POR UMA EDUCAÇÃO QUE ESTIMULE A FELICIDADE NATIVA DOS JOVENS



Os professores geralmente têm um grande defeito motivado pelo próprio processo de exigências sobre as impressões tradicionais do que seria a verdadeira educação. Para muitos educar é gerar disciplina, é manter os alunos em fila e , se possível calados e passíveis o que acaba castrando a alegria coisa comum de quem é criança, jovem ou adolescente. O processo educativo tem sempre uma visão de que educar é garantir disciplina, atemorizar os alunos, criar expectativas em relação às provas e ao final de ano e encher os alunos de conteúdos e informações que , na maioria das vezes não tem relação alguma com a vida dos alunos . Dentro deste processo o verdadeiro sentido da educação que é formar e criar valores acaba sendo esquecido em nome do tradicionalismo e da situação que hoje acaba promovendo o antagonismo entre educadores e educandos fomentada por uma suposta organização da escola.
Há hoje nas escolas situações em que os alunos são tolhidos de dar sua opinião , desmotivados a um processo de participação e garantia de formação de líderes autônomos do conhecimento e cientes de sua posição no mundo Tal fato acaba promovendo grandes anomalias na formação do conhecimento , pois teremos indivíduos formados porém sem iniciativas , sem tomada de posições , sem participação política , sem envolvimento que tem provocado todo este marasmo comum na sociedade de hoje. O contexto das escolas da modernidade precisa mudar , pois o mundo requer uma educação afinada com a geração de autonomia do conhecimento e certificação de uma prática que vise um processo de construção de aprendizado a partir da formação sempre centrada na certeza de aprender o que é vital para a vida do educando.
No processo de mudança da escola é importante também mudar a concepção de escola hoje em comum na sociedade , pois há crianças alegres que muitos educadores não sabem os “porquês” nem o âmago da emoção de jovem. Quem hoje adulto não teve estas atitudes na vida de criança? Quem não participou do barulho na escola? Quem não quis dizer o que passou na sua vida no final de semana ou nas férias? Tais ações poderiam ser importantíssimas no processo educativo se nós educadores não criarmos mecanismos de censura às emoções que somente os corações de jovens podem ter e que precisam ser utilizados como metodologias de alcance de uma boa performance na vida do estudante. Precisamos ter na prática docente a alegria que os jovens têm ao vir às escolas geradas pela emoção de se relacionar, de viver e amar o que certamente são missões de quem quer viver a vida e acreditar sempre na emoção de participar ativamente da dinâmica do mundo em transformação.
Autor: Francisco Djacyr Silva de Souza


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