PROTOCOLO DE KYOTO



O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional que tem como finalidade diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera. O principal alvo são os países industrializados que possuem os maiores índices de emissão destes gases poluentes que são os principais responsáveis pelo efeito-estufa e pelo aquecimento global.
Os principais gases que precisam ter suas emissões reduzidas são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre, sendo que, estes três últimos citados são emitidos principalmente nas indústrias.
As discussões acerca do protocolo começaram em Kyoto, no Japão, em 1997, onde 84 países se mostraram dispostos à adesão ao protocolo, porém, a sua oficialização se deu oito anos mais tarde, no dia 16 de fevereiro de 2005.
Existe, no acordo firmado, um cronograma onde os países são obrigados a diminuir 5,2% dos gases poluentes no período de 2008 a 2012. Entretanto, os índices de redução variam aos países, colocando índices diferenciados aos 38 países quem mais emitem gases. Aos países que se encontram em plena ascensão econômica, o documento cria maneiras de desenvolvimento menos impactantes, visando não prejudicar o desenvolvimento dos mesmos. E aos países considerados com fraco desenvolvimento, como Brasil e China, o documento não prevê redução.
Os países devem oferecer apoio mútuo no sentido de alcançarem suas metas. O próprio protocolo sugere ações que podem ser adotadas em comum.
O Protocolo de Kyoto discute, sugere e implanta medidas que ajudem os países a alcançarem suas metas de redução de gases, ele também incentiva a substituição de produtos cuja matéria prima é o petróleo por outros menos impactantes ao ambiente.
Os Estados Unidos é considerado o país que mais emite gases poluentes no planeta, diante das exigências do protocolo, ele desligou-se do mesmo, em 2001, com a alegação de que, ao tomar as medidas propostas pelo acordo, ele estaria comprometendo toda a sua economia. Mais uma vez os EUA mostraram-se indiferentes aos riscos que cercam o mundo.
Com a efetivação do Protocolo de Kyoto, nasceu a possibilidade do carbono tornar-se moeda de troca. Os países aderentes ao protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.
Portanto, com a análise do Protocolo de Kyoto, é importante destacar a preocupação dos países em manter a sustentabilidade do planeta. Ele foi criado para incentivar o aumento no uso de fontes de energias limpas, como os biocombustíveis e a energia eólica, a preservação das florestas, a otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional, entre outras ações.
As expectativas por parte dos especialistas são pelo sucesso do protocolo. Espera-se que a temperatura do planeta diminua cerca de 5°C até o fim do século XXI. Portando, se tudo ocorrer como o esperado, a humanidade poderá evitar grandes tragédias climáticas que estão previstas para o futuro.
Autor: Marina Costa Dantas


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