Nossas escolhas.



Muitas vezes na correria dos nossos dias reclamamos das coisas que estão ao nosso redor. Uns reclamam mais, outros menos. Alguns reclamam de vez em quando e alguns diariamente.
E quando chega um amigo e pergunta “como você está?” o que você normalmente responde? O rotineiro “tudo bem e você?” ou você fala sinceramente que está com um problemão, que brigou com fulano, que está sentindo dor em algum lugar ou que está cansado? Mesmo sendo sincero, quem dá essas respostas pode não perceber que sempre que se aproxima de alguém a primeira coisa é se queixar como se tivesse carregando em suas costas o peso do mundo.
E talvez elas carreguem, carreguem o peso de seus mundos. E neste ciclo vicioso – vicioso porque a pessoa não toma consciência de mudar - está algo implícito, algo que a pessoa não percebe e que são as suas escolhas.
Muitas pessoas acham seus trabalhos monótonos, desgastante, seu patrão insensível e grosseiro e seus colegas de trabalho folgados. Então falam que estão nesse trabalho porque não podem sair e/ou que tem uma família para sustentar. Mas não percebem que estão neste mesmo trabalho hà muitos anos e que talvez até tenham recebidos outras propostas, mas considerou-as “arriscada” e fica e ficará por toda sua vida no mesmo “emprego ingrato”.
Outras pessoas se queixam de seus companheiros, talvez por serem desligados, imaturos, egocêntricos, violentos, possuem alguém vício e tantos outros defeitos que atrapalham significantemente a relação. Mas sempre reclamam, e os anos vão passando e a pessoa está sempre naquela situação, não consegue e não quer se desligar daquele relacionamento.
E por que será que nesses casos em que as reclamações são constantes e que a situação perdura por anos a pessoa não busca uma maneira de modificá-la?
Acredito que tudo que fazemos em nossas vidas, todas nossas decisões são baseadas em nossas escolhas. Nós escolhemos onde vamos trabalhar, com quem vamos nos relacionar e quais as pessoas que vamos conviver e viver. Claro que no começo das nossas escolhas não temos como saber onde elas nos levarão, mas no decorrer delas percebemos que destino elas terão. E então entra uma nova escolha “permanecer ou não?”.
E muitas vezes permanecemos no emprego ruim, no relacionamento devastador ou em qualquer outra situação que nos faça mal. E alguma força interna faz com que continuamos com essas escolhas e continuamos com nosso mal estar, não fazendo nenhum esforço para que esta situação mude.
E o que fazer para tomarmos consciência das situações ao nosso redor? A resposta está em conhecer a nós mesmos e assim conhecermos as nossas escolhas, entendemos porque estamos em tal trabalho, com tal pessoa e vivendo tal vida.
É simples, se você se conhecer, conhecer todos os seus sentimentos, conhecer como você realmente se percebe como pessoa, vai perceber o que te levou onde está. Pois quando nos conhecemos, percebemos o valor que nós nos damos. Será que você está em um trabalho ruim, com um patrão ou colegas de trabalho que não te valorizam e você continua nessa situação mesmo tendo condições de mudar, porque realmente é difícil achar outro emprego, ou você no fundo de seu ser interior não se acha capaz de ser melhor? Ou não se acha merecedor de respeito?
E quando está num relacionamento amoroso ruim, que não te traz alegria e prazer, mas ainda pensa que deve manter esse relacionamento por amor. Será porque você realmente ama demais essa pessoa? Ou será porque você pode se amar de menos?
Não que devemos mudar tudo ao nosso redor, que devemos pedir demissão e devemos pedir separação. Mas, conhecendo o que dentro de nós faz com que continuamos nessa posição, podemos conhecer alternativas de mudar essa realidade para melhor. Às vezes a dificuldade não está em se afastar do problema, mas de enfrentá-lo e entendê-lo. Muitas vezes nós somos a nossa própria bússola para os outros, ou seja, somos nós que vamos mostrando com nossos comportamentos e atitudes como as pessoas devem se relacionar conosco. E, se ao percebermos nossa realidade e mudarmos o caminho que os outros devem seguir com agente, como devem nos tratar, no mesmo ambiente de trabalho, amoroso ou familiar as coisas podem ser bem diferentes.


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Autor: Claudia Goellner Signoretti


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