Cansado, irritado e pessimista com o trabalho? Conheça a Sindrome de Bournout



Na correria das empresas, dos escritórios e em outros ambientes de trabalho muitas pessoas sentem um grande desgaste físico e emocional. Algumas vezes este desgaste pode ser temporário, ou o fator estressante não é necessariamente o trabalho: são as brigas em família, a falta de dinheiro, problemas com filhos entre outros e que acabam refletindo no trabalho.
No entanto, em alguns casos o próprio trabalho é o principal fator estressante. O trabalho em excesso, as más condições, as más relações com os outros profissionais da área ou a falta de reconhecimento podem levar ao desgaste físico e/ou emocional. Algumas pessoas conseguem diminuir estes desgastes praticando algum esporte, se incluindo em um grupo social ou fazendo alguma outra coisa ao qual descarrega os sentimentos ruins de um dia de trabalho.
Porém, nem sempre é tão fácil, afinal o trabalho ocupa a maior parte do dia. E o convívio neste ambiente desgastante pode acabar causando alguns sintomas em algumas pessoas tais como: cansaço ou esgotamento emocional, despersonalização (exemplos: atitudes cínicas frente às pessoas ao qual trabalho, excessivo distanciamento dos colegas de trabalhos e clientes, tentativas de culpar os outros pela própria frustração) e reduzida realização pessoal (afinal diminuindo a confiança e o auto-conceito, a pessoas não consegue alcançar seus objetivos).
Surge então em alguns trabalhadores a Síndrome de Burnout, ao qual emerge em resposta de um excessivo e prolongado nível de tensão que produz a fadiga no trabalho, irritabilidade e sentimento de estar exausto. A fadiga no trabalho não está apenas relacionada ao trabalho físico, mas também ao desgaste emocional em resolver problemas diariamente, lidar com ambientes desagradáveis e cobranças constantes, enfim.
O autor e psicólogo Maslach cita, que o principal sintoma da Síndrome de Burnout seria a fadiga ou esgotamento emocional, acompanhada de um sentimento de incompetência profissional e insatisfação no emprego, alem de problemas de concentração, irritabilidade e negativismo. O principal indicador (ou seja, o que pode alertar a síndrome) seria o estado emocional por um período de vários meses, observado por distintas pessoas como colegas, supervisores e outros.
Ou seja, a Síndrome de Burnout ocorre quando tais sintomas como desânimo, irritabilidade entre outros acima citados, são constantes na vida do trabalhador por um período de tempo considerável, e quando a mudança no comportamento do mesmo é tão representativa que as pessoas aos quais se relacionam com o trabalhador, conseguem notar a diferença nos estados de humor e de comportamento.
Um fator importante é que poucas pessoas se dão conta da própria mudança, isso acontece, porque ela vai ocorrendo de forma gradativa e podem achar que estão mudadas, que é só uma fase, ou que é um caminho sem volta. Apesar da Síndrome de Burnout estar relacionada apenas ao trabalho, as conseqüências vão além do não reconhecimento e falta de incentivo no mesmo, ela pode repercutir na vida pessoal. Afinal o desânimo, a falta de reconhecimento no trabalho bem como a diminuição e rendimento deste e as atitudes negativas e pessimistas ao trabalho acabam por influenciar na vida pessoal e social do trabalhador.
No entanto quando a Síndrome de Burnout é diagnosticada (o que deve ser feito por um profissional) existem formas de trabalhá-la e de ao mesmo ser amenizada. O trabalhador pode voltar a trabalhar novamente com prazer e espontaneidade, pode voltar ao convívio social no trabalho, pode fornecer rendimento e voltar a alcançar o reconhecimento que todo profissional almeja.
Autor: Claudia Goellner Signoretti


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