luta dos negros contra brancos para ter direito civil



Conflitos raciais


A história da luta dos negros pelos seus direitos civis marca a própria formação social, política e cultural dos EUA. Milhões de negros vindos da África para trabalhar nas plantações de algodão acabaram sendo à base da estrutura econômica no Sul dos EUA, transformando toda sociedade em séculos.
Desde a guerra civil até a luta por suas liberdades democráticas, o negro norte-americano sempre esteve à frente das mobilizações e qualificam o caráter revolucionário das lutas políticas nos EUA.
No entanto, a luta do negro contra o racismo e a discriminação não deve ser analisada apenas do ponto de vista acadêmico ou como um episódio na história do País, mas deve ser acima de tudo vista como parte da evolução da luta e da consciência revolucionaria da classe operária.
A situação dos negros nos EUA continua sendo marcada pela opressão e pela exploração. As conquistas democráticas mais elementares em qualquer sociedade capitalista foram resultadas de uma ampla mobilização revolucionária contra o Estado. Essa luta política marca a posição do negro como um elemento ativo na formação política, econômica e cultural da maior potência imperialista que o mundo conheceu até hoje. O que se pretende aqui é a introdução de uma breve análise e o resgate histórico da luta dos negros nos EUA e suas conseqüências hoje.

Apesar da Constituição de 1776 afirmarmos que “todos os homens são iguais”, os EUA bem antes da guerra de secessão já era o maior país escravagista das Américas. Para o Estado, a legislação seguia conforme estipulava a Constituição, pois os negros não eram considerados cidadãos de direito. Somente com o fim da guerra que a população negra foi considerada cidadã. No entanto, não havia leis antidiscriminatórias, portanto, a lei ficou só no papel, pois na realidade os negros pioraram sua situação, ficando totalmente à margem da sociedade e marginalizados.
Como parte de uma demagogia burguesa, representantes nortistas que derrotaram os sulistas elegeram alguns negros dentro do governo da ex-Confederação. Com o fim da guerra, várias organizações racistas foram formadas, como os Cavaleiros da Camélia Branca e a Ku Klaus Klan. A missão destes grupos era impedir através do terror e da força violenta o direito dos negros de possuírem terras e de votar. Muitos negros foram linchados, estuprados e enforcados, gerando uma série de distúrbios nos estados sulistas. Começava então a surgir à necessidade dos negros se organizarem contra esta violência.
Mesmo com a derrota dos confederados, os estados sulistas continuaram com suas leis segregacionista.

As chamadas leis Jim Crowe, por exemplo, proibiam negros de usarem os mesmos locais públicos, como escolas, ônibus e trens. Estas leis seriam abolidas somente em 1964, com o Ato dos Direitos Civis.
Vítimas de inúmeros atentados, os negros passaram a se organizar nas comunidades religiosas e em organizações políticas de esquerda.
Autor: ricardo teixera


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