GUERRA SANTA



GUERRA SANTA

Já ouvimos demasiadas vezes que o confronto entre Israel e Palestino é uma “Guerra Santa”. Não aceitamos essa conotação, visto que Jesus Cristo o Salvador da humanidade, nascido na Palestina sempre pregou o amor e o perdão. O clã de Abrão que transformou o Espírito de Jeová, em Deus de Israel, mostra a sua sagacidade nas entrelinhas do AT (Antigo Testamento). Que Deus seria esse para acatar tanta crueldade e barbaridade das forças de Israel contra os palestinos? O ponto principal dessa guerra não tem nada de santidade e sim o interesse de Israel pelo território palestino. As questões políticas se desenrolam e não chegam a um denominador comum. É triste e lamentável conviver com tanta violência nas paragens onde Jesus passou a sua vida aqui no orbe terrestre. A ONU (A Organização das Nações Unidas) e os países mais evoluídos não conseguem um pacto de paz entre os dois países. “Ativista diz que barco irlandês desacelera para evitar encontro com tropas à noite. O barco de bandeira irlandesa Rachel Corrie, que tentará furar o bloqueio de Israel e entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, está a cerca de 240 quilômetros da costa do território palestino e reduziu sua velocidade para evitar chegar à noite à zona de exclusão marítima determinada por Israel, informou à BBC uma porta-voz do movimento Free Gaza, que organiza a viagem.

Segundo Greta Berlin, a tripulação quer evitar que o encontro com militares israelenses em alto-mar ocorra à noite, como aconteceu com a frota atacada pelo Exército israelense na segunda-feira. "O mais provável é que o barco chegue (à zona de exclusão) na manhã de sábado", disse Berlin. Israel está dificultando a ajuda de outros países a Palestina. O navio irlandês leva mantimentos para os palestinos que estão sofrendo com as consequências dos violentos bombardeios. Segundo informes oficiais a situação se agrava dia a dia e aqui relatamos o que se passa no momento no “Teatro de Operações”, entre Israel e Palestina. Pelo menos nove pessoas foram mortas na ação militar israelense, que teve o navio turco Mavi Marmara como principal alvo. O Rachel Corrie fazia parte da frota, mas acabou ficando para trás por causa de problemas mecânicos. A rádio do Exército de Israel chegou a afirmar, na manhã desta sexta-feira, que o barco teria dado meia volta e retornado à Irlanda, mas a informação foi desmentida pelo Free Gaza.

"Há informações circulando em alguns órgãos da imprensa de que o Rachel Corrie teria voltado por problemas em dois barcos de apoio. “Não há nenhum barco seguindo viagem com o Rachel Corrie e nosso integrante citado nas reportagens nunca disse que o barco tinha voltado”, esclareceu Greta Berlin. Israel, no entanto, já avisou que não vai permitir a chegada do barco e insiste que ele seja desviado para um porto israelense ou para o Egito, onde a carga poderia ser inspecionada antes de seguir para o território palestino por terra. Israel alega temer que a carga - que inclui cimento, cadeiras de roda, equipamentos médicos, giz de cera e cadernos - também seja usada para fins militares pelo grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza. No porto da Cidade de Gaza, prepara-se uma festa para os passageiros do barco. Um dos 11 passageiros do Rachel Corrie é a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz (1976) Mairead Corrigan Maguire.

Na ação militar muito se fala, mas às vezes pode haver “choque de informações” Na última segunda-feira, pelo menos nove pessoas morreram - oito turcos e um americano - em uma ação militar israelense de abordagem à frota de envio de ajuda para Gaza. Há informações de que o americano - que também tinha nacionalidade turca - morreu com vários tiros disparados de perto. Centenas de ativistas foram presos e deportados de Israel desde então. O incidente provocou uma onda de críticas internacionais, e o Conselho de Segurança da ONU emitiu declaração pedindo que o caso seja investigado imediatamente, de forma "imparcial, crível e transparente". O autor de romances policiais suecos Henning Mankell, um dos escritores mais famosos do país, estava entre os passageiros de um dos barcos da frota atacada. Ele viu, à distância, o assalto ao navio Mavi Marmara, que liderava a frota.

Em entrevista coletiva em Berlim, depois de ser deportado de Israel, o escritor defendeu que sejam adotas sanções contra o Estado de Israel, nos moldes das sanções adotadas contra a África do Sul durante o regime do ‘apartheid’. Segundo Mankell, Israel saiu "para cometer assassinato". "Eu não entendi porque eles usaram tanta força", disse, afirmando que os passageiros foram tratados com extrema agressividade. Outros ativistas a bordo do Mavi Marmara - entre eles a cineasta brasileira Iara Lee - também relataram cenas de violência por parte dos soldados. Na quinta-feira à noite, em entrevista à rede de TV americana CNN, o presidente Barack Obama disse que a morte dos ativistas foi "trágica", mas afirmou que o incidente pode ter efeitos positivos sobre o processo de paz na região. Desde a ação militar, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu vem sofrendo pressão para suspender o bloqueio terrestre e marítimo a Gaza, imposto em 2007 quando o Hamas assumiu o controle do território.


