ATENÇÃO PARA O QUE SE PASSARÁ NA COPA DO MUNDO DA ÁFRICA!...



Quero sinceramente chamar a atenção para você que está nesse momento lendo isso!

Nesta Copa acontecerá um dos maiores exemplos de Gestão de pessoas de todos os tempos.


É claro que vamos torcer, e muito, para que somente diante do apito final do Juiz, na decisão da Copa, saibamos se a tão polêmica e incisivamente chamada de “teimosia” do Dunga, vai nos dar ou não o prazer de comemorarmos o hexacampeonato.


Mas sou categórico em afirmar que estamos também à espera de algo que irá, apesar de muitos já terem essa certeza, no mínimo servir de referência, mas acredito que na maioria dos casos, como modelo irrevogável para profissionais de gestão e liderança dos quatro cantos do mundo.


Se o famigerado técnico da Seleção brasileira estiver certo, a sua inalterável posição em relação à coerência baseada no comprometimento dos seus jogadores no decorrer dos jogos preparatórios irá sem sombra de dúvidas provar que mais vale uma equipe eficiente, mas não tão eficaz, que uma teoricamente aclamada como ideal ou mesmo perfeita.


Aí é que está, todos nós, com raríssimas exceções, gostaríamos de ver a nossa Seleção brasileira com no mínimo 3 ou 4 jogadores – eu disse no mínimo – contrários aos que foram convocados, considerados, pelas ultimas atuações em suas respectivas equipes profissionais, como melhores opções.

Mas ao mesmo tempo somos parcialmente calados pelos grandes resultados alcançados nos últimos anos, apesar do risco de caírem no esquecimento se a famosa Taça não for conquistada.


Quanto mais se falarmos daquela Copa de 1982, onde a Seleção brasileira era considerada, teoricamente, a melhor de todos os tempos pela sua impecável formação. Mas que infelizmente não era nada imbatível, como se pensava inicialmente, sendo simplesmente desclassificada pela Seleção italiana, que comparada com nossos craques, era enganosamente considerada “inferior”.

Diante disso foi que constatamos que o futebol, mesmo com toda sua lógica teórica, não é uma ciência exata.
Agora depois de 6 Copas do Mundo voltamos para o mesmo dilema, só que desta vez vivendo o inverso.


E olha só que contraditório!

Apesar de estarmos totalmente insatisfeitos com a escalação, torcemos para que o técnico esteja certo, pois simplesmente seremos hexa! Ou tem alguém aí torcendo contra só para ter o gostinho de vê-lo ser “apedrejado”?

Só que se ele estiver certo, não só levantaremos a Taça, como será definitivamente incontestável que uma equipe vencedora se faz muito mais por seu comprometimento, entrosamento, união e coerência; do que seus talentos individuais.


E quando digo coerência, vamos considerar dois tipos:

A interna e a externa.

A interna é a coerência do Dunga, com suas regras e o acordo entre seus comandados, onde podemos afirmar ser uma visão compreendida apenas internamente por eles.

Já a externa é a nossa visão de fora, onde nossas convicções estão tão somente no que está fora da equipe, tornando incompreensivo aquilo vivido e defendido pelo grupo em questão.


Agora vou indagar algo que considero ser de extrema relevância...


Dê uma olhadinha na Seleção Argentina!

Isso é realmente um “prato cheio”

Como se já não fosse suficiente o dilema com nossa Seleção, o famoso “Dieguito” Armando Maradona diz que seus jogadores serão “regados” de churrasco, vinho e sexo.

Apesar do médico da Seleção Donato Villani apoiar dizendo que tudo deve ser feito com muita moderação, é sabido também que em um campeonato extremamente competitivo como este é recomendado por sabedoria e experiência, concentração máxima, de forma que os jogadores estejam totalmente voltados para os poucos, mas decisivos jogos de que irão participar. E é exatamente por se tratar de um campeonato curto, que pode ser decidido em apenas um lance, em poucos segundos.



E não vamos precisar ir muito longe para encontrar alguns exemplos.

A nossa própria Seleção brasileira em 1998 deixou de conquistar o penta porque tragicamente apresentou no ultimo jogo um futebol fraco e frágil. Alguns atletas, para não dizer todos, culparam uma preocupação coletiva em torno do Atacante Ronaldo como responsável por suas atuações de baixíssimas proporções.

Mas recentemente em 2006, testemunhamos nossa badaladíssima Seleção ser desclassificada de forma medíocre. Até porque ainda são “frescos” em nossa memória, os assédios constantemente presentes sem limites desde que a equipe deu início a concentração, sem falar em seus treinos que mais pareciam momentos “recreativos”.


Então querido leitor, pense nisso...
Estaremos ou não diante de um acontecimento que embora possa empolgar e representar seja qual for a classe social, em seus desejos mais afincos de competição e lazer, mas também nos remete para acontecimentos profissionais e sociais onde é indispensável, comando, persistência, comprometimento e porque não coerência, já que esse tem sido um dos principais dilemas da humanidade.


Ah, mas que tal discutirmos isso só depois da Copa hem?

Boa diversão a todos.

Pelo jeito esse papo vai longe...

Antonio de J. Flores

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Autor: Antonio de J. Flores


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