DIGA NÃO A INTERNACIONALIZAÇÃO
O interesse internacional sobre a Amazônia vem desde os séculos 17 e 18, quando renomados cientistas viram de todas as partes do mundo estudar sua diversidade. Em 1991, o então presidente da França François Mitterrand declarou que “o Brasil precisa aceitar a soberania relativa sobre a Amazônia”. Hoje, a frase mais utilizada pelos paises desenvolvidos, é a de que a Amazônia é “patrimônio da humanidade”, devendo ser administrada por autoridade internacional, com capacidade de garantir a sobrevivência do planeta.
O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, apresentou um estudo apontando a existência de cerca de 100 mil ONGs atuando na região amazônica, e demonstrou preocupação sobre os “interesses ocultos” dessas organizações, onde existem suspeitas de atividades ilegais, como tráfico de armas, tráfico de drogas, de pessoas e de animais, lavagem de dinheiro e espionagem.
Essas organizações instaladas na região amazônica levantam a bandeira da proteção do meio ambiente e dos direitos indígena. Mas será que elas realmente se preocupam com a preservação da floresta? O fato é que nessa região circulam mais europeus e americanos do que próprios brasileiros, devido as restrições impostas pelas comunidades assistidas pelas ONGs. O engraçado é que no nordeste do Brasil onde cerca de 10 milhões de pessoas vivem na miséria, não há nenhuma ONG.
A internacionalização da Amazônia é defendida com unhas e dentes pelas nações que já destruíram todas as florestas existentes em seus territórios, em prol do desenvolvimento. Vêem na Amazônia uma forma de manter o equilíbrio do planeta, e até a chamam de “Pulmão do Mundo”.
Como trás em seu artigo, Cristovam Buarque, respondeu de forma humanista ao aluno, que se internacionalizar a Amazônia para sua preservação, deve-se também internacionalizar as reservas de petróleo do mundo inteiro. Concluiu dizendo que o petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Que apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Como brasileiro, devemos manter a nossa soberania na região amazônica, limitando a atuação e instalação de organizações internacionais que estão transmitindo sua cultura e linguagem para as comunidades que habitam a região, e retirando de nós toda a riqueza existente nela. Devemos responder as nações industrializadas, tão preocupadas com a saúde do planeta, que temos todas as condições de proteger a Amazônia, e proporcionar o desenvolvimento da região sem agredir a floresta. Ser brasileiro e defender a internacionalização é ter desamor ao solo pátrio.
Autor: Matheus Testa Dias Furtado
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