APROVEITE QUE ESTÃO LHE DANDO A CHANCE DE ESCOLHER



Recapitulando alguns acontecimentos políticos me lembrei daquelas pessoas que nos ensinaram lugares inusitados para guardar dinheiro. Uma inovação! Afinal, com tantas tarifas, impostos e taxas, (Ah! É verdade! Tem os assaltos também!) é melhor procurar lugares mais complexos e mais baratos que as instituições bancárias.
Lembrei também do show com alguns dançarinos numa certa Câmara Legislativa. Tenho quase certeza que os vereadores aproveitaram o ensejo para aprenderem mais alguns passos da modalidade “rebolation político”.
Teve também aquele que cuidava de suas aplicações bancárias, as movimentava e quando questionado sobre as escandalosas cifras, alegou que o dinheiro não era dele... Vou tentar lhe explicar: Ação Beneficente! Estava gerindo o nosso dinheiro na conta pessoal dele!
Mas foram vários acontecimentos. Você deve se lembrar de pelo menos um.
Você não gosta desse tipo de recordação!?
Então está na hora de escolher outros caminhos...
Devemos depositar nas urnas o nome do escolhido para gerir nossos interesses, um funcionário para cuidar de nossos valiosos bens. Pessoa de bem, com uma conduta indiscutível, a qual na busca pela história de vida nos seja disponibilizada de forma aberta e sem reservas.
Logicamente não passará por nosso controle de qualidade aqueles nomes com processos na justiça, com histórias escabrosas e um passado tenebroso.
Mas... Como saber sobre essas informações?
Normalmente alguém torna pública alguma história, com a real intenção de beneficiar ou prejudicar alguém. Neste caso não dá pra confiar totalmente. E aí?
O melhor é ler sobre a vida pregressa do candidato. Buscar informações sobre sua carreira política, o máximo possível. Jornais, internet, televisão, tudo vale a pena, até mesmo aquela notícia sobre o acidente automobilístico sem vítimas. Afinal, o resultado do processo vale para medir a idoneidade e a conduta ética da pessoa.
Mas essa conduta idônea deve ser uma via de mão dupla, candidato e eleitor. Devemos ter em mente que “agrados” ou “ajudas” podem até parecer uma boa coisa, mas se você se vende para um candidato, imagine quando este se efetivar no cargo. Não terá direito algum de cobrar atitudes, afinal, você teve seu preço.
Não vamos cruzar os braços e ficar esperando as mudanças brotarem do nada ou acreditar que a responsabilidade é do outro. Aquele assunto de arregaçar as mangas e ir atrás cansa ou parece meio ultrapassado e démodé?
Pode ser. Mas só assim para mudarmos a direção!




Artigo produzido no Projeto de Extensão
Vexata Quaestio - Questão Debatida
Autor: Sandra da Silva Valle


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