O processo de ensino profissional e a elaboração do curriculum



O processo de ensino no Brasil baseia-se no conceito de avaliação por pontuação avaliativa, onde o aluno não é avaliado pelo seu nível de conhecimento, mas sim por sua pontuação em avaliação. Muito já se foi discutido a respeito deste tipo de avaliação e podemos apontar diversos pontos, tantos positivos com negativos, contudo, o que dizer de um aluno que se prepara mas não se encontra bem no exato momento da avaliação ou aquele que em um ato de sorte sabia somente as questões de sua avaliação.
Enfim, este não é o foco deste artigo, que tem por objetivo o foco na continuidade do processo de aprendizagem e a orientação para um bom curriculum.
Após cumprir todas as etapas do ensino fundamental e ensino médio, o pós-médio, com os cursos profissionalizantes é a próxima etapa do aluno. Este aluno, hoje um adulto, já se encontra então preparado para o exercício profissional em seu ramo de atividade ou área de atuação.
Antes tudo isso, é preciso conquistar, hoje poderíamos usar o termo “garimpar” um emprego, como este cidadão se apresentará ao mercado de trabalho devemos nos perguntar, qual a sua bagagem sociocultural, profissional ou até mesmo intelectual? Como pode um aluno recém formado do ensino médio, sem experiência profissional conquistar uma vaga no mercado de trabalho?
Talvez a resposta a esta pergunta esteja no próprio aluno que precisa desde cedo ter um foco, uma visão de seu futuro, uma visão empreendedora, talvez nem tanto empreendedora a ponto de prover uma empresa, mas o necessário suficiente apenas para fazer de si um bom profissional, habilitado e qualificado ao mercado de trabalho, que seja este um profissional desejado e disputado no mercado competitivo de hoje.
O caminho para isso são os cursos paralelos, chamados de cursos profissionalizantes, estes cursos devem ser tomados como essenciais ainda no processo de formação fundamental, pois, após sua formação subtende-se que o aluno, hoje um profissional, já esta preparado para o mercado de trabalho, não havendo mais tempo para a realização de tais cursos e treinamentos.
Muitos destes alunos não entendem esta necessidade ou não tiveram esta orientação e quando chega a hora de “garimpar” um emprego, se perguntam: “O que colocar no curriculum?”. Como Analista de Sistemas defendo os cursos de informática básica, mas não posso deixar de mencionar na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), os cursos de idiomas, cursos diversificados como técnicas de redação, secretariado, almoxarife e tantos outros. O mercado de trabalho absorve a mão de obra, mas somente a mão de obra qualificada. Pense nisso.
Autor: Fernando Henriques Mafra


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