Sobre Informação



A palavra que define com propriedade o futuro e suas expectativas é a informação. Com a globalização e com dispositivos tecnológicos cada vez mais potentes nas transmissões de dados, vemos um mundo repleto de informações e sem nenhum critério na forma de usá-las e repassá-las.
Potências mundiais moldam fatos adaptando suas interpretações de maneiras tendenciosas e com a instantaneidade dos dias atuais perdemos nossa capacidade contemplativa. Somos campos férteis para qualquer tipo de apelo ideológico, o pensar como ferramenta de análise crítica tornou-se algo estático, levado por correntes contrárias ao dinamismo de nossos cotidianos, respondemos instintivamente a estímulos oferecidos por qualquer tipo de fonte.
A qualidade e o alvo da informação nos mostram a precariedade de como tratamos o legado dos nossos dias, produzimos cada vez mais informações, entretanto, digerimos cada vez menos. A alienação, companheira cotidiana, entorpece nosso espírito crítico e questões são deixadas de lado, ou até mesmo não são vistas como algo a ser discutido.
O senso comum diz: “que conhecimento é poder”, porém ao observamos nossa sociedade constatamos que o poder está na forma que utilizamos o conhecimento, e como tratamos sua transmissão.
O desenvolvimento individual ou coletivo dos componentes dos grupos sociais está ligado diretamente como essa sociedade se relaciona com as informações, principalmente as que dizem respeito aos ambientes que interagem. Nas histórias de conquistas territoriais, podemos ver indivíduos utilizando informações sobre o ambiente (relação entre temperatura e estações do ano, por exemplo) para uma adaptação que possibilitasse alcançar suas metas. Essa adaptação, na maioria dos casos, era lenta, pois o emprego de tais informações era feito de forma experimental beirando a casualidade. Se no passado a dificuldade estava em captar as informações, hoje temos dificuldade em utilizar o excesso da mesma de forma útil e simples.
Aprendemos arquivar um número colossal de informações, porém falhamos em encontrar sua utilidade. Talvez essa busca nos leve a um novo entendimento sobre o dinamismo dos nossos dias que contrasta violentamente com a estagnação do excesso de informação que geramos em um ritmo frenético.
Autor: Willi Chrysostomo da Fonseca


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