Os efeitos da bomba atômica



A segunda guerra mundial com certeza foi uma das maiores provas da capacidade destrutiva que tem o ser humano.
Durante toda a guerra o que se viu foram demonstrações do quão cruel pode ser o homem e de que inexistem limites para o sofrimento quando se coloca interesses econômicos e políticos a frente da vida e da dignidade humana.
Um dos cenários mais assustadores ocorreu no dia 06 de agosto de 1946, quando os norte-americanos lançaram a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima.
Segundo estimativa de estatísticos, a bomba atômica lançada na cidade de Hiroshima, deixou aproximadamente 78.150 (setenta e oito mil, cento e cinqüenta) pessoas mortas, 13.983 (treze mil, novecentos e oitenta e três) desaparecidas e outras 37.425 (trinta e sete mil, quatrocentos e vinte e cinco) feridas.
O livro Hiroshima, do autor John Hersey, é um relatório extremamente interessante do que vivenciaram os sobreviventes da bomba.
Basta apenas uma leitura por algumas páginas do livro para se perceber que o ambiente que se instaurou na cidade atingida pela bomba era de um terror e sofrimento intensos. Em determinados momentos chega-se a se pensar que o inferno havia se instalado no local.
O mais revoltante de toda essa história é que muitas das pessoas que morreram ou que passaram por toda essa tragédia mal sabiam o que estava ocorrendo.
O lado bom da história, se é que existe um lado bom para a catástrofe, é que o lançamento das bombas atômicas culminou com o fim da 2ª guerra mundial, posto que depois de sentirem na pele o poder destrutivo da arma norte americana, os japoneses decidiram se render.
O mais intrigante, é que depois de se ler o livro Hiroshima, você não consegue acreditar que as maiores potências do mundo continuam a insistir na produção de bombas atômicas, muito mais poderosas do que as lançadas na segunda guerra mundial. E pior, justificam a produção das armas nucleares com o “excelente” argumento de que necessitam fortalecer suas defesas.
Para a maioria dos cidadãos comuns, resta a esperança de que o Direito Internacional, as convenções e tratados internacionais sejam suficientes para manter a paz mundial e evitar que as milhares de armas produzidas sejam utilizadas.
Autor: TIAGO AGRICIO LIZALDO FAGUNDES


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