O BRASIL QUE NÃO QUERÍAMOS



O BRASIL QUE NÃO QUERÍAMOS

O azimute brasileiro está desnorteado obsequiado por ações vinculadas ao tráfico de drogas, a prostituição infantil e adulta, a corrupção e a inversão de valores. Um governo muito badalado, acoplado a promessas mirabolantes, insinuantes, e até “deificantes”. No entanto, as ações não surtiram o efeito almejado, pois o “sacrossanto” posicionamento petista enganou a população que passou a sofrer horrores pelas promessas não cumpridas, associadas à miséria, a fome, acicatados por aqueles que se locupletam dia a dia, calcetados pela indiferença, pela discriminação, e pelo expurgo dos necessitados de ajuda. A indiferença dos políticos sagazes e ambiciosos é espelhada pela traição dos prepostos defensores da sociedade que nada fizeram proporcionando aos que lhes confiaram seus votos ilusões e sofrimentos. Nossa cidade virou um caos e continuará assim por muito tempo pela morosidade na execução das obras, e pela falta de fiscalização, visto que acidentes fatais já ocorreram, e a esfarrapada desculpa de que funcionários estariam submetidos à excessiva carga de trabalho, não exime de responsabilidade o governo e as empresas contratadas para execução das mesmas.

Não vislumbramos ações operosas no tocante ao melhoramento do trânsito caótico da capital cearense. Estamos entregues aos insanos fotosenssores e aos semáforos, pois a autoridade que deveria se posicionar para educar e fluir o trânsito, se esconde como fantasma humano para multar a população que já não sabe mais o que fazer, diante de tantos prejuízos em suas conduções automobilísticas. Os acidentes aumentam e o número de veículos automotores também, mas o planejamento estratégico mostra a sua fragilidade e inoperância diante da confusão e engarrafamentos nas horas de pico. Os engarrafamentos ocorrem também em situações normais devidos à desorganização na execução das obras do Metrofor e do Transfor. A estatística de jovens envolvidos em crimes dos mais diversos matizes é assustadora. A execução de jovens na faixa etária de 13 a 25 anos é algo de assustador. A psicosfera de população é vista quando o governo convoca a população para a declaração de imposto de renda. Um país com quase 200 milhões de habitantes, pouco mais de 25 milhões entram no rol de contribuintes. Os demais são desempregados, doentes e inválidos. Os empregos informais engrossam e prejudicam as arrecadações estaduais e municipais. Os indigentes que perambulam sem destino e dormem ao relento aumentam em proporções alarmantes. Os sem tetos, e os moradores de áreas de risco, em sua maioria vivem e se sustentam com o que encontram nos lixões, e nos materiais recicláveis que a população desavisada joga nas ruas da cidade. Como pode um estado, um município e um país crescer e se desenvolver se a maioria da população vive em condições subumanas ganhando mísero salário mínimo. Ainda assim o governo acha medida justa retirar dos miseráveis, impostos assassinos como ICMS nas contas de água, luz, telefone. E ainda cometem barbáries em subtrair percentuais criminosos para a famigerada Previdência Social.

Um local no centro de Fortaleza apelidado de esqueleto abriga pequenos comerciantes e ambulantes que não aceitaram a imposição de mudança do beco da poeira. Pensem num lugar horrendo? Esse lugar além do nome esquisito muda a estética da cidade, transformando-a ainda mais feia. Os corredores centrais é um dilema, além dos esgotos a céu aberto e sem proteção se transforma numa armadilha para os que frequentam o comércio central da capital. A prefeita andou reclamando da poluição visual e acabou retirando alguns outdoors, mas seus olhos esmaecidos não conseguem vislumbrar propagandas grudadas às paredes, pichações e outras manifestações que transformam o écran da cidade numa pocilga. Estamos tontos diante de tanto descaso e ainda temos que ouvir as insinuações mentirosas da candidata a presidência da república dizendo que lutou contra a ditadura no Brasil, quando sabemos que ela foi uma terrorista atuante e confidente amorosa do capitão Lamarca. My God aonde iremos parar com tantos descasos? O PT (os peraltas e trapaceiros) está gastando milhões em propagandas políticas.

