõe desafios. Nosso propósito é avançar e construir; transformar e Vir a Ser sempre e sempre. Seguimos instintivamente uma direção que nos impele para a conservação da vida. Há muito tempo Sigmund Freud nomeou esse instinto de Pulsão de Vida. Este é o mais intimo e profundo dos sentimentos no ser humano em preservar a própria vida: a força intima que nos faz sempre seguir em frente em busca de realização e sucesso.
Podemos comparar essa força com os desafios do pulsar da natureza; uma flor tem seu propósito, por assim dizer, de crescer e exalar seu perfume bem como encher nossos olhos com a beleza de suas cores e pétalas aveludadas. Quem já não sentiu a sensação agradável e prazerosa de poder tocar e ver uma perfumada flor? Eu gosto das flores simplesmente porque elas adornam nosso jardim e enchem de beleza nosso planeta!
Nosso maior propósito na vida é crescer e expandir. Nossa força interna caminha sempre nessa direção. Mas qual o motivo de muitas vezes estacionarmos e desejar apenas ficar onde estamos? O que você acha que pode estar acontecendo? Qual o motivo que nos leva a desistir dos nossos sonhos e com isso irmos CONTRA A NOSSA PRÓPRIA NATUREZA?
Quero deixar aqui um exemplo que conhecemos tão bem e talvez você até possa achá-lo meio estranho. Toda visita ao dentista, para muitas pessoas, é desconfortante. Claro, ninguém gosta de ir ao dentista porque é bom tomar anestesia. Mas é interessante nos ocupar por um instante a pensar sobre os caminhos e desafios que a natureza percorre para preservar a espécie e obter sucesso na realização dos seus desígnios.
Podemos analisar um caso bastante comum das bactérias que se alojam nos ossos dos dentes formando uma estrutura de proteção tão forte que impede qualquer tipo comum de limpeza por escovação. Deus, eu disse que você ia achar estranho essa idéia. Essa “placa” protege a ação das bactérias que trabalham dia e noite com o propósito único: sobreviver. Resultado: nossos dentes e gengivas entram numa rota de destruição, caso isso não seja detido por um bom dentista. Essa crosta calcária é dura como uma rocha e é conhecida como tártaro.
O que eu quero dizer com esse exemplo acima é o fato de que nossas defesas internas se armam contra qualquer tipo de proposta de crescimento! Ao longo da vida vamos experimentando sentimentos de fracassos advindos de inúmeras experiências carregadas de desafios que se formam em nós verdadeiras “capas de defesa” carregadas de SENTIMENTOS DE MEDO que com o tempo se tornam tão resistentes como o calcário nos dentes! Já ouviram falar naquelas pessoas que já desistiram da vida e de tudo?
Pois bem, essas pessoas são controladas pelo medo: medo de avançar; medo de construir; medo de agir; medo de amar; medo de ser feliz. E você, tem certeza que quer ficar em sua zona de conforto ou permitir seguir em frente em busca do sucesso que você quer para sua vida? Tem certeza que quer continuar adiando as coisas e permitindo que a comodidade e o medo conduzam sua vida ou pretende mesmo tomar uma atitude e agir? O Que Você Quer?
“Não deixe para a tarde o que podes fazer pela manhã” – Benjamin Franklin
José Carlos Oliveira
Autor: Jose Carlos Oliveira
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