O Risco Nuclear



Depois de tanto destruir a natureza, hoje o homem fica preocupado com que conseqüências podem trazer. O risco nuclear, por sua vez, foi empurrado para a borda do sistema dos Estados-Nação. Durante décadas o pensamento estratégico ocupou-se em “pensar o impensável”: como sobreviver, e se possível, vencer num conflito termonuclear total. Superada tal condição imediata, com a aceitação tácita e diplomática das grandes potencias atômicas da negociação e do compromisso cooperante, o risco atômico tornou-se marginal.
Segundo o presidente dos EUA, pediu na abertura das plenárias da Cúpula sobre Segurança Nuclear, em Washington, que os paises do mundo atuem em conjunto para evitar que material nuclear caia nas mãos de grupos extremistas.
Trata-se, no momento, de controlar dois desenvolvimentos da possibilidade de uso atômico (e do químico-biológico) enquanto armas. De um lado, a posse e tais armas pelo Estado-rede, que por suas características próprias na é suscetível à dissuasão. De outro lado, impedir o acesso de Estados-párias a tal possibilidade, limitando o clube dos possuidores de armas que destroem, em massa a um numero restrito de Estados convertidos à lógica da responsabilidade.
Diante de representantes de 47 países, o líder americano disse que “redes terroristas, como Al-Qaeda” já tentou adquirir o material para uma arma nuclear, e caso algum dia consigam, certamente irão usar esse material. “Caso eles o façam, seria uma catástrofe para o mundo”. Obama disse que o risco de ataques nucleares aumentou após o fim da Guerra Fria, e que é preciso uma “nova mentalidade” das nações para enfrentar o problema. “Duas décadas depois do fim da Guerra Fria, enfrentamos uma cruel ironia História – o risco de um confronto nuclear entre nações foi reduzido, mas o risco de ataques nucleares aumentou”, disse Obama. Ele também anunciou que a próxima cúpula será realizada na Coréia do Sul.
Devemos, assim, pensar as condições de conflito e crise da Nova Ordem Mundial a partir das premissas teóricas acima expostas, abrindo caminho para a análise dos mais importantes dossiês críticos atuais e cujo desenrolar será à base das relações internacionais em 2010.
Autor: Jéssica da Cruz Seno


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