Segundo o canal 1 da TV israelense, Netanyahu teria dito na quinta-feira ao ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair que estaria disposto a flexibilizar o bloqueio marítimo a Gaza, caso fosse instaurada uma comissão internacional para inspecionar a carga dos navios. Blair é um dos representantes do Quarteto, grupo que negocia a paz no Oriente Médio - formado por EUA, Rússia, União Europeia e ONU. A embarcação de bandeira irlandesa aguardada no território foi batizada de Rachel Corrie em homenagem à ativista americana de mesmo nome morta em Gaza em 2003, quando tentava impedir que uma escavadeira demolisse uma casa palestina. Os organizadores da missão instalaram câmeras de segurança e equipamentos de gravação para registrar todas as ações a bordo, para garantir a segurança dos passageiros civis e precisão de informações no caso de um futuro inquérito sobre a missão. Estas informações são da BBC-Brasil. Sobre o Grupo Terrorista Hamas o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirma que o Hamas não é um grupo terrorista e equiparou o ataque aos navios israelenses de ajuda humanitária com a ação de piratas somalis. Em discurso na cidade conservadora de Konya, no centro de Anatólia, retransmitido pelas televisões locais, Erdogan leu em hebraico da Torá no qual diz “Não Matarás”.

Além disso, defendei=u o movimento islâmico Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel e Estados Unidos. As notícias que se tem apesar de Erdogan defender o Hamas é que existe perseguição sobre os líderes desse movimento. “Maher Uda, 47 anos, um dos fundadores do braço armado do Hamas na Cisjordânia, foi capturado na região de Ramallah, no norte da Cisjordânia, durante a madrugada de hoje, revelou a mesma fonte. "Era procurado desde o fim dos anos noventa pela sua implicação numa série de atentados suicidas em Israel que provocaram 70 mortos" indicou um porta-voz militar. Defendo explicar que Hamas e Al Qaeda são duas organizações totalmente diferentes. "O Hamas não é uma organização terrorista", afirmou Erdogan, que assegurou que o movimento não está relacionado com a Al Qaeda.

O primeiro-ministro turco ressaltou ainda que o Hamas chegou ao poder após vencer eleições democráticas. Também negou qualquer semelhança entre o Hamas e o grupo armado curdo PKK, considerado terrorista na Turquia, na União Europeia (UE) e nos EUA. Segundo ele, enquanto os militantes do PKK são turcos, os do Hamas são "resistentes que lutam para defender sua terra". Adensa-se o mistério à volta do assassinato de Mahmoud Al-Mabhouh. O chefe operacional do Hamas foi assassinado no Dubai, em Janeiro. Depois de um vídeo, onde se veem os alegados suspeitos, agora foi a vez de serem publicadas fotografias.

Mas a maioria das pessoas alegadamente implicadas garante não ter nada a ver com o caso. Ter-se-á tratado de um roubo de identidade, dizem. Paris, Londres ou Dublin já confirmaram que os passaportes em causa foram falsificados. Suspeita-se cada vez da implicação de Israel. Gad Shimron, antigo agente da Mossad, diz não ter a “certeza que tenha sido uma operação puramente israelita.” E acrescenta: “Não vou ficar surpreendido se, dentro de 20 ou 30 anos, quando os arquivos forem abertos, se ficar, a saber, que esta operação foi internacional, talvez mesmo com o apoio dos serviços secretos de certos países ocidentais.” Para já, Israel não fez qualquer comentários às acusações que pesam sobre si. Mahmoud AL-Mabhouh, chefe operacional do Hamas, foi assassinado no Dubai, no passado dia 20 de Janeiro. É um disse me disse que deixa as autoridades políticas do mundo meio atordoadas, enquanto isso, os ataques acontecem de lado a lado, as mortes são inúmeras e a carnificina já virou rotina nos dois países. As informações aqui inseridas são de sites que falam da guerra entre eles: “(http://pt.euronews.net/2010/02/17), (RTP). Vamos pedir as autoridades mundiais mais ação para acabar com as inúmeras mortes que acontecem inclusive crianças, adolescentes e idosos são vítimas dessa guerra sem fim. Pense nisso.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE-DA AVESP- DA UBT
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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