POLÍTICO DE QUALIDADE TIPO EXPORTAÇÃO



POLÍTICO DE QUALIDADE TIPO EXPORTAÇÃO
Pedro Gabriel Castro Torres

Hoje, em pleno século XXI, com a tecnologia em constante avanço, o consumo cada vez mais exacerbado e irracional, a produção de lixo per capita a aumentar conforme aumenta o nível de vida das pessoas dos países subdesenvolvidos, a poluição dos mananciais de águas, a crescente globalização que intensificou o comércio internacional, as pesquisas avançadas com elementos químicos e metais pesados feitas de forma industrial para atender a demanda de um povo que precisa cada dia mais de produtos mais eficazes e menos invasivos, todos esses fatores faz com que algumas atitudes sejam tomadas, sendo que alguns países já começaram a agir.
Na perspectiva internacional, vários países inspecionam alimentos e outros produtos antes de adentrarem seu território para saber se o mesmo não irá contaminar as pessoas ou animais em sua área, noutros casos analisam se os produtos importados estão de acordo com normas técnicas de segurança e não causam problemas em seu uso, manuseio, ingestão, tudo isso é feito pelo Brasil também.
Alguns países desenvolvidos estão mais longe e, pelo visto, de maneira irregular ou por meio de tratados internacionais bilaterais obscuros, pois além de não permitirem que nada de prejudicial adentre seu território, estão a descartar o inaproveitável e prejudicial para países subdesenvolvidos.
Exatamente!
Países desenvolvidos estão a exportar o lixo tecnológico e outros poluentes para países subdesenvolvidos que sequer podem fiscalizar a entrada desses materiais. Dessa forma, acaba por enviar materiais que podem prejudicar os lençóis freáticos, que são as águas subterrâneas, o solo e a água superficial, deixando os países exportadores e sua população longe desses problemas.
Acredito que essa atitude não é a mais correta, mas se for para o bem do povo brasileiro, defendo que poderíamos firmar tratados internacionais para exportar nosso lixo.
O lixo brasileiro é um dos mais poluentes do mundo e, cada parte desse lixo age por mais tempo do que “três vidas” de cada átomo de carbono, é mais destrutivo do que a radiação e o câncer e, retira as forças mais do que qualquer leucemia e, onde este lixo está presente ele faz com que pessoas morrem misteriosamente, caso não saibam se convencionar com ele, faz enormes instituições falirem, ficar em dívidas, aterroriza todos, provoca a falta de alimentos, empresas enormes tem que ser vendidas por sérios problemas.
Os males causados por esse lixo é tão sério que superam os causados pela bomba atômica lançada em Hiroshima.
No Japão, do lançamento da bomba atômica em 1945, até hoje em 2010, pode-se dizer que está tudo reconstruído, tirando algumas seqüelas genéticas, ninguém lá vive sem o mínimo, que é a alimentação, saúde, emprego, educação.
No Brasil, que convive com esse lixo desde 1500, estamos tentando construir o mínimo e tratar esse problema, mas a cada dia que passa demonstra haver evolução em algumas partes e involução em outras.
Porém, é indubitável que caso o Brasil comece a exportar esse lixo perigoso, com certeza Portugal será o primeiro a aceitar, pois foi o mesmo que começou a exportar esse material para o Brasil na época colonial, em especial no período das capitanias hereditárias.
Esse lixo altamente poluente e tóxico é o político corrupto, vigarista, pilantra, lacaio, como bem já descrevera Bertolt Brecht, que por qualquer instituição que passa ele suga os recursos financeiros e as forças que permitiriam o Brasil a se desenvolver.
Político esse que deveria minimamente lutar pela dignidade humana e a erradicação da pobreza, que são respectivamente fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil, que estão magnificamente dispostos nos artigos 1°, inciso III e 3º, inciso III da Constituição Federal Brasileira.
Sendo assim, enquanto o Brasil procura países para firmar um exótico acordo, que inquestionavelmente a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) dará total apoio e aval, para enviar nossos políticos de qualidade tipo exportação – não defendo o exílio, não, é questão de higiene ambiental mesmo –, deve cada brasileiro, por questão de assepsia, começar a limpar a sua volta, ou seja, em seu município, estado e país e, o meio mais eficaz para isso é o VOTO CONSCIENTE, LIVRE e RESPONSÁVEL!
Autor: Pedro Gabriel Castro Torres


Artigos Relacionados


Reciclagem

TrÁfico De Lixo No Mundo

Meio Ambiente: O Luxo Do Lixo

Lixo: O Que é Lixo?

SoluÇÃo Maquiada De Conflito

O Protocolo De Kyoto E O Problema Dos Gases Poluentes.

Aprendendo Importar Exportar Da Maneira Mais Rápida