De quebra o presidente já pregou aviso que nenhum trabalhador terá aumento de vencimentos. E a miséria continua. Outro fato que nos chama a atenção é a infestação de gringos nas mais diversas e belas praias do estado do Ceará. Queríamos saber se existe alguma fiscalização, pois a facilidade que esse pessoal encontra para se instalar no Brasil é fora do comum. Caros conterrâneos nunca desanimar, mesmo quando achar que não está conseguindo resultados satisfatórios. Lembrando que somos o resultado de vivências milenares nas faixas mais primárias da evolução. A periferia da cidade está esquecida, além do lixo, buracos, ruas sem calçamentos e repletas de lama têm que conviver com a violência explicita que afeta a maioria da população carente. Seria bom e importante evitar emoções que geram vibrações de baixo teor, tais como assistir filmes violentos, eróticos ou de terror, programas policiais, reportagens sobre crimes, acidentes e semelhantes assim como participar de conversas dessa natureza. Não temos tranquilidade em nossas residências e ainda somos abordados em todos os semáforos espalhados pelas ruas da cidade e às vezes com ameaças de flanelinhas quando não dispomos de dinheiro para eles.

A justiça precisa se manifestar, visto que existem meliantes, criminosos, assaltantes e pessoas respondendo processos em liberdade em número bem significante, pois não existem presídios a altura para ressocializar tantos infratores. A religião mudou de aspecto e o “Modus Operandi” é outro. Trocaram a espiritualidade pela materialidade, visto que o número alarmante de igrejas nos leva a conclusão de que a casa que seria de Deus virou banco. A finalidade é só amealhar dinheiro. Numa rua pequena com menos de 500 metros conseguimos contar sete igrejas protestantes. A mídia não foge a regra. Hoje o profissional do rádio sofre para conseguir publicidades, pois as emissoras de rádio não empregam, e sim vendem ou alugam horário. Será que a Anatel já tomou conhecimento dessa irregularidade. Em consequência os programas perderam qualidade. A pornofonia, a pornografia e as expressões de baixo-calão fazem o rol das emissoras de rádio. Sendo o rádio uma concessão pública os permissionários estão abusando, pois o aluguel de horário só encherá o bolso deles e o profissional da mídia será um eterno sofredor.

A violência no futebol é outro aspecto negativo. Família não pode mais comparecer a praças esportivas, pois os vândalos tomaram de conta. A parafernália tem causado preocupações aos órgãos de segurança do estado. As “torcidas organizadas” contribuem para essa dolorosa situação. O patrimônio público e particular está sendo destruído. Os precatórios, a Previdência Privada do Estado que nos surrupiaram somam montante incalculável. Queríamos saber o direcionamento dessa receita fabulosa, pois os policiais militares não possuem plano de saúde, o hospital da PM, e o Centro odontólogo estão em estado de letargia. Além da queda coice. Um crime sem proporções foi a destruição da Academia de Polícia Militar (APM). Um patrimônio destruído para construção de um pavilhão de eventos. São tantas irregularidades que fazem parte do governo estadual e municipal que já estamos preocupados em perdemos a condição de sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. Como se vê, é de suma importância buscar uma postura saudável.

Até os pontos turísticos da cidade estão sofrendo com o descaso. Estão se desmanchando feito sonrisal. A humildade é uma virtude muito decantada, mas geralmente fazemos dela uma ideia bem distorcida. Precisamos mudar nosso posicionamento de acomodados e passar a fiscalizar as obras públicas e lutar pelo bem que é nosso. A maioria das pessoas acha que ser humilde é andar mal vestido, evitar locais elegantes ou suntuosos, falar com voz de pedinte, mas não é. Devemos frequentar qualquer lugar mesmo que seja somente para visitas, falar alto e em bom tom, mostrar a força que temos. Andar mal vestido e limpo não tira pedaço de ninguém. Se não gritarmos exigindo nossos direitos quem será por nós? Os políticos? Eles perderam a nossa confiança, mas não nos esqueçamos dos bons. Que o velho jargão popular de que o justo pague pelo pecador não vire rotina. Vamos nos aliar aos justos e aos bons para termos uma vida melhor, mais saudável e mais humana. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA AVESP
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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