PROGRAMA NUCLEAR



Um dos maiores defeitos no ser humano é não aprender com seus erros, é não atentar para a história da humanidade, e assim incorrer nos mesmos erros que só trouxeram dor e lamentação as gerações anteriores.
A maior tensão internacional atual está em torno do Irã e seu programa nuclear, que vem chamando a atenção de todo o mundo. O medo de que essa tecnologia seja usada para a fabricação de bombas gerou forte oposição dos Estados Unidos, que a cada dia se intensifica.
No dia 13 de abril de 2010 a china novamente se posicionou a favor da adoção de duas linhas em relação ao Irã, sansão e diálogo. Para o governo Chinês o Irã têm o direito de desenvolver energia nuclear para o uso pacífico, porém são categoricamente favoráveis a política de não-proliferação.
Para os Estados Unidos o único objetivo do governo iraniano é produzir armas nucleares e defendem o uso de sansões por parte da comunidade internacional.
Já o governo Brasileiro se encontra em situação delicada, primeiro porque a seis anos, após anunciar a construção de uma usina de enriquecimento de urânio para os seus dois reatores nucleares, colocou uma série de obstáculos a visita de inspetores da Agência Internacional de Energia atômica (AEIA) a centrífugas da usina. Agora diante de todo esse clima tenso, demonstra publicamente cordialidade para com o governo de Mahmoud Ahmadinejad e defende o uso do diálogo para a solução desse conflito.
Tudo indica que não será dos melhores o final desse pequeno pedaço da história da humanidade, se todas as partes não cederem um pouco. Existem várias perguntas que pertinentes ou não surgem em nossos pensamentos. Será que as grandes potências realmente não possuem armas nucleares? Qual o verdadeiro objetivo e interesse em impedir que o governo iraniano continue com o seu programa nuclear? Qual o objetivo do Brasil em ir contra o interesse das maiores potências?
O tema central é de interesse global e deve ser tratado por todos com sensatez, pois não queremos a reprodução dos mesmos erros das gerações anteriores.

Obs: Projeto
"Vexata Quaesto"
Questão debatida
Autor: Eferson Francisco da Silva Menezes


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