E AÍ, CONFIRMA?



E AÍ, CONFIRMA?
Não, não é a mesma coisa não! Eles não vão prometer emprego, não vão asfaltar sua rua, não vão te contratar para sujar as ruas com panfletos, não vão pegar sua criança no colo, não vão nem querer ser educados apertando sua mão. Eles não vão falar em rede nacional, não dirão que o investimento prioritário é em educação, saúde e lazer!
Você está engano se acha que eles vão se atacar em público, não vai haver xingamentos, nem debates colorosos. Você acha que alguém vai trocar de partido, que será visto na esquerda aquele defensor ferrenho da direita? Nada isto! Isto não vai acontecer!
Vai dar tudo certo e seu telefone não vai tocar para você ser mesário, você terá todo o seu dia a toa, porque não fará aquele sol de rachar para você ir à praia!
Vai ser um dia como outro qualquer, um dia normal, ruas limpas e com pessoas tranqüilas indo às urnas!
Bom não é? Pena que este dia acontece no chamado “mundo de Bob”, pois ainda estamos no Brasil e ainda há conforme denominado por seus próprios colegas de profissão, os “bandidos”, canalhas e outros nomes carinhosos que eles gostam de se chamar!
As eleições são coisa seria, ou pelo menos deveria, o problema é que existem ruas de barro demais, ternos demais, meias demais, cuecas de mais, se minha praça já tivesse um campinho pronto, facilitaria o trabalho deles, se a galera lá da rua não precisasse panfletar e aquele boa pinta não topasse ser cabo eleitoral ou assessor, a vida dos políticos teriam mais paz para trabalhar!
Eu trabalho bastante, aliás, muita gente trabalha bastante, assim como os políticos, a diferença entre nós e eles é apenas no dia 5 ou 10 de cada mês. Nesta hora agente fica tão diferente deles, pior e não ter uma mesada para ajudar!
O ser humano não nasce ruim, mesmo que ele decida ser político, ele não nasceu ruim, até porque a política é muito boa, quando ela basea-se na segociação, na ajuda mútua, na discussão e debate sadios. Problema é quando entra a politicagem, ou para ficar mais claro, quando entra isto que vemos aí, pois um pouquinho de cultura do eu primeiro, apimentada com o se dar bem, servida no prato da memória curta, desce pela goela de qualquer Brasileiro!
Nós criticamos os políticos como se fossem jogadores que perdem pênaltis em final de copa, porém quatro anos se passam e lá estamos nós torcendo calorosamente pelo mesmo jogador, elegemos o mesmo cara que outro dia levou toda a grana de nossos pais que eles, com muito esforço, guardaram no banco e o que dizer de mais de 70% de nossos políticos atuais, que outrora estavam lutando contra o governo? Homens que eram a favor da ditadura, homens que uma vez fora do poder, eram verdadeiros rebeldes, quando no poder se rebela contra o povo, deixando-o a mercê da própria sorte, homens que um dia, de tantos problemas com o governo e a justiça, foram capazes de fugir do país vestidos de mulher!
Mas como somos o país do agora e não do futuro, é normal nossas crianças não passarem da incubadora, quando muito, s espaçam, terminam na rua, em um semáforo qualquer, sendo até beneficiada por políticos maravilhosos que constroem viadutos, verdadeiras casas futuristas, pois lá mora o futuro do país!
Um país sem passado é um país sem futuro, dizia certa vez um político aos quatro ventos e bem que poderíamos analisar nosso passado, para decidir o que fazer do futuro, porque se falta grana, nossa grana hoje, deveríamos pedir para rever as contas da construção de Brasília, por exemplo. Não dá párea construir casas para todo mundo, mas bem que aquele castelo do deputado caberia bastante gente.
Vota Brasil, vota sim, mas em quem? Porque se votar no Toninho da padaria, corro o risco de não ter, mas pão quente, perder o vizinho, que vai morar numa casa chique e ainda pagar mais caro pelo pão frio que ele nunca mais vai vistoriar já se voto no grande amigo, “companheiro” e experiente político, acabo por enviar nosso dinheiro sofrido, para contas exteriores, paraísos fiscais e ilhas.
Está quase na hora, falta bem pouco para a vida ser bem diferente do que citei no início deste texto, nesta hora, o que devemos analisar não é o que temos no bolso, pois se medirmos nosso voto pelo que temos no bolso, ele vai sair bem barato, devemos mesmo é fazer aquele botão verde valer a pena, pense no que você passa dia a dia, no que vemos nos últimos anos, mergulhe fundo no rio de lama que escorre todo o dia são congresso nacional e depois de uma profunda analise, se restar alguém que não pôs os pés a margem dele, você sobe, entra naquele biombo e com toda certeza e segurança, confirma!



POR LUCIANO PIERRE
Autor: LUCIANO PIERRE


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