As Idéias Perigosas



As Idéias Perigosas
O homem, ao deparar-se com as dificuldades e a necessidade de pacificar o mundo para garantir tanto uma evolução humana satisfatória quanto um relacionamento pacífico entre as diferentes nações do planeta, segue ideais que buscam trazer a melhor solução possível para esses problemas. Esses ideais, na maioria das vezes, são de líderes escolhidos pela sociedade ou de indivíduos que, por suas idéias trazerem esperança de melhora, fazem a sociedade aderir às suas pretensões. É o caso do ditador Adolf Hitler.
Hitler, defensor de uma raça superior (a raça ariana) já havia publicado suas pretensões em sua obra “Mein Kampf” (minha luta). Portanto, o massacre aos judeus e ciganos nos campos de concentração e o posicionamento da Alemanha, assim que Hitler conquistou o poder, era totalmente previsível. A idéia de superioridade, proposta por Hitler, trazia “conforto” e esperança ao povo alemão, tanto que, o Partido Nazista, antes da posse de Hitler, tinha maior aprovação em tempos de crise. O pensamento de superioridade girava em torno da seguinte idéia: “Ainda que eu esteja na pior pelo menos não sou judeu”.
Hitler ainda conseguiu aliados como Itália e Japão, também governados por ideologistas pretensiosos. O governo Italiano e Japonês sentiram-se traídos, pois, mesmo tendo vencido a primeira guerra mundial (em 1918), não obtiveram os benefícios esperados do pós-guerra. Como a Liga das Nações (Organismo criado após a primeira guerra para pacificar relações internacionais) mostrou-se incompetente para resolver os conflitos internacionais, Hitler e seus aliados, logo após aquele conseguir chegar ao poder em 1933, tiveram caminho livre e começaram a conquistar a Europa pelas beiradas.
Então se estourou a segunda guerra mundial em 1939(a qual teve duração de seis anos terminando em 1945), seis anos após Hitler assumir o controle da Alemanha , deixando um rastro de destruição e mostrando a capacidade do homem em ser desumano, em especial, nos casos das mortes dos judeus e o lançamento da bomba atômica em Hiroshima.
Contudo, historicamente, notamos que o homem, ao defender ideais sem aceitar debatê-los, pode não corresponder às verdadeiras necessidades sociais comprometendo a paz mundial e o ambiente em que vive à destruição.
Ainda não houve homem que extinguisse a ameaça a paz, pois é totalmente visível que a guerra está na mente do homem.
Autor: Bruno Gonçalves Claudino


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