O meio ambiente perdeu... e nós também.



O meio ambiente perdeu... e nós também.




Autora: Iolanda Sebastiana Jesus dos Reis.
Co-autor: Levi Berbosa da Silva




Em dezembro de 2009, em Copenhagem, capital da Dinamarca, aconteceu o 15º encontro sobre o meio ambiente, e que era muito por todos, por que não dizer o mais esperando. A conferência mundial sobre o clima, promovido pelas Nações Unidas, para encontrar soluções, para os problemas relacionados ao clima do planeta.

E o Brasil, que nunca foi convidado a participar de encontros de tamanho vulto, não só foi convidado, como lhe foi dado a incumbência de liberar. A ambição do encontro era grandiosa, tencionavam minimizar os impactos e criar bases para um novo ciclo de desenvolvimento para o planeta, de maneira sustentável.

No que concerne a energia, procurava-se opções para substituir as energias fósseis, por uma fonte de energia limpa. O mundo inteiro apostava suas fichas no sucesso dessa conferência e que seus objetivos fossem alcançados.

Os objetivos do Brasil, seriam a redução do desmatamento e outros setores como transporte e energia com clareza. Apresentou-se o etanol como fonte de energia limpa e renovável, embasado em pesquisas científicas, que concluíram que além poluir menos, a cana-de-açucar, matéria prima usada, é fonte de reposição de carbono via aérea e com fixação de carbono no solo.

Os maiores responsáveis pelas emissões de poluição, os EUA e a China, ficaram na defensiva, bem como a União Européia, chegaram a conferência praticamente descompromissados com investimentos em projetos redutores, em virtude disso, o resultado esperado foi frustrado.

O acordo fechado pelos principais protagonistas e alguns países emergentes, dentre eles o Brasil, Índia e África do Sul, não apresentaram resultados práticos para essa reversão do aquecimento global, as metas, que eram o ponto chave da conferência, não obtiveram conclusões, pois com o vencimento das exigências do Protocolo de Kyoto, em 2012, acordou-se que a redução será de 80% (oitenta por cento) até 2050, pelos países industrializados.

Por fim, o encontro não teve o sucesso esperado, por falta de engajamento de países como os EUA, China, dentre outros grandes emissores, sendo que na verdade os maiores perdedores foram a população mundial que esperavam pelo sucesso da conferência, e também o meio ambiente. Só nos resta a expectativa de um novo encontro, envolvendo novos protagonistas, com novas mentalidades em tempo hábil para a salvação do nosso planeta.
Autor: IOLANDA SEBASTIANA DE JESUS DOS REIS


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